Subindo na Table Mountain e Night Tour

27/03/14.

Novamente amanheceu chovendo, mas de acordo com a previsão do tempo, o dia será de sol. Tomara.

Após um café da manhã composto de pão, nectarina, iogurte e suco, tivemos nossa primeira aventura antes mesmo de sair do hotel. Entramos no elevador para descer ao térreo e quando mal chegamos no quarto andar (estávamos no quinto andar) ele parou e todas as luzes se apagaram. Dona patroa quase entrou em pânico. Eu consegui abrir a porta interna, mas a porta externa possuía alguma trava que impedia sua abertura. O botão de emergência do elevador não funcionava, talvez por causa da pane elétrica. Help! Help! Chamamos por socorro, claro, e um morador que estava passando ali naquele exato momento nos ouviu. Ele tentou abrir a porta por fora, sem sucesso, então foi procurar por alguém.

Não sei o que foi feito, mas o elevador desceu até o quarto andar e as portas se abriram. Depois disso o elevador ficou em manutenção o dia todo. Esse fato nos fez relembrar da noite em Milão, quando ficamos presos no elevador do aeroporto. Mas lá o botão de emergência funcionou.
Refeitos do susto, descemos de escada ao térreo. A porta da frente do hotel também não estava abrindo, então saímos pela garagem, que estava aberta.

Hoje o posto de informações turísticas do V&A Waterfront abriu no horário, 9h. Perguntamos onde ficava a bilheteria para comprar o passeio para a Robben Island, que faremos em nosso último dia por aqui. Além de nos informar o local, a moça também disse ser aconselhável comprar os bilhetes com um dia de antecedência.

Seguimos então pelo V&A até o local indicado, já para localiza-la e não ficarmos perdidos no dia de comprar os tickets. Bem em frente a bilheteria fica a Clock Tower, segunda parada do City SightSeeing.

 

Tiramos algumas fotos e seguimos para o ponto do ônibus, onde embarcamos no Red Line para saltar na parada 5, St. George’s Cathedral. Fica bem perto do banco onde fomos fazer o depósito no dia de nossa chegada. Tiramos algumas fotos e andamos pelas ruas próximas procurando algum souvenir, mas não encontramos nada de interessante.

 

Mais a frente, na mesma rua onde fica a parada número 5 do ônibus Red Line está o South African Museum e Planetário. Também há uma parada de ônibus ali, a de número 6 da Red Line. Optamos por não conhecer o museu, então seguimos com o ônibus até o Castle of Good Hope (parada 10).

O local não é bem um castelo. É um forte. Incluso no ingresso de entrada, que custou R 30 por pessoa, está um tour guiado. O guia fala devagar, mas arrasta a letra R que eu vou te contar… rsrs. Também há a opção de comprar um auto-guia e explorar o local sozinho.

Castelo da Boa Esperança

 

Conhecemos a história e algumas alas do forte, inclusive um local que fica fechado com cadeado, que é onde ficavam as celas. Ali, quem está com o auto-guia não tem acesso.

 

Ficamos umas duas horas ali dentro do forte. Do pátio principal era possível enxergar a Table Mountain coberta de nuvens, ou com a toalha de mesa colocada, como dizem. Pouco antes de nossa saída, presenciamos toda a encenação da Guarda do Castelo para realizar algum procedimento (tocar um sino?).

 

A idéia era pegar o ônibus novamente e descer uns dois pontos para frente, no centro, para comer alguma coisa. Mas no ponto do ônibus havia um cartaz dizendo que devido à manifestação no centro da cidade o ônibus poderia não passar ali entre 10h e 14h. Na mesma hora vimos o pessoal da manifestação passando na rua ao lado de onde estávamos. Olhei no mapa e vi que não estávamos longe do centro, então decidimos então caminhar até lá. Paramos para comer no KFC, que é a maior rede de fast food aqui na Cidade do Cabo. Onde você estiver, terá um KFC por perto.

