Chapada das Mesas – Férias 2021.
Dia 24/08/2021 – O Embarque
Com nosso voo marcado para às 22h15, saímos de casa às 19h40, chegando ao estacionamento do aeroporto de Viracopos às 20h.
Para usar o estacionamento, somente com reserva através do site virapark.com.br, e é necessário levar a confirmação da reserva em papel… arcaico.
Desta vez, ao invés de seguirmos do estacionamento para o aeroporto em um micro-ônibus, o transfer foi realizado em uma Doblô, ocupada somente por nós dois.
O motorista informou que, no retorno, deveríamos ligar para o estacionamento avisando de nossa chegada, e alguém iria nos buscar. Estranho não ter mais o micro-ônibus de tempo em tempo.
Já no aeroporto, o embarque foi realizado no horário previsto. Ainda bem, pois o aeroporto de Viracopos é bem sem graça. Não tem nada para fazer ou ver enquanto aguardamos o voo.
A entrada na aeronave foi bem organizada, sem as pessoas se amontoando em filas. Um projetor sinalizava no chão qual fileira estava sendo chamada para o embarque. O voo não estava cheio.
Os famosos snacks da Azul não estavam sendo servidos durante o voo. Apenas água, e quando solicitado.
Tínhamos lido em algum lugar que eles estavam entregando os snacks no aeroporto de destino, na saída dos passageiros do avião, mas a comissária disse que nem na saída teria.
O voo decolou pontualmente.
Deixamos a TV num canal que estava passando futebol. Não trouxemos fones de ouvido e não foi oferecido.
Dia 25/08/2021 – Pouso, transfer e primeiro passeio
O pouso em Imperatriz/MA ocorreu no horário (0h50). O desembarque foi organizado por fileiras, pelas portas dianteira (que estava mais rápido) e traseira.
O saguão do aeroporto é bem acanhado: só tem uma lanchonete, balcão de duas locadoras de carro, outro balcão de informações turísticas e uma loja da Casa das Milhas. E só. E nós achando Viracopos sem graça…
O Luid, da agência Panorama Adventure, chegou pontualmente para nosso translado até Carolina/MA. Como dissemos na postagem anterior, Carolina é a cidade-base para os passeios na Chapada das Mesas.
Ele acomodou nossa bagagem no porta-malas da caminhonete e nos ofereceu água bem gelada para aliviar o calor. Sim, era 1h da manhã e estava bem calor.
Nossa chegada à Carolina foi Às 3h40. Na pousada, nos deram a chave do quarto e deixaram o check in para depois. Precisávamos dormir um pouco. Logo mais já teríamos passeios.
Ficamos no quarto 109. Cama e lençóis bons. Paredes um pouco sujas e com umidade na base. TV com sinal via parabólica.
Foi necessário pedir a troca da pilha do controle remoto do ar condicionado, que não estava ligando, e não tinha como ficar com ele desligado.
Acordamos 6:40h para o café da manhã que iniciava às 7h.
Entre as opções havia melancia, melão, mamão e abacaxi, pão francês, manteiga e frios, bolos, sucos, café, leite e preparo para cappuccino.
Ovos mexidos e tapioca eram feitos na hora para quem solicitasse.
Por volta das 8h10 deixamos a pousada para o passeio do dia, com o guia Moraes. De nossa pousada estávamos em três pessoas, e embarcaram mais duas em outra pousada.
Pelo pacote contratado, visitaríamos as cachoeiras do Rio Cocal, o Poço Azul, a Cachoeira de Santa Bárbara e o Poço Encanto Azul. A distância total percorrida até os atrativos era de 115km em rodovia mais 15km em estrada de terra.
Poço Azul Ecoturismo
Após duas horas dentro da caminhonete, chegamos ao Poço Azul Ecoturismo, complexo com restaurante e lanchonete, piscina, hospedagem, o Poço Azul e as cachoeiras de Santa Bárbara e Santa Paula. A taxa de visitação (agosto/21) era de R$ 70,00 e já estava no nosso pacote contratado.
A trilha até o Poço Azul segue por uma passarela de madeira. Entretanto, na noite anterior, uma árvore havia caído sobre ela, danificando-a. Então, tivemos que descer pela trilha velha, uma “trilha raiz”, seguindo pela mata durante todo o percurso.
Logo no começo havia uma cachoeira, onde fizemos algumas fotos. Dali também era possível ver o Poço Azul lá embaixo.
A primeira parada propriamente dita foi na Cachoeira de Santa Bárbara, com 76 metros de altura, que recebe esse nome porque a água, quando atinge a rocha antes de chegar ao poço, faz um formato de uma pessoa orando.
Depois de algumas fotos ali, fomos ao Poço Azul, onde ficamos bastante tempo curtindo a água.
Ali no poço existem algumas pedras de onde o pessoal saltava na água. Ao fundo, onde tem umas quedinhas d’água, tem uma pedra furada onde a gente consegue entrar dentro do buraco.
Retornamos lá para cima e já fomos almoçar no Restaurante Rio Cocal. Buffet por quilo, R$ 69,90 o quilo (agosto/21) não incluso no pacote e nem no ingresso ao local. Em nossa opinião poderia haver mais opções de salada.
Enquanto aguardamos o horário de saída para o próximo atrativo, fomos conhecer a cachoeira Santa Paula, mas o acesso estava fechado aguardando o guia retornar do horário do almoço. Então fomos ver a piscina do local e depois ficamos aguardando deitados em umas redes feitas de madeira.
Quando o rapaz retornou, conseguimos seguir até a Cachoeira Santa Paula. Havia outros atrativos no caminho, como a Cachoeira e Mirante dos Namorados, Pedra da Mesa, Pedra de Hiroshima, mas optamos por não conhecer visto que não sabíamos o tempo necessário e logo partiríamos para o Recanto Azul.
Recanto Azul
Por volta das 13h30 deixamos o Poço Azul e seguimos por mais 6km até o Recanto Azul.
O contraste entre os locais é gritante. O Recanto Azul é bem mais simples, apenas com uma modesta lanchonete e banheiros.
O ingresso era mais barato, R$ 30 por pessoa.
Também existia uma passarela de madeira para chegar até o poço, além de 147 degraus. A curiosidade fica sobre como o poço foi descoberto: uma vaca caiu no barranco e desceram para busca-la.
Devido a profundidade do poço, no local havia coletes e boias “macarrão” para locação, ao preço de R$ 5,00 cada.
Apesar do nome Recanto Azul, a colocação da água não estava tão azul, talvez pelo horário ou incidência do sol no local. Bem, na superfície não estava. Já debaixo d’água…
Às 15h30 aproximadamente pegamos a estrada para voltarmos à cidade. No caminho, fizemos três paradas: a primeira em um posto de combustíveis, onde aproveitamos para tomar um sorvete; a segunda no meio da rodovia Transamazônica para a foto icônica com o Morro da Foice ao fundo. E a terceira, para comprar requeijão para uma cliente.
Duas horas depois estávamos na pousada novamente.
À noitinha, fomos até uma praça bem movimentada perto da pousada, para jantarmos. Escolhemos o Linha Quente, que possui opções de prato-feito.
Procurando hospedagem em Carolina/MA? Informe as datas desejadas e faça sua pesquisa.