30/11/2007.
Depois de uma escala em Porto, Portugal, por volta de 15:30h finalmente chegamos em Roma – aeroporto Fiumicino. Uma bagunça só, bem italiano mesmo, completamente diferente de Portugal. Todo mundo falando, gesticulando etc.
Depois de muito esperar pela bagagem, ela apareceu na esteira rolante.
Seguimos juntamente com nossos colegas de Campinas em direção à saída, mas não sem antes passar por outro controle de passaportes. Na verdade não sei se era um controle de passaportes, pois não havia fila, guichês, nada.
Se a gente quisesse passar direto, passava.
Creio que onde pousamos era um local de voo doméstico, somente entre países da Europa. Mas paramos para perguntar se era necessário apresentar passaporte, afinal estávamos preocupados, pois a moça da agência disse que o pai dela havia sido extraditado etc, que obrigatoriamente haveria uma entrevista conosco, para saber realmente se não pretendíamos imigrar ilegalmente.
Nos livros e na internet também li sobre isso, porém ouvimos do guarda que se já apresentamos o passaporte em Portugal…. “Benvenuti nella Comunità Europea!”
Então tá. Legal.
Agora vamos descobrir como chegar ao centro de Roma durante uma greve de transportes. Como os vôos já estavam liberados, acreditamos que os demais meios também estariam.
Perguntamos onde ficava a estação de trem, visto que pegaríamos o Expresso Leonardo para fazer o trajeto aeroporto -> centro. Um senhor nos informou a direção e também nos deu um susto. Disse que por conta da greve não tinha trem, taxi, nada.
Mesmo assim fomos até a estação, e tudo correu bem. Compramos as passagens na “tabacaria”, validamos nas maquininhas amarelas na plataforma e embarcamos.
Se não tivéssemos validado o bilhete, não faria diferença, pois não havia ninguém para conferir. Acho até que poderíamos embarcar sem comprar os bilhetes e viajar de graça. Mas por quê faríamos isso??
O trem estava lotado!
Em 30min chegamos na estação Termini. Embora ainda fosse próximo das 17h, parecia mais tarde, pois já estava bem escuro.
Pegamos o mapa na mochila e seguimos em direção ao hotel, escolhido estrategicamente de forma que pudéssemos chegar caminhando, economizando uns trocados com taxi ou ônibus.
Sem falar que ficar subindo e descendo de conduções com as malas não era uma atividade que eu gostaria de fazer com frequência.
Da estção até o hotel foi bem fácil, pois eu já havia identificado no mapa o caminho que deveriamos seguir, e em 30min chegamos no local, hotel Buonarroti Home.
O hotel Buonarroti fica bem escondido, no segundo andar de um prédio aparentemente residencial. Uma pequena placa ao lado da porta indica o hotel, mas com o endereço completo em mãos foi fácil encontrar.
Fomos recebidos pelo Marcelo, que nos deu um mapa de Roma e explicou as atrações da cidade e como chegar até elas.
Deixamos a bagagem no quarto, que era bem simples porém confortável, com banheiro privativo. Tomamos um banho pra espantar um pouco o cansaço, e fomos dar uma volta nas redondezas do hotel.
Aproveitamos para telefonar pra casa, avisar que chegamos bem.
Estávamos famintos, e como não conhecíamos nada da cidade ainda, andamos somente próximo ao hotel. Paramos na “Tratoria do Angelo” para o jantar: Spaghetti ao Pomodoro e vinho da casa.
Abaixo, a igreja de Santa Maria Maggiore, nosso ponto de referência para voltar ao hotel.
Quando voltamos ao hotel, foi o tempo de trocar de roupa e “desmaiar” na cama.