Socorro/SP – Primeira viagem de 2014

A Cidade Aventura no interior de SP.

17/01/2014 – Eba! Nossa primeira viagem de 2014. Como presente de aniversário de 10 anos de nossa sobrinha, levamo-la para passear conosco. Preparamos um roteiro bem legal: diversas aventuras no Parque dos Sonhos, na cidade de Socorro/SP, nos dias 18 e 19 de janeiro.

A Estância de Socorro integra o Circuito das Águas Paulista (formado também pelas cidades de Águas de Lindoia, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Lindoia, Monte Alegre do Sul, Pedreira e Serra Negra) e o Circuito das Malhas. Também conhecida como Cidade Aventura, pois são muitos os operadores turísticos que oferecem esportes radicais como rafting, rapel, tirolesas, voo livre entre outros. Uma das primeiras cidades a receber o selo Aventura Segura, os operadores já oferecem passeios para portadores de necessidades especiais e melhor idade (turismo acessível). Ninguém vai ficar de fora!

Chegamos em Socorro na noite do dia 17/01, por volta das 22h30min. Ficamos hospedados no Grande Hotel Vergani, mesmo hotel em que ficamos no Carnaval de 2010. É um dos melhores preços e fica bem no centro da cidade.

No sábado, fomos para o café da manhã por volta das 8h (o café é servido de 7h às 11h aos finais de semana e feriados – até as 9h de segunda a sexta). Logo depois arrumamos nossa mochila e partimos para o Parque dos Sonhos, no Corredor Turístico do Rio do Peixe, onde fica a maior parte dos atrativos de aventura da cidade.

O Parque dos Sonhos dista 15km do centro da cidade, metade do caminho em estrada de terra acessível. Você pode optar por ficar hospedado nos chalés do Parque, entrar como visitante ou comprar o Day Use. Maiores detalhes no site oficial do Parque.

http://www.parquedossonhos.com.br

Logo na entrada você preenche uma ficha de identificação e recebe uma comanda e uma pulseira de identificação. Todo o consumo dentro do Parque será anotado nesta comanda, inclusive as atividades, que são contratadas na Sala de Equipamentos (quiosque central) bem em frente à Praia dos Sonhos.

Como estávamos descansados, escolhemos primeiramente fazer o Arvorismo (atividade onde passamos de uma plataforma para outra entre a copa das árvores) São 800 metros de percurso com 12 obstáculos, finalizando com duas tirolesas. De acordo com o Parque, esta atividade pode ser feita também por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Dona Patroa optou por não fazer o Arvorismo, então ficou encarregada das fotos.

O condutor nos veste com os equipamentos de segurança (cadeirinha, capacete, luvas e mosquetões) e nos coloca na primeira plataforma, ainda no solo, e nos passa a orientação de como manusear o mosquetão entre uma plataforma e outra. A partir deste momento é com a gente.

Pode haver certo receio em fazer tudo sozinho, mas é tudo super seguro. São dois cabos de aço do começo ao fim do percurso. Um vagão que não desconecta nunca, somente pelo condutor ao final do percurso, e o mosquetão que é preciso tirar e colocar no cabo de aço entre um obstáculo e outro são nossa segurança durante a atividade.

Eu fui à frente, orientando nossa sobrinha sobre a melhor maneira de atravessar os obstáculos, e ela me seguiu super bem, com a adrenalina a mil.. rsrsrs. O último obstáculo ela achou o mais difícil: uma escada inclinada, penso que devia ter uns 20 metros de altura, onde é necessário escalar. Havia a opção de descer ali mesmo e seguir para a tirolesa caminhando, mas ela topou o último desafio. Corajosa!

Descansamos um pouco no quiosque próximo da base antes de seguir a trilha para a tirolesa. Quando chegamos no ponto inicial da tirolesa, o condutor disse que não estávamos com as polias, e que teríamos que aguardar um pouco até alguém trazer. Foi uma falha logística do Parque, pois na última base do Arvorismo já deveríamos ter recebido as polias.

Esperamos uns 20 minutos até chegarem nossas polias, e nesse tempo eu tive o prazer de ver um senhor de 88 anos fazendo tirolesas. Ele já havia feito a Tirolesa do Pânico (1 km de extensão) e agora faria duas menores, até chegar ao solo novamente. Muito legal.

Quando chegou nossa vez, nossa sobrinha pediu para ir primeiro, e lá foi ela, com o “coração na mão”. Ela já havia feito outras tirolesas, mas não tão extensas.

O ponto final das duas tirolesas é no mesmo ponto onde a começa o Arvorismo. Dona Patroa estava lá nos aguardando.

