Desbravando a terra de Platão e Aristóteles (entre outros).
Depois do pouso em Atenas, no Aeroporto Internacional Eleftherios Venizelos, fomos atrás do nosso meio de transporte para o centro da cidade. Para sair do aeroporto, além da opção de alugar um carro, você pode seguir de táxi, ônibus, trem e metrô.
Já tínhamos visto em outros blogs que o custo do bilhete de metrô, do aeroporto ao centro e vice-versa, era de 8 euros por pessoa. Já o bilhete do ônibus custava 5 euros. Sem pensar muito, decidimos seguir de ônibus.
A bilheteria do ônibus X95, que faz a ligação com o centro de Atenas, fica na saída 4 do Terminal de Desembarque do aeroporto, e a parada é um pouco mais à frente da saída 4. Existem placas indicando, não tem como errar.
Ao entrar no ônibus, valide seu bilhete.
A viagem até o ponto final, na Praça Syntagma, demorou cerca de uma hora (58 minutos, para ser exato). Até o hotel, foram mais 15 minutos de caminhada.
Neste link você encontra os horários do ônibus X95 e seu itinerário.
O Hotel Niki, no bairro Plaka
Mais uma vez fizemos a reserva do hotel usando o site do Booking.com. Vimos em diversos blogs algumas indicações sobre onde ficar hospedado, e onde não ficar, e decidimos ficar no bairro Plaka. Além do fácil acesso (ponto final do ônibus X95 que vem do aeroporto e estações de metrô), é um bairro com muitos bares e restaurantes.
Quando pesquisamos no Booking já não havia tantos hotéis com disponibilidade de quartos. Apenas os mais caros ainda possuíam vagas.
O hotel Niki era um dos mais em conta entre os mais caros, porém o pagamento total foi feito no ato da reserva, prática incomum para hotéis cadastrados no Booking, onde o pagamento é feito no check in.
Foi bem fácil chegar ao hotel, que está há quatro quarteirões da Praça Syntagma.
A recepcionista nos atendeu muito bem, indicou o local do café da manhã (incluso) e o horário, e nos deu a chave do quarto.
Ficamos no terceiro andar, e o prédio conta com elevador.
O quarto é bem arrumadinho, com cama (óbvio), criado-mudo, TV, duas poltronas, guarda-roupas com vários cabides, ar-condicionado, frigobar e secador de cabelos.
Não tem ferro de passar, mas penso que se pedir eles emprestam (ou cobram por isso), pois vimos uma pequena tábua de passar e um ferro no chão do corredor.
Os primeiros passos em Atenas.
Após um banho para refrescar o corpo e tirar um pouco do cansaço da viagem, saímos para procurar algum lugar para comprarmos água. E também para telefonarmos para casa.
Rodamos pela Praça Syntagma e vimos telefones públicos por ali, mas funcionam somente com cartões (que não tínhamos).
Então rodamos pela cidade, nem tão preocupados em comprar água ou encontrar algum outro telefone público que não precisasse de cartões, mas levados pela curiosidade e emoção de estarmos caminhando em Atenas, uma cidade que vem sendo habitada continuamente há mais de 3.400 anos!
Eu poderia usar o famoso chavão “Prepare seu coração”, mas aqui em Atenas o mais correto é “Prepare o seu pulmão”, pois o povo fuma demais. E em todos os lugares. Nas ruas, nas lojas, nos restaurantes, nos bares, onde você imaginar.
Descemos pela Rua Ermou, um calçadão ladeado com inúmeras lojas, até a antiga igreja Kapnikarea, e depois seguimos em direção ao sitio arqueológico conhecido como Biblioteca de Adriano. Tudo isso sem mapa mesmo, apenas entrando nas ruas que achávamos mais interessantes.
Passamos por vários restaurantes, mini-mercados e lojas de souvenires. De algumas ruas é possível ver as construções feitas na Acrópole, que fica bem ao lado do bairro Plaka.
Os dias são longos em Atenas, pelo menos nesta época do ano (junho – primavera). Perto das 20h ainda estava claro, então a gente acabava parando para jantar sempre um pouco mais tarde, depois que escurecia um pouco.
Decidimos jantar em um restaurante na Praça Palea Agora, chamado “Kapyatis”, onde pedimos dois pratos tradicionais gregos: um Gyros e um Kebab.
Nós queríamos nos sentar na parte de dentro do restaurante, para evitarmos ter que jantar com a fumaça de cigarro, mas o rapaz disse que poderíamos ficar ali fora sem problemas, então ele retirou os cinzeiros de nossa mesa e da mesa próxima.
A comida estava bem gostosa. O prato vem com muita cebola roxa crua, mas como ela não vem misturada com a carne fica fácil de separar se você achar muito forte. Acompanha fritas, pão e um molho de iogurte.
Um dos restaurantes ao redor possuía sinal wi-fi grátis, então aproveitei para conectar e mandar um recadinho para casa.
Terminada nossa refeição, seguimos para o hotel fazendo o mesmo caminho. Compramos uma garrafa de água (1,5 litro por 1 euro) em um dos vários quiosques que existem em todos os cantos e encerramos as atividades do primeiro dia na Grécia.
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