19/08/2011
Não lembro se comentei, mas aqui neste hotel o café da manhã não está incluso, e o valor é de EUR 10,95 por pessoa. Nós achamos caro. Como já sabíamos disso, chegamos preparados. Na mochila trazíamos alguns pães de forma e embalagens de nutella e geleia que pegamos no hotel em Koblenz (úia!). No quarto tem uma máquina para ferver água, pó de café e chás, além de um pacotinho de torrada. Então, nosso café da manhã foi pão, torrada e um cafezinho feito na hora. Foi suficiente para aguentar até a hora do almoço.
Pegamos o metrô com destino a estação Amstel Station, e de lá o ônibus 59 para a Centraal Station (com duas letras “a” mesmo), onde começaríamos nosso roteiro.
Inicialmente fomos até a Biblioteca (OBA – Openbare Bibliotheek Amsterdam), pois vi num site (ducsamsterdam) que no sétimo andar do prédio da biblioteca tem um restaurante com terraço, de onde pode-se ver Amsterdam pelo alto, sem pagar nada. Mas ainda estava fechada. Funciona das 10h às 22h. Voltaremos depois.
Seguimos então na direção da Damrak, famosa rua de Amsterdam, passando antes pela igreja de San Nikolas (St. Nikolaaskerk).
Andamos pela Damrak até a Praça Dam, onde tem o Palácio Real (Paleis), a Igreja Nova (Nieuwe Kerk), e o monumento erguido em homenagem aos soldados mortos na Segunda Guerra Mundial e que dá nome à praça, além do museu Madame Tussaud.
Depois fomos sentido Museu Anne Frank, passando por um shopping center, seguindo pela Raadhuisstraat até chegar na igreja Westerkerk. Mas não entramos no museu da Anne Frank não. “Como não?” – vocês devem estar se perguntando. Ora, não entrando. Simples assim. Há quem diga que vir para Amsterdam e não conhecer o museu Anne Frank é o mesmo que ir para Paris e não conhecer a Torre Eifel. Sei lá, acho que ler o diário dela deve ser mais interessante do que ver o local onde ela viveu. Opinião minha. Pow, fora a fila de espera.
De lá fomos para o Jordaan, um bairro bem calmo com ruas estreitas. Dona patroa queria um banheiro, então seguimos pelo Jordaan até a Noorderkerk, e depois sentido Centraal Station. Paramos no McDonalds, já eram 11h30min. Para usar o banheiro, pague EUR 0,50. Na hora de pedir o lanche, o ketchup custa EUR 0,50. Caramba, eles cobram tudo por aqui. Quanto será que custa se eu pedir um guardanapo a mais? Se não me engano essa loja do McDonalds fica na Rua Nieuwendijk, 70.
Ok, depois de satisfeitos, colocamos o pé na estrada, seguindo pela Rua Spuistraat, até a praça Spui, uma das poucas, senão a única, que não termina em “plein”. Nessa praça tem uma estátua de um menino de rua, o Lieverdje. Mal deu para tirar uma foto, pois além de pessoas encostadas na estátua, tinha um trailer de hot-dog bem ao lado. Que sem noção esse povo.
Logo ao lado dessa praça tem uma feira de livros que ocorre às sextas-feiras. Estávamos lá no dia certo então. Andamos um pouco vendo as barracas e de lá fomos para a Bloemenmarkt, uma feira de flores na Rua Siegel.
Atravessamos de uma ponta a outra da feira, e voltamos para seguir pela Leidsestraat, outra rua bastante famosa, chegando na Leidseplein (pelo “plein” no final, já sacaram que é uma praça, né?). Algumas fotos e seguimos para o parque Vondelpark, onde os nativos passam os dias de sol, passeando, dormindo, batendo papo etc.
Seguimos para a Museumplein, onde tem os museus Van Gogh, Stedelijk e na outra extremidade o Rijksmuseum. Paramos no mercado Albert Heijn para procurar um iogurte de baunilha que dizem ser uma delícia. Não encontramos a marca recomendada, então compramos um da Danone mesmo. É bem gostoso. Mas encontramos os deliciosos stroopwafels. Depois falarei mais deles. Nesta praça tem um letreiro gigante escrito I Amsterdam, onde todo mundo tira pelo menos uma foto (nós também, claro). Seguindo nosso mapinha da internet, fomos para a Rua Albert Cuypstraat, onde tem uma feira permanente com tudo que você possa imaginar. Bem, quase tudo. A feira ocupa toda a extensão da rua.
De lá fomos para a Waterlooplein passando pelo Museu da Heinnken e pela Rembrandthuis, onde tinha um cara tocando e cantando e a maior galera curtindo o showzinho do cara, e depois pela Igreja de Mozes & Aaron, continuando pela Geldersekade até a estação central novamente.
Na Rua Muntplein, 9 tem uma loja do McDonalds que só cobra EUR 0,30 para usar o banheiro, e não cobra pelo ketchup.
Eram 17h30min. Voltamos na Biblioteca para, agora sim, fotografar Amsterdam pelo alto. Muito legal.
Depois fomos dar uma volta no bairro De Wallen, o Red Light District. Para quem não sabe, aqui em Amsterdam a prostituição é legalizada, e as “garotas” expõe seus dotes em vitrines, ou melhor, em janelas de casinhas no andar térreo. E se o cliente topas, o ral-e-rola é ali mesmo, mas com a cortina fechada. Coloquei garotas entre aspas porque vimos cada figura: novas, terceira idade, magrinhas, gordinhas, gordonas, tem para todos os gostos.
Chegamos cedo nesse bairro com a ideia de fotografar o local, mas não arriscamos, pois dizem que se você fotografar essas garotas pode arrumar confusão. Imaginamos que por volta das 18h elas ainda não estariam lá. Afinal, o sol ainda raiava no céu. Mas elas já estavam na labuta. Será que o comércio rola o dia inteiro?
Bom, de lá voltamos para a Damrak e compramos ingressos para um tour pelos canais de Amsterdam. Na saída da Centraal Station tem por EUR 13. Na Damrak achamos por EUR 10, e atravessando a rua, direto no píer, por EUR 8,50 por pessoa. Foi o maior barato, é uma visão diferente da cidade. Dura aproximadamente uma hora. Vale a pena.
Depois fomos para a estação pegar o ônibus 59 novamente até Amstel Station, e depois o metrô 53 até Gaasperplas. Deixamos para jantar de novo no hotel, cujo restaurante fechava às 21h30min. Chegamos 21h20min. A mesma garçonete da noite anterior nos atendeu. Muito simpática e atenciosa. Dona patroa pediu uma lasanha, e eu pedi um bifão de porco. Novamente um tantão de batatas fritas de acompanhamento. Nossa, comi demais. Achamos que fecharíamos o restaurante, mas chegou um casal por volta de 22h que pensamos que não seriam atendidos, mas vimos a garçonete colocando os talheres na mesa para eles, e gritando para o “chef” pedindo a refeição. Parece que era pizza.
Subimos para o quarto e praticamente capotamos. Amanhã provavelmente faremos uma excursão para alguma cidade vizinha, com ar mais rural. Veremos.