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PETAR – Trilha e Caverna do Alambari

Amassando muito barro para chegar até à Caverna Alambari.

Após a exploração da Caverna Ouro Grosso, no Núcleo Ouro Grosso do PETAR, o próximo atrativo da segunda-feira de Carnaval foi a Caverna Alambari (ou Alambari de Baixo), alcançada através de uma trilha de aproximadamente 3 km.

Havia a alternativa de percorrer parte de trilha de carro, mas o guia alertou sobre a possibilidade de muito barro no caminho por conta da chuva da noite anterior, podendo facilmente atolar os carros. Todos topamos fazer a trilha caminhando. E outra…, nós não fomos lá pra passear de carro.

Apesar de pertencer ao Núcleo Ouro Grosso, para pegar a trilha para a Caverna Alambari é preciso “sair” do Núcleo, passar para o lado de fora de seu portão.

Até uma parte da trilha estava fácil caminhar. Mas depois que passamos por uma casa onde vende mel silvestre a coisa ficou feia. A estrada era puro barro. Não havia uma parte sequer que estivesse sem barro. E conforme avançávamos, o barro ia grudando mais e mais na sola do calçado, deixando o solo cada vez mais liso.

Isso sem contar que as vezes o tênis ficava grudado no barro e quase saía do pé.

O guia tinha razão: os carros poderiam atolar.
O guia tinha razão: os carros poderiam atolar.
Mais de 2 km amassando barro.
Mais de 2 km amassando barro.
Trilha (embarreada) para a Caverna Alambari, no PETAR.
Trilha (embarreada) para a Caverna Alambari, no PETAR.

A pior parte foi quando chegamos numa subida. Era um desafio caminhar e se equilibrar. Era questão de tempo alguém levar um escorregão, mas felizmente ninguém caiu.

 

Trilha (embarreada) para a Caverna Alambari, no PETAR.
Trilha (embarreada) para a Caverna Alambari, no PETAR.

Quando chegamos na placa que indica a Trilha do Alambari ainda tivemos que caminhar mais um trecho até a Caverna Alambari, descendo a trilha por uns degraus feitos no chão, passando por uma ponte e depois subindo a trilha até a Caverna.

Depois de muito andar, a placa indicativa da trilha.
Depois de muito andar, a placa indicativa da trilha.
PETAR - Trilha Alambari.
PETAR – Trilha Alambari.
PETAR - Trilha Alambari.
PETAR – Trilha Alambari.

Nessa caverna já havia outros grupos na exploração, mas não esperamos nem dez minutos para entrarmos. O principal salão da caverna está logo em sua entrada, alguns degraus abaixo. Por degraus entendam várias rochas. Descemos mais de dez metros até o salão.

Entrada da Caverna Alambari.
Entrada da Caverna Alambari.
PETAR - Caverna Alambari.
PETAR – Caverna Alambari.
PETAR - Caverna Alambari.
PETAR – Caverna Alambari.
PETAR - Caverna Alambari.
PETAR – Caverna Alambari.

A Caverna Alambari também não é muito rica em formação de cavernas (estalactites ou estalagmites). Apenas em um ponto ou outro a água esculpiu sua arte.

Depois subimos mais um trecho e logo em seguida mais descida, até chegarmos a um salão menor, próximo ao rio que passa dentro da caverna. Nesse rio não é permitido entrar. Antigamente era possível fazer uma travessia por dentro da caverna, até outra entrada, mas agora está proibido.

Essa travessia era feita, em parte, caminhando pelo rio.

PETAR - Caverna Alambari.
PETAR – Caverna Alambari.
PETAR - Caverna Alambari - parece um rosto mau.
PETAR – Caverna Alambari – parece um rosto mau.

A volta para o salão principal foi feita por outro caminho, com mais adrenalina, como gosta de dizer nosso guia.

PETAR - Caverna Alambari - às vezes era possível escapar das pares estreitas. às vezes, não.PETAR - Caverna Alambari - parece um rosto mau.
PETAR – Caverna Alambari – às vezes era possível escapar das pares estreitas. às vezes, não.
PETAR - Caverna Alambari.
PETAR – Caverna Alambari.
PETAR - Caverna Alambari.
PETAR – Caverna Alambari.

Depois de sairmos da caverna, paramos nas margens do Riacho Alambari para comermos nosso lanche de trilha. Algumas pessoas aproveitaram para se banhar. Logo em seguida, pegamos a trilha até a estrada lamacenta, e por ela nos esforçamos novamente para andar e se equilibrar, até chegar à Sede do Núcleo Ouro Grosso.

Com os calçados todos embarreados, fomos até o rio que passa ao lado da Sede e tiramos o grosso da sujeira. As meias eu acho que não têm salvação.

Chegamos de volta na pousada por volta de 13h, e descansamos na parte da tarde. O jantar da noite na pousada teve arroz e feijão tropeiro, frango assado e picadinho de carne, salada. Como sobremesa manjar com ameixa, maria-mole e melancia.

Assim terminou nosso penúltimo dia no PETAR. Na terça-feira fizemos um último passeio antes de voltar para casa. E você confere como foi na próxima postagem.

4 comentários em “PETAR – Trilha e Caverna do Alambari”

  1. Lindas fotos..Somos do Sul , chegamos hoje do petar, ficamos 5 dias, tivemos impressões bem parecidas, adorei as fotos na caverna do couto que não fomos, numa próxima trip recomendo as cavernas do núcleo caboclos, aranhas, mirim I E II são pequenas mas de muita adrenalina, se rasteja muito por fendas muito apertadas..

    1. Oi Elisa. Obrigado pela visita ao blog.
      Que legal que gostaram do PETAR. É um passeio e tanto.
      E com certeza um lugar para voltar mais vezes.

      Um abraço!

  2. Boa tarde,sou chefe Escoteira e estive com minha equipe de chefes ontem (15/07/17) no complexo Santana, conhecendo o local pois levaremos nossa tropa escoteira em novembro. Ainda estou processando a emoção diante de tanta beleza.
    Vocês teriam alguma dica para quem vai com adolescents?

    1. Olá Marilza.
      Obrigado pela visita ao blog.

      Sobre as dicas, não há muito o que dizer, ainda mais para escoteiros que costumam ser bem ordeiros.
      Basta seguirem as orientações dos guias do Petar.

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