18/08/2011 – Partindo para Amsterdam
Check-out no hotel na Alemanha:
A hora de fazer o check out no hotel foi interessante. A moça que nos atendeu mal falava inglês. E pra explicar para ela que queríamos pagar uma parte em dinheiro e outra em cartão, se a gente também não falava alemão? Simples: fizemos uma continha de subtração num papel, mostramos o dinheiro apontando para o valor no papel e mostramos o cartão apontando para o restante. Simples assim.
Já na plataforma da estação Koblenz-Güls, compramos nossas passagens para a Holanda. Os valores eram variados, assim como os horários, mas por fim optamos por uma passagem um pouco mais cara, porém com menos conexões (trocas de trem) e mais intervalada entre um trem e outro. Fizemos apenas uma conexão em Colônia, sem contar a parada em Koblenz Hbf.
Em Colônia, andamos um pouco pela estação, demos mais uma olhadinha na Dom, e depois fomos para a plataforma aguardar o trem. Claro que cada país tem seus problemas e a Europa não é aquele mar de rosas que o povo pensa. Mas tem coisas por aqui que não vemos no Brasil. Exemplo: esse “elevador” para facilitar a vida do cadeirante para entrar ou sair do trem. Sem dúvida nenhuma que no Brasil fariam uma força-tarefa para colocar ou tirar a pessoa do trem, e teria comemoração no final. Mas por aqui percebe-se o respeito com as pessoas que tem dificuldade. Não é simplesmente rebaixar uma guia e está tudo certo. Vai muito além disso.
Nossos assentos no trem estavam reservados, pois era uma viagem de quase 4 horas e não queríamos o risco de viajar em pé, e dessa vez entramos no vagão certo. Mas nem estava tão lotado, havia alguns assentos vagos.
Koblenz me surpreendeu. Em nosso livro ‘O viajante independente na Europa’ ela nem é citada, mas vale a visita. Ruas estreitas, com estilos medievais, bela arquitetura das igrejas, edifícios e claro, castelos. A cidade estava toda florida, talvez por causa do BUGA 2011, não sei. Tirando o idioma alemão, é fácil se locomover pela cidade. A pé mesmo da pra conhecer muita coisa. Com um mapa na mão tudo fica perfeito. Nem é preciso decorar o nome das ruas. Como já foi dito, o pessoal usa bastante as bicicletas por aqui. É mais do quem uma forma de lazer, é transporte mesmo. As escadas das estações são adaptadas para o pessoal subir e descer empurrando as “magrelas”, e até vagões específicos para elas tem. Já Colônia eu esperava mais. Talvez por não ter tirado o escorpião do bolso para comprar um mapa, nós não tenhamos conhecido direito a cidade. Mas se nem o trenzinho do city-tour passou por pontos que impressionaram… A cidade resume-se na Dom (a catedral), e a loja da Água de Colônia. Descobrimos que algumas lojas de souvenires vendem a colônia um pouco mais caro, coisa de centavos. A catedral vale a visita, mas penso que um dia na cidade é suficiente.
De volta ao trem, logo depois de Venlo já vimos os primeiros símbolos da Holanda. Moinhos? Não. Vacas! hehehe. Passando Eindhoven o vagão ficou gelado, não sei se aumentaram a potência do ar condicionado ou se foi porque o vagão deu uma esvaziada. E eu de bermuda e camiseta.
Chegamos em Amsterdam às 16h20min. Já sabia que teríamos que pegar a linha 53 do metrô para chegar ao hotel, mas onde comprar os bilhetes e onde pegar o metrô? Fomos no posto de informações turísticas para perguntar, e vimos que o mapa da cidade custa EUR 2,50. Caro demais, não compramos. Tenho uns mapas que peguei na internet (serão disponibilizados em nossa seção de downloads). Sobre o metrô, a moça nos sugeriu um cartão válido por 96h, por EUR 19,50 por pessoa. Na hora achei meio caro, mas era válido para ônibus, trem e tram (bonde), e quantas vezes quisermos. A passagem individual do metrô custava EUR 2,60. Ok. Compramos dois cartões.
Aí perguntamos para a moça onde pegar o metrô 53. Ela nos disse que todas as linhas que chegam na “Centraal Station” estão em obras, e que teríamos que pegar o ônibus 59 até a Amstel Station, de onde pegaríamos o metrô 53. O cartão de 96h já estava valendo a pena.
Para usar o transporte público você tem que passar esse cartão numa máquina que faz a leitura do mesmo. Só encostar. No ônibus, você deve fazer isso na entrada e na saída. No metrô, para entrar ou sair da estação, na catraca.
O trajeto de ônibus levou uns quinze minutos, e o de metrô mais uns quinze. O hotel é do lado da estação Gaasperplas, bem retirado do centro de Amsterdam. Não chega a cinco minutos de caminhada da estação. Aqui também é hotel e restaurante. Fizemos o check in, deixamos as coisas no quarto e descemos para jantar.
Dona patroa pediu um frango com arroz (adora arroz, nunca vi) e eu fui de filet mignon. Ah, e já provei as famosas batatas fritas com maionese, servidas num cone de papel, que acompanhava o bife. Estava tudo muito saboroso.
Na hora de pagar a conta, havia a opção de marcar no número do quarto ou pagar na hora. Para nosso maior controle, optamos por pagar na hora mesmo e fomos dar uma volta num parque Gaasperpark, atrás do hotel, aonde vimos a fauna local: coelho, pato, corvo, periquito etc.
Há um enorme lago artifical em Gaasperpark, mas devido ao cansaço, não caminhamos até ele.
Voltamos para o quarto para tomar um banho e descansar. Aproveitamos que o hotel oferece internet wi-fi grátis (finalmente!) para checar algumas informações sobre Amsterdam.
O idioma holandês é bem difícil, mas tem muitas palavras que vêm do alemão, do francês e do inglês. Assim como o idioma alemão, as palavras principais a gente aprende de tanto ver no dia-a-dia.
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