Após descansarmos um pouco, voltamos na Sala de Equipamentos para contratar a Tirolesa Voadora. Diferente das demais tirolesas, nesta a gente vai deitado de barriga para baixo. Assim como a Tirolesa do Pânico, ela tem 1 km de extensão e seu ponto mais alto está 140 m do solo.

Para chegar até o ponto de partida é uma caminhada bem puxada, morro acima, de uns 30 minutos. Em 2010 nós fizemos essa caminhada, mas desta vez, com criança, optamos por ir de carona. O Parque tem um veículo 4×4 para levar os aventureiros até o topo, contratado na Sala de Equipamentos.

Dona Patroa e eu já havíamos feito uma tirolesa similar em Brotas, mas o equipamento utilizado era diferente, acabava machucando um pouco o pescoço. Este aqui era mais confortável.

Com a adrenalina a mil, a primeira a descer foi Dona Patroa, seguida de nossa sobrinha. Eu fiquei por último para fotografá-las. Todos nós adoramos a aventura.

 

Fizemos uma pequena trilha para chegar de volta até o restaurante, e vimos que em muitos pontos onde deveria ter pequenas quedas d’água estavam secos. Falta de chuva?

O almoço é preço fixo e livre por pessoa, com saladas, pratos quentes e sobremesas. Criança paga metade. Bebidas pagas a parte.

Por sorte logo após o almoço encontramos uma rede livre no redário, e ficamos ali descansando um pouco. Nossa sobrinha quis então fazer a Tirolesa do Pânico. Dona Patroa não se animou, então fomos só nós dois. Tivemos que esperar bastante pelo carro que leva até o topo, pois havia um grupo grande na nossa frente.

Dessa vez eu desci primeiro, para fotografar a chegada dela. É bem emocionante.

De volta ao redário, fiquei de boa na rede enquanto Dona Patroa acompanhou nossa sobrinha na praia, para tomar banho de cachoeira. Com isso o tempo passou e já era próximo de 17h. Fizemos o pagamento e fomos para o hotel, para curtir um pouco a piscina.

Havia algumas nuvens escondendo o Sol, e o vento deixava o banho de piscina desagradável. Foi quando Dona Patroa viu que havia uma piscina aquecida coberta. Migramos para lá. Não era tão grande, mas a água estava bem quentinha.

Na hora do jantar, fomos a um restaurante chamado O Tchê, na Rua Treze de Maio, que serve comida por kilo. As demais opções que vimos eram pizzarias ou “a la carte”. Na volta ao hotel, perguntamos sobre alguma cachoeira boa para banho, e a moça disse que só conhecia as cachoeiras dos parques.

Então optamos por ficar na piscina do hotel na manhã de domingo, até o encerramento da diária ao meio-dia.

Já no domingo, durante o café da manhã, conectei na internet e vi que havia um passeio chamado Trilha com Cachoeira, operado pela agência Rios de Aventura, entre 10h e 14h.

Ligamos lá e a moça disse que só teria horário para as 14h. Ok então. Ficaríamos na feira de malhas pela manhã e faríamos a trilha no período da tarde. Melhor do que ficar na piscina. Eis que por volta das 10h a moça da agência nos ligou dizendo que teria um grupo pela manhã. Ainda estávamos no hotel.

Colocamos nossa “roupa de guerra” e fomos para o Parque do Monjolinho, ponto de encontro para a trilha.

Após preenchimento dos termos e o pagamento, montamos numa Kombi junto com outro casal e o guia Adam. Era a primeira trilha de nossa sobrinha. Trilha bem leve, com duas paradas em cachoeiras.

Logo no início a primeira aventura: atravessar o rio. O nível da água estava baixo, com agua nas canelas, mas foi novidade para nossa sobrinha.

Na primeira parada, uma pequena cachoeira, onde era possível posicionar-se debaixo da queda d’água geladíssima. Muito bom.

Depois de caminhar mais um pouco, a segunda parada em uma cachoeira mais tranquila, onde ficamos um pouco mais.

Logo após pegamos a trilha para o ponto de partida, parando para algumas fotos no meio do caminho.

De volta no Parque do Monjolinho, tomamos um banho frio (na divulgação da atividade diz que os vestiários possuem água quente) e fomos para o shopping de malhas para almoçar e depois para a Feira Permanente de Malhas (Dona Patroa adora esse lugar).

Com isso encerramos a atividade do final de semana. Foi um passeio diferente para nossa sobrinha e também para nós, a primeira vez viajando com uma criança sob nossos cuidados.

Durante todo o passeio nossa sobrinha mal pegou no tablet que havia levado. Tudo bem que quase não tivemos tempo vago, sem fazer nada. Fica a dica para os papais, mamães, padrinhos e madrinhas, titios e titias: interajam com suas crianças. É mais trabalhoso do que deixá-los com um eletrônico e sair para seus afazeres, mas vale muito mais a pena.

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