Sexta-feira, nosso último dia em Porto de Galinhas.
O check out no hotel deveria ser feito até ao meio dia, então ficamos ali na praia da vila mesmo. Em frente à Praça das Piscinas Naturais é onde o mar não tem ondas, mas é onde todas as jangadas ficam ‘estacionadas’. Para a esquerda ou direita existem algumas ondas. Fizemos uma boa caminhada pela praia e depois fomos para o mar, onde ficamos até perto das 11h.
Curioso ver pessoas caminhando pela praia com fones, ouvindo músicas. É tão bom o som do vento, do mar. Aí depois a pessoa baixa alguns MP3 com sons da natureza para relaxar. Vai entender.
Depois de nos aprontarmos, fizemos o check-out e fomos comprar algumas lembrancinhas e também almoçar. Escolhemos o Gaúcho Gourmet, quase em frente à pousada. Comida a vontade por R$ 19,90. As opções são poucas, mas era um dos poucos restaurantes que já estavam abertos.
Endereçamos o GPS para Recife e caímos na estrada. Na realidade, se tem algo que você não precisa no deslocamento Recife/Porto de Galinhas e vice-versa, é o GPS. Apesar de estradas aparentemente antigas, o GPS fica perdidinho, ainda mais quando passamos por trechos novos de ampliação. Bom, pelo menos com o meu Tom Tom foi assim.
Já dentro de Recife, chegar ao hotel localizado na Praia de Boa Viagem foi tranquilo. O que não é tão tranquilo assim é o trânsito. Todos muito apressados, mudam de faixa sem sinalizar com a seta… Horrível. Até parece a cidade onde moramos.
Fomos muito bem recebidos na recepção do hotel, que possui apenas dois andares e deve ter duas dúzias de quartos. Deixamos nossa bagagem no quarto e fomos até o mercado que tem duas quadras do hotel para comprar água e alguns petiscos. Como era o horário do sol mais forte, descansamos um pouco até às 16h e depois saímos para caminhar no calçadão de Boa Viagem, cuja extensão é de aproximadamente 7 km.
Os praticantes de corrida no calçadão de Boa Viagem são bem corajosos, pois precisam, a todo o momento, desviar de pessoas passeando com seus cães, dos carroções onde o pessoal que trabalha na praia guarda as cadeiras, guarda-sóis etc, desviarem dos ciclistas, skatistas, patinadores e por aí vai, sem contar o forte cheiro de urina que vem com a brisa. Às vezes também vem um cheiro forte de algum tipo de fumo ou erva, sei lá.
Caminhamos uns dois quilômetros sentido Praia da Pina e depois voltamos, parando para tomar uma água de coco em um dos muitos quiosques que existem no calçadão, e dali seguimos para a Praça Boa Viagem, onde tem uma feira permanente de artesanato e comidinhas locais. Na praça também fica a simpática igreja Nossa Senhora de Boa Viagem. O local é ponto de encontro dos nativos e suas famílias e também dos turistas. Estava bem agitado.
Não hora de jantar, pesquisamos na internet alguns restaurantes próximos, e só encontramos dois: Ilha Sertaneja e Chica Pitanga. Ambos com preços bem salgados. Pedimos na recepção do hotel alguma dica de restaurante barato nas redondezas, e o rapaz nos indicou o Bar da Paulette.
Vimos algumas fotos na internet de outro bar, um pouco distante do hotel, chamado Entre Amigos – Bar e Restaurante. Local bonito. O Bar da Paulette deve ser parecido, imaginamos. Mas era um bar mesmo, estilo um boteco. Já que estávamos ali na frente, e com fome, entramos. Na parte da frente do bar havia algumas pessoas nas mesas, e música bem alta, então fomos para as mesas mais ao fundo. Ainda bem que o garçom ligou os ventiladores, pois aí cessou o cheiro de urina que vinha do estacionamento ao lado. E olha que as janelas estavam fechadas.
Pedimos um filé com fritas. Mas o filé era picadinho. E estava bom, viu. Para beber, pedimos um suco de cajá. Pra mim, o melhor suco do Nordeste.
Depois andamos um pouco pelas redondezas e voltamos para o hotel.
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