Feriado de 1º de maio/2018.
Bate-volta à Paraty/RJ
Um dos lugares onde sempre tivemos vontade de conhecer é Paraty, no Rio de Janeiro.
Ensaiamos vários feriados, mas, só de pensar no trânsito até lá, desistíamos.
Desta vez, estando em Cunha, cidade vizinha, programamos nossas atividades para passarmos um dia inteiro em Paraty.
A Rodovia Paulo Virgínio, que liga Cunha a Parati, é repleta de curvas. Deve-se ter bastante atenção ao volante. Esqueça a pressa de chegar.
Até a divisa de estados entre São Paulo e Rio de Janeiro ela é asfaltada; já na parte fluminense ela é pavimentada, por alguns quilômetros, com pedras que lembram paralelepípedos.
Em alguns trechos as curvas são bem acentuadas e sem visibilidade da pista contrária. Em outros, por conta de desabamentos ou buracos não consertados, ou ainda por estreitamento necessário devido a geografia local, a pista fica reduzida a ponto de passar só um carro por vez.
Chegando no trevo com a Rodovia Mario Covas, seguimos em frente sentido Paraty, e depois sentido Estacionamento do Centro Histórico.
Olhando no Google Maps, depois, vimos que se fôssemos reto toda vida, chegaríamos ao Centro Histórico da mesma forma, porém, talvez teríamos problema para estacionar.
Ali no Centro Histórico de Paraty não entram carros. Apenas algumas ruas têm trânsito liberado até estacionamentos internos.
Deixamos o carro estacionado ao custo de vinte reais a diária (maio/2018), bem pertinho do Centro Histórico. Bastava atravessar uma ponte sobre o Rio Perequê Açu.
A pavimentação das ruas do Centro Histórico é toda feita de pedras, possivelmente assentadas por escravos. Dizem que as pedras eram trazidas de Portugal, como lastro para os navios, e deixadas em Paraty, sendo substituídas por ouro no caminho de volta.
O conjunto arquitetônico da época colonial está presente em todos os cantos da cidade. Muitas dessas construções históricas foram convertidas em restaurantes, pousadas, museus e lojas.
Neste link aqui você vê um mapinha com os pontos turísticos do Centro Histórico de Paraty.
Dizem que na época de chuvas muitas ruas da cidade ficam alagadas. Talvez por isso existem calçadas bem mais altas em relação às ruas, e construções com um degrau bem alto na entrada.
Caminhamos por quase todas as ruas do Centro Histórico, registrando em fotos a arquitetura e beleza da cidade.
O local mais movimentado da cidade era o cais, de onde partem diversas escunas que fazem passeios para as ilhas da região. Desta vez não fizemos o passeio de barco. Fica para a próxima.
Seguimos até a Praia Terra Nova, onde havia um “braço” de areia que adentrava ao mar. Caminhamos por ele até o fim e voltamos.
No Largo Santa Rita, em frente à igreja de mesmo nome, normalmente tem um guia de turismo vestido com roupas que remetem ao tempo da escravidão dos negros, contando “causos” que aconteciam na cidade.
De volta às ruas do Centro Histórico, paramos para almoçar. Não achei aqui em nossas anotações o nome do restaurante, mas fica o registro em foto do prato que pedimos.
Depois paramos na sorveteria Pistache para refrescar um pouco o calor que estava fazendo.
Dali seguimos até a Praia do Pontal para algumas fotos.
Havíamos visto pelo Google Maps que ali perto tem um forte chamado Forte Defensor Perpétuo. Achamos que era possível chegar caminhado pela praia, mas não encontramos nenhuma indicação do caminho.
No TripAdvisor há comentários de que o acesso é por um trilha em meio a mata, mas não há informações sobre onde essa trilha começa. Desistimos.
Resolvemos pegar a estrada de volta para Cunha, e no caminho para a pousada, parar no Lavandário, um dos pontos turísticos de Cunha.
O Lavandário de Cunha/SP
Chegamos ao Lavandário por volta de 15:30h, e o estacionamento estava cheio. A solução foi parar na estrada mesmo, numa parte gramada que seria o acostamento.
O ingresso ao Lavandário custava R$ 10,00 por pessoa (maio/18), com direito a subir uma escadaria de respeito e admirar as plantações de lavanda e outras ervas aromáticas.
Como a plantação fica no topo de um morro, lá de cima temos uma vista bem bacana da região serrana.
Se você espera encontrar aquelas imagens dos campos de lavanda da Europa, esqueça. O relevo da região não permite aquele “tapete” floral.
Há também uma lojinha que vende produtos à base de lavanda, feitos no local, por preços que não achamos baratos. Até a garrafinha de água achamos que estava com muito ágio.
Depois de algumas fotos, voltamos para a pousada, de onde saímos apenas para jantar. Voltamos ao centro de Cunha e paramos na Pizzaria e Esfiharia Dona Mira.
Desta vez nem andamos ali na Festa do Pinhão; comemos nossas esfihas e voltamos para a pousada.
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