Conhecendo mais três sítios arqueológicos de Atenas.
Terminamos a postagem anterior com a visita no Areopago, um pequeno monte em frente à Acrópole de Atenas. Dali nós seguimos para o sítio arqueológico conhecido como Ágora Antiga, local que era o centro político de Atenas. O local era uma grande área com prédios públicos, mercados, feira livre, e espaço para a manifestação da população.
Ágora Antiga
Logo na entrada, vindo por esse caminho da Acrópole, está a Igreja dos Santos Apóstolos, datada do século 10, em estilo bizantino.
Exceto por essa igreja e pelo Templo de Hefesto, na parte mais alta, apenas ruínas são encontradas ali. Uma coluna ou outra sobreviveu de pé, mas são poucas. Placas identificam o que era cada construção.
O Templo de Hefesto
O Templo de Hefesto é o templo antigo grego mais preservado do mundo, muito devido à sua conversão em igreja cristã (Igreja de São Jorge) e igreja ortodoxa. Por conta disso, e também por conta das diversas pilhagens e roubos ocorridos durante décadas, suas decorações originais já não existem mais.
No lado oposto ao Templo de Hefesto está a Stoa de Átalo, um dos maiores edifícios da antiga Atenas, com 115m x 20m. Foi completamente destruído pelos hérulos em 267 depois de Cristo, e fielmente reconstruído na década de 1950. Hoje seus dois andares abrigam um museu.
Saímos da Ágora Antiga por outra portaria, perto da linha do trem, e rodamos pela rua Adrianou olhando o menu dos restaurantes. Felizmente na Europa os menus ficam acessíveis na calçada. Você não precisa entrar e sentar para saber quanto vai custar sua refeição. Os restaurantes do Brasil deveriam adotar essa prática.
O bairro é bastante movimentado, com muitos estabelecimentos comerciais, desde lojas de roupas e calçados tradicionais, passando por oficinas, lojas de lembrancinhas, etc.
Escolhemos almoçar no primeiro restaurante da rua, chamado Diavlos. Como em todos os restaurantes, nas mesinhas que ficam na calçada você faz sua refeição respirando fumaça de cigarro. Perguntamos se havia algum lugar para não fumantes e o atendente nos levou para o “jardim interno”, um local bem simpático no fundo do restaurante.
Bastante comum perguntarem de onde somos, e quando respondemos Brasil, sempre arriscam algumas palavras em língua portuguesa. Até um menu em Português eles tinham!
Dona patroa provou outro prato típico: a mousaka. Eu pedi um espeto de frango. Dona patroa achou que tinha mais batatas do que berinjelas na mousaka, mas o molho bechamel estava muito bom. O espeto de frango tinha um tempero bem gostoso também.
A Biblioteca de Adriano
Saindo do restaurante fomos visitar as ruínas da Biblioteca de Adriano, que fica no final da rua Adrianou. Este local foi construído pelo imperador romano Adriano para abrigar seu grande acervo de livros.
Apenas algumas das mais de 100 colunas e um arco estão de pé. Essa parte é possível ver de fora, da rua, mas como está no ingresso-combo da Acrópole… Fizeram um pequeno museu logo na entrada, onde tem uma estátua recuperada de Atena Nice.
Ágora Romana
Alguns quarteirões dali fica a Agora Romana, outro local que já foi repleto de prédios administrativos na Atenas antiga.
Apesar de a placa indicar que o horário de visitação terminava às 15h, o rapaz do guichê estava falando para todo mundo que o horário era até 14h45min. Como não é um local que exige muito tempo para visitar, entramos e conhecemos o local em menos dos vinte e cinco minutos que tínhamos.
O sol estava de rachar mamona, então optamos por voltar para o hotel, tomar um banho e descansar um pouco no ar-condicionado do quarto. E vejam que estamos em Maio, ainda não chegou o Verão.
Perto das 20h30min, depois do sono da beleza, saímos para jantar. Fomos a um lugar chamado Trattoria, e pedimos uma pizza “Special”. Para acompanhar, uma cerveja local chamada Alfa.
Antes de voltarmos ao hotel compramos mais uma garrafa de água em um dos diversos quiosques que tem na rua, e assim encerramos o primeiro dia de turismo em Atenas.
Vocês utilizaram algum chip local para plano de Internet?
Oi Claudia.
Obrigado pela vista ao blog.
Confesso que nas viagens a gente procura ficar desconectado do mundo virtual, acessando a internet apenas no hotel.
Mas se quiser um chip, tem o EasySim4U, que está bem avaliado pelos blogueiros de viagem.