Chapada das Mesas – Férias 2021.
Dia 30/08/2021.
Último dia de viagem.
No dia anterior já deixamos combinado com o Luid o horário de saída de nosso último passeio na Chapada das Mesas: seria um pouco mais tarde, as 9h, para as Cachoeiras Gêmeas do Itapecuru.
Ainda assim, acordamos no mesmo horário e tomamos o café da manhã às 7h. Hoje, além das opções comuns tinha um m bolinho frito que parecia bolinho de chuva.
Bem diferente do dia anterior, a pousada estava quase vazia. Só estávamos nós e outro casal que fez o passeio Cachoeiras da Prata e São Romão com a gente.
Enquanto aguardávamos o horário do passeio, começamos a arrumação de nossa bagagem para a viagem de volta.
As Cachoeiras Gêmeas do Itapecuru ficam distante uns 30 minutos de Carolina, e pode-se chegar até elas por dois acessos.
O primeiro acesso é passando pelo povoado de Itapecuru, chegando na portaria Balneário Novo Banho (propriedade particular), que fica na margem do rio Itapecuru onde na década de 1940 existiu uma hidrelétrica, conhecida como a primeira hidrelétrica da Amazônia (a região era considerada parte da Amazônia na época), que gerava energia para iluminar Carolina.
O outro acesso é por uma estradinha de terra logo após a ponte sobre o rio Itapecuru (depois da entrada do povoado), chegando até a portaria da mesma propriedade, onde após o pagamento da taxa de entrada (R$ 50,00 em ago/21) recebemos uma pulseira de controle de acesso à outra margem do rio.
Uma vez lá dentro, dá para transitar de um lado da margem ao outro por dentro do rio.
Uma das cachoeiras possui 12 metros de altura, e a outra tem 14 metros.
O local estava vazio, só havia mais um casal, e um tempo depois chegaram mais dois.
Ficamos na margem do rio com acesso pela estradinha de terra. Após algumas fotos, atravessamos para a outra margem para alcançar um mirante bem em frente as cachoeiras.
Havia umas pedras próximas da queda d’água, que é bem forte, onde o pessoal sobe para fazer fotos, e para chegar lá é preciso desviar de algumas pedras no leito do rio.
O rio é raso em grande parte, e o leito é todo de areia. Perto da cachoeira a água fica no nível do joelho. A parte mais funda é perto da corda que serve de guia para atravessar de uma margem para a outra.
Depois voltamos para a margem do rio e ficamos ali curtindo até o horário de irmos embora.
Perto da tenda com as mesinhas havia uma árvore cheia de ninhos de xexéu, um pássaro bem bonito colorido de preto e amarelo.
As 11h45 deixamos o balneário e fomos almoçar, parando novamente no Queiroz. A tarde foi para terminarmos de arrumar a mala e descansar um pouco.
City Tour
As 17h saímos com o Lud para fazermos o City Tour por Carolina.
Passamos em frente de algumas construções históricas da cidade, entre elas o Museu de Carolina (que estava fechado por ser segunda-feira – também não abre aos domingos) e o chamado Casarão do Benjamin, que hospedou soldados da Coluna Prestes (movimento revoltoso organizado por tenentistas que percorreu o Brasil entre 1925 e 1927).
A igreja matriz da cidade é em estilo italiano, e possui quatro sinos que foram trazidos da Itália. Há dois freis/bispos enterrados ali dentro da igreja.
Na praça em frente, tem um cruzeiro.
Ali próximo tem o Obelisco da Independência, monumento criado em comemoração aos 100 anos da Independência do Brasil. Embaixo dele, foi enterrada uma “cápsula do tempo” que seria aberta em 2022 (será que abriram??) para vermos os recados/reportagens deixados 100 anos atrás.
Em outra quadra tem o Portal do Milênio, construído em 2000 e também com uma “Capsula do Tempo”, que será aberta em 2100.
Paramos também na casa da dona Elsa, que produz doces caseiros e mel. Provamos doce de cajuí (compramos um pote), doce de leite, doce de casca de limão, de buriti e mel direto no favo.
Tudo bem simples. O pote de doce que compramos ainda não estava rotulado. A própria dona Elsa que recortou o rótulo e adesivou com fita, ali na hora.
O mel é vendido por quilo, a 80 reais, e com própolis é 120 reais (ago/21).
Endereço: Rua Gomes de Souza, 1087 – Centro
No livro de assinaturas dos visitantes tem uma foto da Rainha Elizabeth II. A história sobre como ela conseguiu a foto deixo para vocês descobrirem quando visitarem a dona Elsa.
Não fomos até o Rio Tocantins porque já havíamos ido outros dois dias. Por volta das 18h já estávamos de volta na pousada.
Retornamos à pousada 17h50. Às 19h saímos para jantar e paramos novamente no PF Linha Quente, pedindo o prato de contrafilé.
Por volta das 19h50 já estávamos de volta à pousada. Tomamos um banho e aguardamos nosso transfer para o aeroporto, agendado para 21h.
Por curiosidade, checamos a previsão do tempo em Carolina e em nossa cidade. Diferença de quatorze graus (30°C em Carolina; 16°C em Indaiatuba quando pousaríamos).
Quem nos levou até o aeroporto foi um motorista de uma agência parceira do Luid. Havia um casal conosco na caminhonete. Assim como na ida para Carolina, vimos inúmeras queimadas nos campos que margeiam a rodovia.
O motorista estava meio incomodado com o rádio. As estações estavam todas chiadas. Quando achou uma rádio que não ficava com chiado, ele mudou para outra que era só falação e quase nada de música.
Depois mudou de novo, mas as rádios só estavam tocando músicas românticas internacionais, que não deve ser o gosto dele. Então ele mudava toda hora. Mesmo quando sintonizou uma estação com músicas sertanejas, depois de algum tempo mudou de novo hahaha.
Chegamos ao aeroporto 23h34. O saguão do aeroporto de Imperatriz estava a meia luz; nem cinco pessoas lá dentro, e as portas todas fechadas. Abrimos uma das portas e entramos.
Só depois o rapaz da segurança acendeu as luzes e abriu as demais portas.
Conforme dissemos na primeira postagem da série, o aeroporto é bem pequeno e sem muito o que fazer. Apesar disso, oferece 60 minutos grátis de wifi.
Dia 31/08/21
Quando o relógio marcou meia-noite começou a chegar o pessoal da tripulação da Azul. Uma galerinha que chegou depois de nós ao aeroporto rapidamente formou uma fila para o check in e despacho de bagagem.
Nós só fomos para a sala de embarque à 0h45.
O funcionário do raio-x perguntou sobre o vidro de doce que estava na minha mochila.
Retirei o vidro da mochila, mas não o retirei da sacolinha plástica que o embrulhava. Ele pegou e já sacou que era doce. Deve ter muita gente que compra os doces da região.
Na sala de embarque também tem uma lanchonete.
O embarque, obviamente, foi bem mais simples do que em Campinas, até pela diferença de estrutura entre os aeroportos.
A decolagem ocorreu sem atrasos e ousamos em Campinas às 5h05. O desembarque foi bem rápido e organizado.
Quando chegamos na calçada do aeroporto, ligamos no estacionamento para pedir o transfer, e a pessoa que atendeu disse que o carro já estava no ponto aguardando. Nos passou a placa do veículo para o identificarmos.
Já em nossa cidade, antes de irmos para casa, paramos numa padaria para tomarmos café da manhã.
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