Chegada ao hotel e jantar.
Conforme relatamos no post sobre o planejamento da viagem para a Argentina, os bairros Recoleta e Palermo são considerados os melhores bairros para ficar. No centro tem bons hotéis, mas há vários relatos de que andar por ali após determinado horário não é legal. Se você vai usar táxi para tudo, talvez não tenha tanto problema. Se gosta de caminhar, talvez deva evitar o centro.
Escolhemos ficar no Hotel Prince, localizado na Arenales, 1627, distante duas quadras da Av. Santa Fé, e há vinte minutos do Obelisco. Está ali, margeando o Centro e Buenos Aires, porém no bairro Recoleta.
Quando fizemos a reserva pelo Booking, havia esse aviso:
“De acordo com a legislação tributária local, todos os cidadãos argentinos e estrangeiros residentes devem pagar um imposto adicional (ISS) de 21%. Somente os estrangeiros pagando com cartão de crédito ou de débito estrangeiro ou através de transferência bancária estão isentos deste imposto adicional de 21% na acomodação e no café da manhã, mediante apresentação de um passaporte ou documento de identidade estrangeiro, juntamente com um documento fornecido pelo órgão nacional de imigração, quando aplicável.”
No valor informado para reserva, os 21% de impostos não estavam inclusos, e fazendo as contas com o IOF do cartão (6,38%), valeria a pena pagar tudo no crédito. Foi necessário apenas providenciar uma cópia do passaporte para entregar no dia do check-out.
Chegando ao hotel
O táxi nos deixou na esquina, pois a rua estava interditada, em obras. Mas andamos uns 60 metros apenas.
O hotel tem uma porta de vidro que ficava constantemente fechada, e não localizamos nenhuma campainha para chamar a recepção. Entretanto, em nossa chegada havia uma pessoa saindo, então entramos direto.
Ficamos hospedados no primeiro andar. O elevador é bem apertadinho, mal coube a gente e as malas.
O quarto era acarpetado, com janela para os fundos. Além da cama, duas mesas, criados-mudos e duas cadeiras. Ar-condicionado, TV e cofre. Não é um hotel novo, mas é bem limpo.
Havia apenas duas tomadas. Uma que vou chamar de ‘universal’, pois tinha todos os contatos possíveis e imagináveis (ah, menos o sul-africano) e outra ‘local’.
Caso você não queira recorrer às gambiarras, leve um adaptador universal. Nós sempre levamos o nosso, e também uma extensão para ampliar a disponibilidade de tomadas, para carregar todos os acessórios sem precisar ficar revezando.
A primeira noite em Buenos Aires
Quem acompanha nosso blog há tempos sabe que não temos nada de boêmios. Curtimos mais o dia do que a noite nas cidades visitadas. Por isso mesmo, perguntamos na recepção por opções para o jantar nos arredores do hotel, e fomos comer no La Chollita, na Rodriguez Peña, logo depois de um Carrefour Express (oba, mercado perto).
O local está instalado num prédio estreitinho e comprido, com teto alto, cheio de “badulaques” para enfeitar. As mesas são bem próximas umas das outras.
Como entrada, pedimos um dos quitutes típicos da Argentina. Empanadas. De espinafre com queijo. Estavam boas. O formato lembra um rissole, mas a massa lembra esfiha ou fogaça.
Como prato principal, outra iguaria local: parrila. Carne bem suculenta, servida em uma tábua com arroz com legumes e batatas fritas. Uma grossa camada de gordura contorna um dos lados da carne. Para alguns, manjar dos deuses. Para nós, descarte (heresia!!! kkk).
O prato estava muito bom, já as fotos…. Local escuro, tentamos fotografar sem flash pra não ficar aquela coisa branca no meio da foto, mas não deu muito certo.
Após o jantar, voltamos direto ao hotel, para descansarmos da viagem e nos prepararmos para o primeiro dia cheio em Buenos Aires.