Dia 15/11/18 – Feriado da República.
Uma coisa boa do hotel Flamingo Beach é que o café da manhã começa a ser servido cedo, às 7h. Deu tempo de comer com calma e tirar algumas fotos do hotel antes de sair para o passeio.
Quando compramos os passeios pelo site da Elenilson Turismo, tínhamos escolhido conhecer Arraial D’Ajuda no primeiro dia. No e-mail de confirmação dizia que o horário de saída era 8h. Como a van vai fazendo o “pinga pinga”, pegando passageiros em vários hotéis, era previsível que não chegaria às 8h. Mas, por garantia, mandamos um Zap para confirmar o horário.
Achei um pouco estranho perguntarem a data em que chegamos na cidade e quais passeios havíamos comprado, e se foi direto pelo site. Essas informações já tinham sido enviadas por e-mail um mês antes. Mas ok, por fim disse que a van já estava a caminho, e que o passeio do dia seria a Praia do Espelho.
A van chegou por volta das 8:20h, e a guia Jane, da empresa Costa Bahia, foi nos procurar na recepção do hotel. Antes sair em definitivo para a Praia do Espelho, passamos em mais alguns hotéis.
No caminho para a Praia do Espelho são feitas duas paradas. A primeira no Vale Verde, um local que vende diversos tipos de cocadas e algum salgado e bebidas. A outra parada é numa pequena aldeia indígena (aldeia Imbiriba) para vermos o artesanato deles.
A parada no Vale Verde foi por volta das 9:20h. Deveria ser algo breve, penso que uns dez/vinte minutos. Mas o motorista Giba percebeu que a van estava com problema e que não poderia seguir viagem. Então ficamos um tempo maior ali, até as 10:10h, aguardando outra van chegar. A espera não foi maior porque o Giba, antes mesmo de chegamos ao Vale Verde, já havia pedido outra van.
A guia Jane disse que, por conta desse imprevisto, não faria a parada na aldeia indígena, para podermos aproveitar mais o dia na praia, e que também o horário de retorno seria postergado. Entretanto, precisamos fazer uma parada bem rápida na aldeia para um dos passageiros usar o banheiro.
Nessa breve parada algumas crianças surgiram com alguns pássaros, oferecendo para tirar fotos em troca de um dinheirinho.
Até a Praia do Espelho são mais ou menos 70km de estrada asfaltada e mais 19km em estrada de terra, passando por trechos de Mata Atlântica.
Em dado momento já na estrada de terra, passamos por uma fazenda de búfalos. Infelizmente estavam longe e não foi possível fotografar.
Nossa chegada a praia foi as 11:20h. Ficamos instalados no restaurante Oribá, podendo utilizar suas espreguiçadeiras sem pagar taxa de consumação.
Nessas praias mais afastadas, como Praia do Espelho, Trancoso etc, há poucas opções de restaurantes. As vezes só tem um. Para quem chega por conta própria, dizem que para poder usar as espreguiçadeiras, a ducha etc, precisa ou pagar uma taxa de consumação (R$ 70 por pessoa), ou efetivamente almoçar por lá.
No caso de quem vai com agências, já está tudo combinado entre a agência e o restaurante, e como fatalmente a maioria das pessoas acaba almoçando no local, para aquele grupo todo, o uso das espreguiçadeiras não tem cobrança de taxa.
Pois bem, deixamos nossa bolsa com toalha, protetor solar etc numa sobre uma cadeira e fomos tirar algumas fotos da praia. O garçom perguntou se iríamos almoçar e, em caso positivo, já poderíamos fazer o pedido e agendar o horário desejado.
Logo a Jane apareceu convidando para fazer uma caminhada até as falésias que estão no canto esquerdo da Praia do Espelho. Obviamente nós fomos. Então deixamos o almoço agendado para as 13h.
A Praia do Espelho é tida como a segunda praia mais linda do Brasil (guia 4 Rodas). E é linda mesmo. Águas cristalinas, em alguns pontos conseguimos ver alguns recifes mais próximos da praia.
Nessa caminhada até as falésias a Jane foi contando informações da geografia do local.
Retornando ao restaurante, já fomos direto para o almoço. A pedida foi o carro chefe do local: peixe assado na telha.
E já fica o aviso: prepare o bolso (ou o limite do cartão), pois tudo ali (nessas praias mais distantes) é um absurdo de caro (pelo menos para o nosso bolso).
Após o almoço passamos o restante do dia na água, até próximo da hora de partirmos.
As 15:30h montamos na van e pegamos o caminho de volta para Porto Seguro, fazendo uma última parada numa fábrica de chocolates.
Tivemos ali uma breve explicação sobre a produção do chocolate local e vimos algumas etapas do processo produtivo, terminando o mini tour em uma lojinha com degustação e venda dos produtos ali fabricados. É um passeio “fraquinho”, daquelas paradas porque a agência tem algum acordo, sabe?
Retornamos ao hotel perto das 18h. A ideia era tomar um banho, descansar meia horinha e partir para o centro de Porto Seguro, para conhecer a Passarela do Álcool e as lojinhas.
Mas o cansaço estava forte, então fomos apenas até a pizzaria El Paradiso, que fica distante duas quadras do hotel.
As pizzas possuem preços justos. Pedimos uma pequena (4 fatias – não lembro o sabor) e estava muito gostosa.
Antes de sairmos para comer, mandei um Zap para agência, perguntando sobre o passeio do dia seguinte e horário.
Então, na próxima postagem vocês verão como foi nosso passeio em Arraial D’Ajuda.
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