20/08/2011
Após nosso café da manhã no quarto novamente, desta vez munidos de stroopwafels, um waffle caramelado delicioso, seguimos para a Centraal Station, e de lá para a Damrak para comprar nossos bilhetes para a excursão do dia.
Falando um pouco dos stroopwafels: é um waffle redondo, com recheio de caramelo, que deve ser saboreado preferencialmente acompanhado de café. O primeiro passo é arrumar uma caneca com o diâmetro do stroopwafel. Depois você coloca o café na caneca, e “tampa” a caneca com o stroopwafel, para que o calor do café amoleça o caramelo. Depois saboreie. É fantástico!
O horário de saída da excursão era 12h30min. Como ainda era bem cedo, fomos até um mercado comprar uma garrafa de água e aproveitamos para ver uns “regalos” para levar para casa.
Como era sábado, era o dia da feira orgânica na Noordermarkt. Fomos lá conhecer. Primeiro paramos numa feira maior, que fica na rua Lindengracht, e depois na Noordermarkt. São parecidas com a feira da Albert Cuypstraat, porém com bem mais itens alimentícios e bem menos bugigangas.
É como uma feira livre do Brasil. