19/10/2010
Ontem, na chegada ao hotel, optamos por pagar pelo café da manhã para todos os dias (o hotel não inclui o café na diária). Cobram um pouco caro, € 6 por pessoa, mas até que é bem servido: leite, café ou chá, pão francês (baguete), dois iogurtes e um bolinho. Para nós foi suficiente.
Logo cedo, saímos para fazer o roteiro do dia, que estava bem “light”, e se desse tempo acrescentar alguma opção do dia seguinte.
Começamos pela Praça Denfert-Rochereau, seguindo para os Jardins Du Luxembourg, e em seguida para o Panthéon, cujo ingresso custou € 8 cada, mas vale à pena. É bem legal lá dentro, a construção é grandiosa, e tem uma cripta onde estão enterrados alguns mártires da Revolução Francesa.
O pêndulo de Foucault , assim chamado em referência ao físico francês Jean Bernard Léon Foucault, é uma experiência concebida para demonstrar a rotação da Terra em relação a um referencial, bem como a existência da força de Coriolis. A primeira demonstração data de 1851, quando um pêndulo foi fixado ao teto do Panthéon de Paris. A originalidade do pêndulo reside no fato de ter liberdade de oscilação em qualquer direção, ou seja, o plano pendular não é fixo. A rotação do plano pendular é devida (e prova) a rotação da Terra. A velocidade e a direção de rotação do plano pendular permitem igualmente determinar a latitude do local da experiência sem nenhuma observação astronômica exterior. Fonte: Wikipedia.
Do Panthéon, seguimos para a Igreja de Sainte Sulpice, entrada franca. Tiramos algumas fotos internas e externas e paramos para ver para onde iríamos depois.
Vimos que a Sainte-Chapelle, nossa próxima parada, ficava perto do Louvre, então decidimos então transferi-la para o dia do roteiro do Louvre. Com isso, terminamos o roteiro de hoje, e começamos a visitar os pontos do dia seguinte. Apesar de não estar com um mapa decente em mãos (o que imprimi do Google Maps não traz muitos nomes de ruas), chegamos sem problemas no próximo ponto, debaixo de uma chuva fina e forte: Esplanade des Invalides. É um museu onde está a tumba de Napoleão, algumas armaduras medievais e itens da 1ª e 2ª Guerras Mundiais. Custava € 9 por pessoa, e decidimos por não entrar. Penso que vimos coisas similares na Torre de Londres.
Passamos em frente ao Museu Rodin (€ 6). Pensamos: se vamos ao Louvre, pra quê ver outros museus? Seguimos adiante em direção à ponte Alexandre III, com colunas imensas em seus extremos.
Passamos em frente ao Petit Palais, museu de belas artes de Paris, e seguimos pela Champs-Élysées até chegarmos à Place de La Concorde.
Como já se aproximava das 14h, resolvemos entrar numas ruazinhas a procura de algum lugar barato para comer. Rodamos um pouco e achamos um lugar chamado Pizza Marimar. Mas não pedimos pizza não. Foram duas lasanhas a bolonhesa, uma salada e uma jarra de vinho. Delícia!
Satisfeitos, colocamos o pé na rua de novo, e seguimos pela Champs-Elysées (achamos um ponto turístico e pegamos um mapa da cidade, em português) até o Arco do Triunfo (L’arc de Triomphe).
Tiramos várias fotos de pontos ao redor do arco, e depois fomos ver quanto custava pra subir até o topo. Não, não… muito caro. € 9. Já iríamos subir muito mais alto na Torre Eiffel.
Falando nela, pegamos a Avenida d’Iena e seguimos para a torre, fazendo uma parada para algumas fotos no Jardins Du Trocadéro.
Nos Jardins Du Trocadéro encontramos muitos “camelôs” vendendo souvenires e até bolsas femininas. Ah, esqueci de falar. Por aqui vimos bem mais pessoas pedindo dinheiro nas ruas do que em Londres.
De lá, seguimos para a Torre Eiffel. A fila de entrada até que não estava tão grande. Na primeira revista, o segurança perguntou se a dona patroa era da Espanha. Ela respondeu que não, que éramos do “Brésil”. Ai ele deu risada, e falou “Argentina”. Tá maluco! “Non, non, Argentina non!” Rsrsrs.
Compramos os ingressos para subir o mais alto possível, por € 13,10 cada. Passamos por outra revista, desta vez com detector de metal, encaramos mais uma filazinha e subimos de elevador até o 2º andar. Tiramos algumas fotos da cidade, do Rio Sena, do Parque Campo de Marte (Parc Du Champs de Mars) e depois pegamos outro elevador que levava até o topo.
Vimos a cidade pequenina lá embaixo. O Arco do Triunfo, ao longe, ficou pequeno e baixinho. Após algum tempo lá em cima, pegamos o elevador para descer ao 2º andar, onde tiramos mais algumas fotos já ao cair da noite. Depois fomos de escada até o 1º andar e pegamos o elevador para chegar ao chão. Muito legal. Vale à pena.
Seguimos pelo Campo de Marte até o Colégio Militar, de onde tiramos mais algumas fotos da Torre, desta vez já iluminada.
Já passava das 19h e decidimos voltar ao hotel. Estávamos pertinho de uma estação de metrô, e foi necessária somente uma baldeação para chegar até o hotel. Próximo desta estação, vimos alguns manifestantes carregando bandeiras, protestando contra a alteração das regras de aposentadoria aqui na França.
Mas o local estava bastante policiado e tranqüilo. Pelo que vi depois na TV, em outras cidades, como Lyon, a barra estava mais pesada.
Chegamos no hotel, descansamos um pouco e depois saímos para ver se tinha algum barzinho aberto pra comprar uns lanches, mas já estavam todos fechados. Só os restaurantes estavam abertos, mas gastamos (e comemos) bem na hora do almoço e não queríamos repetir a dose agora. Como no dia anterior compramos uns biscoitinhos, voltamos ao hotel para saboreá-los.
A recepção do hotel fecha às 21h, e quem volta depois desse horário, tem que digitar uma senha na porta de entrada. Já pensou se a senha não funciona e a gente fica pra fora! Mas funcionou.
Tomamos um banho e fomos recarregar as baterias (inclusive da máquina digital) para o dia seguinte.
O banheiro desse hotel é sinistro. Às vezes a descarga faz barulho sozinha, e a ducha do chuveiro esquenta e esfria um pouco sem a gente mexer. Mas o quarto é bom. Não é quente igual ao quarto “sem janelas” que ficamos em Londres. Ok, tinha janela para uma área de luz, que era fechada. Nesse tem janela, estamos no 3º andar. E não está tão frio não.
Deixamos a janela aberta a maior parte do tempo, até mesmo porque parece que estamos numa ala de fumantes, pois o cheiro de cigarro invade o quarto. Só fechamos a janela na hora de ir dormir mesmo.
Bom, hoje é só isso. Amanhã tem mais.