Sábado de Carnaval, primeiro dia de passeio no PETAR.
O café da manhã na pousada é servido bem cedo, por volta de 6h45min. Isto porque as agências costumam marcar o início dos passeios para às 8h. E dependendo de onde se está hospedado, pode levar de trinta a quarenta minutos até chegar à agência.
O café oferecido pela pousada tem o essencial: pão, presunto e muçarela, queijo branco, bolo, leite, café e suco. Nas diárias também está incluso o jantar e um lanche de trilha para levarmos no passeio, contendo uma maçã, dois lanches de pão de forma, uma barra de cereal, um biscoito salgado, um suco e algumas balinhas.
É importante checar com sua pousada essa questão do lanche de trilha, pois no PETAR não há nenhum estabelecimento para comprar comida.
Com nossas mochilas arrumadas e com nossos lanches de trilha, seguimos para a agência Eco Cave. Chegamos lá num horário bom, faltando quinze minutos para às oito horas. Quem nos recebeu foi o Sergio. Foi com ele que nós trocamos todos os e-mails.
IMPORTANTE: Não se esqueça de levar pilhas para a lanterna dos capacetes. São três pilhas AA por pessoa. E atenção à sua vestimenta: nas cavernas também não é permitido entrar de chinelos, sandálias, descalço, usando shorts ou bermudas e nem camisetas sem manga. O calçado deve ter um solado aderente.
Os guias saem com grupos de oito pessoas, nem mais nem menos. É a quantidade permitida para a entrada nas cavernas a cada ciclo de tempo. As próprias agências montam os grupos.
Com todos do nosso grupo presentes, seguimos para o Núcleo Santana, local de exploração do dia. A entrada no PETAR – Núcleo Santana custa R$ 12,00 por pessoa (estudante paga meia-entrada) mais uma taxa de R$ 6,00 por carro.
Chegamos à portaria do Parque por volta de 8h10min, e quando estacionamos já havia alguns carros parados. Isso significa que alguns grupos já estavam a nossa frente para fazer os passeios. Como a entrada nas cavernas é controlada, teríamos que esperar a nossa vez, que por fim ficou para as 9h30min.
Aproveitamos o tempo ocioso para conhecer o Núcleo, fazer algumas fotos, andar pra lá e pra cá, esperar.
Para a galera preocupada com sanitários: tem um antes da portaria de entrada, outro perto do quiosque dos guias, mais um no começo da trilha para a Cachoeira das Andorinhas e um no caminho para as Piscinas Naturais.
A Caverna Santana
Quando chegou a nossa vez, não caminhamos nem cinco minutos e já estávamos na entrada da Caverna Santana, a maior do núcleo.
Esta caverna é bem estrutura de forma que crianças também podem fazer a exploração. Em vários trechos foram construídas passarelas de pedras e pontes de madeira para facilitar a caminhada por dentro dela.
Um rio ainda passa dentro da Caverna Santana, mas não é permitido entrar nele.
Nem é preciso dizer que o lugar é fantástico. Milhões de anos foram necessários para que a água esculpisse cada estalactite (no teto) e estalagmite (no solo) que encontramos pelo caminho. Podemos encontrar centenas de milhares de esculturas ali dentro, cada uma com sua particularidade. Algumas bastante parecidas umas com as outras, mas nunca idênticas.
E cada visitante com sua criatividade, enxerga nas formações coisas diferentes. Tem gavião bebendo água, cabeça de cavalo, asa de anjo, peru de natal e por aí vai.
As cavernas são formadas por vários salões, e cada salão recebe um nome baseado em alguma rocha característica do local. O Salão do Natal é onde está a rocha que se parece com um peru.
Os mais esfomeados até enxergam tiras de bacon dentro das cavernas.
A coloração das rochas calcárias varia baseada em diversos fatores dentro da caverna. Em alguns lugares elas são até mais brilhantes, repletas de cristais.
Se o seu guia perguntar se é possível tirar som de pedra, pode responder que sim, com certeza!
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Tem rocha ali que fica quase transparente.
A exploração dentro da caverna levou em torno de duas horas, e dali seguimos para a Piscina Natural do Rio Betari, local de parada para nosso lanche.
No próximo post mostraremos a Caverna do Morro Preto, também no Núcleo Santana do PETAR, visitada depois da pausa para o lanche.
visitei esta caverna em 1980 e pelo que estou vendo nas fotos tem muita coisa deteriorada.
tenho foto da segunda imagem acima do áudio “tirando som da pedra” que estava com todos os bicos da formação original que me parecem ter sido cortada
nesta época a caverna tinha acesso restrito e controlado pela USP e portanto sem benfeitorias de acesso.
Na pata do elefante por exemplo se podia tirar foto sob ela como se a estivesse segurando
Achei a viagem ao petar um completo cocozao.
Isso porque sou gordo e não passei pelas estalaguinites
Prefiro ficar em casa do que ir pra essa merda de lugar com péssimos estrututores
Olá Gordox124.
Obrigado pela visita ao blog.
Uma pena você não ter gostado do PETAR. Espero que esse fato não impeça você de procurar novos destinos de ecoturismo.
Boa tarde, a viagem ao PETAR é incrível, felizmente as cavernas não podem sofrer tanta intervenção humana e adaptar aos diferentes biótipos. E mesmo no plano de manejo não há projetos de mais adaptações, além das já realizadas. Sou alta já tive um pouco dificuldade. Tenta visitar a Caverna do Diabo ela é toda estruturada.
Olá Daniele.
Obrigado pela visita ao blog e pelo comentário.
Parabéns pelo post!
Também estou escrevendo sobre… Também tenho um blog…
Infelizmente quando da minha visita a Caverna Santana estava inundada e não consegui visitá-la, mas fui em outras…
Achei incrível o PETAR! Um Grande Abraço a todos!!!!!!!!!