21/10/2010 – Versailles
Logo após o café da manhã, passamos no mercado para comprar uma garrafa de água e também um biscoito doce para levar em nossa viagem para Versailles. No site oficial da cidade informava sobre um possível alvoroço por conta das greves e manifestações que estão acontecendo na França. Nem demos bola.
Na estação de metrô, ainda perto do hotel, após comprar mais um carnê de tickets numa máquina automática, vimos num painel que os trens estavam com atrasos por conta das manifestações, mas fomos mesmo assim. Pegamos o metrô em direção a estação Gare de Austerlitz, e depois o trem (RER) C para Versailles.
Na plataforma de embarque, todos os monitores informavam que os trens estavam como atraso. Mas até que não esperamos muito não. O trem para Versailles (aqui os trens tem nome – para Versailles Rive Gauche se chama VICK) chegou em 30 minutos. Os trens têm dois andares, e estavam cheios, creio que por conta dos atrasos. Até Versailles é uma viagem rápida, uns 40 minutos, com várias paradas.
A estação Rive Gauche é a mais perto do Chatêau, coisa de 15 minutos de caminhada. Estava uma confusão só na estação. Acontece que por aqui, para sair da estação do trem você tem que inserir na catraca o mesmo ticket usando quando você entrou na estação. Ou seja, um mundo de gente querendo sair, só três catracas de saída, muitos não sabiam que tinham que inserir o ticket, outros não achavam onde haviam guardado o ticket, e por ai vai. Teve até gente que pulou a catraca.
Para chegar rapidinho ao Chatêau, ao sair da estação, atravesse a rua e siga para sua direita até um semáforo num cruzamento, e vire para a esquerda. Logo verá o Chatêau. Bem na saída da estação, do outro lado da rua, há a bilheteria do Chatêau, mas pode comprar no local também.
Como nós estávamos enjoados de ver museu, pinturas e estátuas, decidimos conhecer somente os jardins do Chatêau, cuja entrada é grátis. O jardim é imenso, e muito bonito mesmo. Muitos lagos, muitos chafarizes (que infelizmente estavam desligados), muita área para caminhar.
Ao fundo, o Swiss Lake.
Caminhamos até o Grand Trianon, próximo dos aposentos de Maria Antonieta. Lá tinha um carrinho que vendia batatas recheadas, a € 6 cada. Serviu para matar a fome. Depois seguimos um caminho que levava ao Grand Canal, onde ficamos um tempo tomando um solzinho (estava bem frio hoje), tiramos algumas fotos e nos pusemos a caminhar novamente.
Mapa interativo dos Jardins de Versailles aqui.
Como optamos por não entrar no museu, decidimos voltar para Paris quando eram 15 horas. Rapidamente chegamos na estação e compramos os bilhetes de volta. O trem sairia as 15:35h e eram 15:34h. Na hora!
Em pouco mais de meia hora estávamos descendo na estação Invalides. De lá, seguimos caminhado para a Place de La Concorde, onde queríamos ter ido ontem, mas o cansaço impediu.
Ainda estava cedo, e seguimos para a famosa Galeria Lafayete. Famosa e cara para nossos bolsos. Só roupas e acessórios de marca. Ao lado tem outra galeria chamada Printemps. Igualmente cara.
Seguimos de volta em direção ao museu do Louvre, pois ali perto tem umas lojinhas de souvenires. Paramos para tomar um café e comer alguma coisinha antes de ver as lembrancinhas. Depois de gastar um pouquinho, pegamos o metrô de volta para o hotel, mas decidimos descer uma estação antes e conhecer os arredores, e com sorte, achar um bom restaurante. As opções eram poucas, e nada chamou nossa atenção. Então paramos num mercado, o Dia % (também tem no Brasil) e compramos um lanche e algumas frutas.
Ô mercadinho ruim. Eu não gosto desse mercado em minha cidade. Parece meio sujo, poucas opções, embalagens só no atacado. Por aqui é a mesma coisa. Só tinha um caixa funcionando, o rapaz estava meio enrolado, ai pouco antes de nossa vez ele resolveu guardar o excesso de dinheiro, e a fila só aumentando.
Quando chegou nossa vez, soubemos que as frutas deveriam ter sido pesadas e etiquetadas em sua própria seção (na Itália também era assim). Como compramos frutas em Londres e o caixa pesou na hora, nem lembramos desse detalhe. E também não havia nenhum aviso próximo das bancas de frutas, como havia na Itália, nem ninguém para auxiliar. Ai tivemos que esperar o rapaz ir lá pesar e voltar.
Chegamos ao hotel perto de 21h, e fizemos nosso lanche.
O destino de amanhã: Fontainebleu.