Terça-feira de carnaval, nosso último dia no PETAR.
17/02/2015 – O dia amanheceu chuvoso, e assim permaneceu por todo o período. A atividade de hoje compreenderia apenas o período da manhã, então, ao invés do lanche de trilha e jantar, a pousada nos serviria apenas o almoço (além do café da manhã, claro).
Por volta das 7h10min o guia já estava na pousada para pegar carona conosco até a Eco Cave, de onde partiríamos para a atividade. Hoje nosso grupo estava reduzido, pois os dois casais hospedados no centro da cidade desistiram do passeio por não terem conseguido dormir devido ao barulho das bandas de carnaval.
A Caverna do Couto, exploração do dia, também fica no Núcleo Santana do PETAR, e desta vez não teve “mico” na entrada, mesmo porque fomos os primeiros a chegar. Com a chuva que caia, penso que muitos desistiram dos passeios.
A Caverna do Couto também possui entrada estreita, e logo que entramos já tem uma escada para descermos ao salão inferior, onde é feita toda a exploração.
Apesar de também passar um pequeno rio dentro da Caverna do Couto, nossa caminhada é quase toda pela parte seca, por onde, antigamente, já passou grande fluxo de água, visto a quantidade de seixos rolados e as marcas no teto da caverna.
A Caverna do Couto é fácil de ser explorada. Tem alguns trechos onde é necessário se apertar um pouco, mas faz parte da aventura. Como sempre, também paramos em um lugar para fazer o ‘blackout’ (apagar as lanternas) e sentir a caverna.
O guia até fez um teste conosco: pediu para caminharmos uma parte da caverna, em local bem seguro, com as lanternas apagadas, seguindo apenas o som de suas palmas. Era praticamente em linha reta, mas com algumas pedras no caminho. Não foi tão difícil.
Ao contrário das demais cavernas, a Caverna do Couto não tem um fim delimitado, onde temos que dar meia-volta e retornar. É uma travessia, ou seja, podemos sair pelo outro lado da caverna.
Havia a opção de voltar por dentro da Caverna do Couto ou fazer a trilha por fora. Apesar da chuva, optamos por voltar por fora, até para ver coisas diferentes. E foi 1 km andando debaixo de chuva, até chegarmos à sede do Núcleo Santana.
Apesar do tempo chuvoso, o passeio foi muito bom.
Passamos na agência Eco Cave para devolver os capacetes e seguimos para a pousada Caacupé, onde tomamos um bom banho quente e depois almoçamos.
Como ainda era cedo, até pensamos em esticar até Registro/SP e conhecermos a Caverna do Diabo, mas isso implicaria em voltar para casa passando por São Paulo, possivelmente encarando muito trânsito.
Decidimos deixar para outra oportunidade, e voltamos para casa pelo mesmo caminho pelo o qual chegamos até o PETAR e, como o previsto, não enfrentamos trânsito em nenhum ponto.
O PETAR é um lugar com muito mais explorações para serem feitas. Outras cavernas nos Núcleos Santana e Ouro Grosso, e o Núcleo Caboclos, que nem conhecemos. Destino para ser repetido, com certeza.
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você devia conhecer a casa de pedra também
Oi Jéssica.
Obrigado pela visita ao blog.
Realmente. A Casa de Pedra está na nossa “lista de desejos”.
O PETAR não é um local para apenas uma visita; impossível fazer todos os passeios em apenas uma viagem.
Li todos os seus posts sobre o Petar. Muito bom!
Dia 01/10 estou por lá e devo ficar uns 5 dias.
Como você fez para contratar esse guia? Fechou um valor por pessoa? Vi que vc foi com uma turma junto. abs
Olá Ricardo.
Obrigado pela visita ao blog.
Sobre o guia, na realidade, nós contratamos uma agência lá no Petar, a EcoCave (http://www.ecocave.com.br), e eles designaram um guia e a formação dos grupos por guia. Ouvi dizer que tem como contratar guias autônomos, mas não saberei lhe informar como fazer.