Table Mountain

Depois de almoçar, pegamos novamente o ônibus Red Line para nossa próxima parada, na Table Mountain Cableway (Red Line parada 13), ou melhor, no Centro de Visitantes da Table Mountain para comprar os tickets do cableway (ou teleférico) até o topo da montanha. O universo conspirou a favor, e depois do almoço as nuvens que escondiam a montanha começaram a se dissipar. Não totalmente, mas o suficiente para termos alguma visibilidade.

 

O cableway chega até o topo da montanha em minutos. Pouco antes do embarque você é convidado para uma foto, que tentarão lhe vender ao final do passeio.

 

Lá em cima existe um caminho de cimento e madeira que serve de guia para chegar a alguns mirantes, mas você não precisa se limitar a este espaço. Estando com (muito) tempo, pode explorar a montanha toda. Se bater a fome tem algumas lanchonetes lá em cima, e também lojinhas de souvenir.

 

Nós ficamos ali tempo suficiente para diversas fotos, fazer um lanchinho e comprar um souvenir.

 

Tínhamos que estar na parada 1 do City SightSeeing às 17h30min para fazer o Night Tour, então não poderíamos demorar muito lá em cima. Pegamos o cableway para descer e chegamos ao ponto de ônibus quase no mesmo instante que ele, e partimos para o ponto final. Conforme previsto, tentaram nos vender a foto que tiraram antes de nossa subida, mas não gostamos nem da foto em nem do preço. A montagem coloca o turista dentro do cableway. Nem aparece a Table Mountain. Apenas a marca de um cartão de crédito.

 

De volta ao ônibus, pelo caminho vimos algumas casas bem coloridas no bairro de Bo Kaap. Eram casas de escravos, que não podiam usar roupas coloridas, e quando foram libertados, além das roupas, coloriram suas casas.

Passamos novamente por Camps Bay, Sea Point e Green Point, que foi onde descemos para fotografar o farol de Green Point.

 

Green Point Park

Atravessamos o Green Point Park para chegar novamente no V&A Waterfront, fotografando por fora o Cape Town Staduim, que recebeu oito jogos da Copa do Mundo 2010. Infelizmente não existe um tour interno ao estádio.

Ao lado do Green Point Stadium vimos um imenso gramado onde as pessoas jogavam golf. Esse esporte é bem popular por aqui.

 

Ainda tivemos tempo de comprar nossos tickets para o passeio de segunda-feira na Robben Island. A dica da moça do posto de informações turísticas foi válida, pois na nossa frente havia uma senhora que queria comprar ingressos para o dia seguinte e já não havia disponibilidade. O rapaz do caixa perguntou de onde éramos, e vibrou ao ouvir o nome Brasil.

Passamos ainda no Food Market, que fica no V&A para comprar dois croissants (os dois últimos, reservados para nós, como disse o atendente) e fomos aguardar pelo Night Tour.

Pôr do Sol em Signal Hill

Dois ônibus cheios saíram com destino ao Signal Hill, um pico aonde muitos vão para apreciar o pôr do sol. Ficamos lá até 19h20min aproximadamente, quando já não era mais possível ver o sol e a noite surgia. E pensar que no Brasil ainda eram 14h20min.

 

De volta ao V&A Waterfront, fomos até o shopping para acessar a internet pelo wifi do McDonalds, mas uma mensagem dizia que a cota grátis do mês já tinha sido atingida. Isso porque só usamos uma única vez. Porém há um sinal aberto no shopping (Telkon Guest Wifi) que usamos para ver nossos e-mails. Sinal bem fraco, mas atendeu. Precisávamos saber o horário que se iniciaria nosso passeio do dia seguinte, marcado previamente para entre 5h45min e 6h45min, mas a agência respondeu meu e-mail dizendo que o motorista faria contato de noite para informar o horário exato. Lascou, pois não contratei roaming internacional para o celular. Bom, respondemos o e-mail dizendo que 5h45min estaríamos na recepção do hotel aguardando pelo transporte.

Voltando ao hotel passamos novamente no mercado para comprar alguma coisa para o jantar. Já que o hotel tem utensílios de cozinha, não estamos gastando com restaurante.