16/08/2011 – segundo dia em Coblença
Hoje no café da manhã pedimos café ao invés de chocolate, pois dona patroa ouviu dizer que o café alemão é o melhor do mundo. Só se for o pó de café, porque depois de colocar água…. vira chafé.
Junto com o bule de café também vem um copinho com leite frio para misturar. Como o café estava bem quente, depois de misturarmos não ficou ruim não.
Novamente pegamos o trem das 9h08min, e ao chegar no centro da cidade caminhamos até o píer comprar nossos ingressos para o passeio de barco até Braubach, onde fica o castelo Marksburg.
Quem quiser pode ir até Braghan e voltar sem descer do barco, mas que graça tem? Só pra falar que viajou de barco pelo rio Reno?
Descemos em Braubach e demoramos um pouco para achar o posto de informações turísticas. Na verdade a placa está meio escondida. Fica depois da linha do trem, indo para o lado esquerdo, depois de uma rua bem movimentada.
Passa uns big-caminhões por lá. Porém só vimos isso na volta. Quando desembarcamos, logo vimos um acesso para atravessar a rua, que fica bem mais à direita do acesso principal.
Munidos de informações, fomos ver o preço e o horário do trenzinho que leva o povo até o castelo. EUR 5,00 por pessoa. Fomos a pé… achamos muito caro. A caminhada leva uns 25 minutos, quase tudo subida.
Chegando no castelo, o ingresso custou EUR 6,00 cada. Tem uma estrutura de restaurante, banheiros e souvenires lá em cima.
O passeio é guiado, mas tudo falado em alemão. Você pode emprestar um guia de texto em inglês, que deve ser devolvido no final do passeio, mas não pegamos não, pois eu tinha certeza de que não ficaria lendo o guia e sim vendo os atrativos.
A vista do interior do castelo é interessante. Mas a visão externa é muito mais bonita.
A excursão toda levou mais ou menos uma hora.
Durante o passeio, nossa guia por vezes falava algo engraçado ou alguma piada, tudo em alemão. E todos davam risada. Inclusive nós, mesmo sem entender nada.. hehehe.
Logo que terminou o passeio guiado nós descemos para a cidade. Não queríamos almoçar lá em cima, nosso tempo era curto, pois só tem um horário que o barco passa para nos levar de volta.
Preferimos procurar alguma lanchonete na cidade, mas não achamos. Tudo bem que não andamos muito para procurar.
Então decidimos comer nossos mantimentos mesmo: bolachinhas salgadas e doces. Tomamos um sorvete também.
Vimos que do lado da lanchonetezinha onde compramos o sorvete havia uma placa indicando o caminho correto para chegar até o posto de informações turísticas.
O barco atrasou uns cinco minutos para chegar, mas “correu” bem na volta, pois chegou na cidade uns quinze minutos antes do horário indicado no folder.
Após o desembarque, andamos pelas ruas para comprar um souvenir, e depois paramos para comer um lanche na Subway.
Pedimos o lanche do dia que era o mais barato. O capricho e cuidados com higiene são bem maiores no Brasil.
De lá seguimos até a estação de trem para checar como chegar até Colônia (Könl). A moça nos explicou que na própria máquina de bilhetes podemos comprar as passagens. Simulamos os horários e preços e depois voltamos ao hotel. Pegamos nossa garrafa de água vazia e fomos ao mercado comprar algumas coisinhas.
Muito interessante. Tem uma máquina que recebe tanto garrafas de plástico como latinhas de alumínio, e conforme a gente vai depositando os recipientes ela vai calculado o valor de reembolso. Depois você aperta um botão verde, pega um ticket com o valor e na hora de pagar sua compra, apresenta o ticket para obter o desconto.
Na hora do jantar, fomos a uma pizzaria que tem há alguns metros do hotel, chamada La Palma. Servem massas também.
Dona patroa pediu um spaghetti alla bolonhesa, e eu pedi um spaghetti alla carbonara. Acho que o rapaz que nos atendeu não falava inglês não, pois na hora de trazer o pedido e a partir de então, foi outro rapaz que nos atendeu, falando em inglês, alemão e até em italiano. Acho que era o dono.
A comida estava uma delícia. Depois de terminarmos, o rapaz nos trouxe, como cortesia, duas doses de licor Amareto. Salute!
Delicioso. Saímos de lá perto das 22h, fomos até um telefone público para dar um alô em casa, e depois voltamos para o hotel.
Não sei qual a mágica do banheiro deste hotel, mas as roupas “de baixo” que lavamos no chuveiro ficam secas praticamente de um dia para o outro. Dentro do próprio box tem uns cabidinhos para pendurar as roupas úmidas. Legal.
Para conhecer Cobelnça, um dia é suficiente. O segundo dia serve para ir até um dos castelos, como por exemplo o Marksburg, que fomos hoje.
Reservei três dias aqui no vale do rio Reno, então amanhã iremos para Colônia. Dá para ir de barco, pois a cidade também é banhada pelo rio Reno, mas acho que de trem é mais rápido.
Visitei o Castelo Marksburg em 1973, com minha família, durante estagio em Hannover, tendo estudado alemão em Boppard [Goethe Institut] e meu filhos ficaram encantados com o Museu e suas armas e armaduras. Fotos similares eu obtive pessoalmente no local. A visita à pagina nada mais é como reflexões do passado.