Curtindo as férias da Dona Patroa.
Não fiquem bravos. Este é um post com muito texto e quase nada de fotos. Mas necessário.
Nosso destino de férias para o ano de 2015 foi decidido lá em outubro de 2014. Com a crescente variação do dólar, optamos por não esperar o começo do ano para fechar as passagens e hospedagens.
Ouvimos muito sobre as fantásticas paisagens dos países asiáticos, como Indonésia, Vietnã etc. Vimos que a Croácia tem lugares surpreendentes. Pensamos bastante no Canadá também, mas há muito que eu já xeretava na internet qual era a melhor época para visitar a Grécia.
Com as férias da Dona Patroa agendadas para o mês de maio (primavera no Hemisfério Norte), qualquer uma de nossas escolhas nos levaria a viajar durante uma estação do ano onde o frio já não incomoda e a alta temporada ainda não começou.
Descartamos os países asiáticos devido à distância (ano passado já fomos longe demais). Com Canadá e Grécia na mesa, decidimos que o país norte americano ficaria para a próxima vez.
Escolhido o destino, era hora de planejar a duração da viagem, a hospedagem e como seria nosso dia-a-dia.
Pesquisando aqui e ali, vi que para conhecer os atrativos de Atenas não são necessários mais do que dois dias (quatro se você tiver bastante interesse em história). Com isso, o passeio poderia ser esticado para outras cidades, com Salônica, Meteora, Delfos, ou para as ilhas gregas, como Mykonos, Santorini, Creta, Rodes…
E tem a famosa dobradinha Grécia-Turquia, a preferida dos pacotes de viagens, em alta depois daquela novela das nove.
Com relação às passagens aéreas, o trecho São Paulo/Atenas/São Paulo não estava com preços atrativos. Não cogitei a volta pela Turquia, pois essa dobradinha não estava nos planos. Mas cotei a volta por Roma.
De novo Roma? Calma.
Muita gente que viaja para a Itália aproveita para dar uma esticada até a Grécia, de barco, partindo da cidade de Brindisi, na Puglia (no mapa abaixo, fica próximo a Bari). E por que não fazer o caminho inverso e conhecer a região vizinha da Puglia, Campania, onde está a cidade de Nápoles, Pompéia, a Costa Amalfitana, a Ilha de Capri…? Ainda mais que voltando para o Brasil por Roma os valores das passagens aéreas já baixavam um pouco.
Ok, teríamos o custo de deslocamento entre Grécia e Itália, que no final das contas até poderia igualar o preço total das passagens. Mas fazendo só Grécia também teríamos o custo dos deslocamentos para as ilhas gregas ou demais cidades.
Depois de pesquisar como ir de um lugar para o outro, a duração dos deslocamentos (detalhes no próximo post) e os custos envolvidos, nosso roteiro ficou assim:
– três dias inteiros em Atenas;
– três dias inteiros em Santorini (aquela ilha grega com casinhas brancas e portas e janelas azuis);
– três dias inteiros em Sorrento (Itália), cidade-base para rodar pela região de Campania;
– uma tarde e uma manhã em Roma.
Revelado nosso destino de férias, aguardem as próximas postagens com os relatos do dia-a-dia, fotos, videos…