Quando: Feriado de Páscoa/2010
Planejamento:
Começamos o planejamento de nossa viagem de Páscoa no final de fevereiro. Os destinos pesquisados foram Paraty/RJ, que é um local que faz tempo desejamos conhecer, e algumas cidades no sul de Minas Gerais onde não seria necessário dirigir por muito tempo. Pensando no tempo de estrada, descartamos Paraty/RJ, pois além da distância, teria o trânsito típico da volta dos feriados em São Paulo.
Como a dona patroa queria algum lugar que pudéssemos ir voando, pesquisamos também alguns destinos mais distantes, mas as passagens estavam todas muito caras para apenas 3 dias de passeio.
Foi quando um amigo sugeriu a Serra do Cipó, distante alguns quilômetros de Belo Horizonte/MG. Pesquisei as passagens e encontrei na TAM a ida por R$ 89 e a volta por R$ 120.
Na busca por hospedagem, o “susto” de sempre: feriado = tarifas inflacionadas.
Fechamos com a Pousada Pepalantus, num valor abaixo da média das demais opções.
Era começo de março e já estávamos com hospedagem e passagens garantidas. Agora era só planejar o que fazer na Serra do Cipó. Alguns sites trazem informações sobre os pontos turísticos, as cachoeiras etc, mas nenhum oferece um mapa do Parque Nacional da Serra do Cipó. Ou seja, fomos para lá sem saber exatamente como chegar até os atrativos. Meu amigo que indicou a Serra disse que é super tranquilo andar nas trilhas do Parque, que são sinalizadas, etc. Então tá.
Sexta-Feira – 02/04/10
Nosso vôo estava marcado para as 6h da manhã, em Viracopos. Sacanagem tirar alguém da cama pra nos levar até o aeroporto. Decidimos deixar o carro no estacionamento do aeroporto.
O vôo saiu um pouco atrasado, 6:20h, chegando em Belo Horizonte (Confins) por volta de 7:30h. Nós já tínhamos uma reserva de carro na Localiza, e quando foi 8:15h já estávamos saindo com um Celta (4 portas, direção hidráulica e ar-condicionado como cortesia) em direção à Serra do Cipó.
O caminho é fácil, saindo do aeroporto pela Linha Verde, há placas indicando a direção para Lagoa Santa e depois para a Serra do Cipó, pela MG-10. A estrada só é ruim no perímetro urbano, com remendos, lombadas e semáforos. Demoramos cerca de 1:20h até a Serra.
A pousada é bem simples, e super bem localizada, perto do mercado, farmácia, restaurantes. Chegamos em tempo de tomar o café da manhã, em companhia do Sr. Antônio, proprietário. Muito simpático.
Depois de deixar a bagagem no quarto, saímos pra dar uma volta e saber sobre os atrativos e como chegar até eles. Não há um posto de informações na cidade, então fomos em duas agências de turismo local. Nos deram dicas sobre o que fazer na tarde da sexta-feira, e sugeriram alguns passeios para o sábado e domingo. Até pensei em fazer as trilhas por conta própria, mas como nós sempre viajamos sozinhos, optamos por contratar o passeio e caminhar em turma. Deve ser mais divertido. Fechamos com a Bela Geraes.
De lá passamos no mercado para comprar alguns mantimentos e depois fomos conhecer a famosa estátua do Juquinha, na MG-10 sentido Conceição do Mato Dentro.
Não há nenhuma indicação por placas. Como disse a moça da agência, é fácil de vê-la da estrada, após andar uns 30km. Para ser mais exato, fica entre o Km 121 e 122 da MG-10. Vale a pena se tiver com tempo sobrando. No caminho há uns mirantes para fotos.
Na volta, almoçamos no restaurante Cipó Scenarium, self-service. Achei o tempero forte e poucas opções de carne. Ok, era Sexta-feira Santa né….
De lá fomos para a Cachoeira Grande, R$ 15 por pessoa, nenhuma infra-estrutura, ou melhor, só banheiro na portaria. Achei que a entrada fosse após a ponte sobre o Rio Cipó, sentido Lagoa Santa, pois lembrava de ter visto uma placa indicativa. Pegamos uma ruazinha de terra e chegamos até a portaria. Fechada.
Ficamos com aquela cara de “ué, e agora?”. Voltamos em direção a agência e vimos outra placa enorme escrito Cachoeira Grande logo após a ponte. Era a entrada correta.
No caminho até a Cachoeira Grande há a Cachoeira do Tomé, da Chica e o Lageado.
Estava bem movimentado na cachoeira, e a água super gelada. Ficamos um tempo por lá e depois voltamos para a pousada para descansar, afinal estávamos acordados desde as 4h da manhã.
Por volta das 21h saímos para jantar. Fomos no Panela de Pedra, também self-service. O local é legal, bem decorado, música ao vivo. A comida era boa também. O suco demorou um pouco pra vir, acho que esqueceram, mas tudo bem.
Deitamos cedo pois o passeio do sábado começava às 9h.
Nossa que lugar maravilhoso hein…… Dá pra relaxar só de olhar as fotos,que maravilha!!!!!! Aguardando novidades…. Bj e lembranças à familia….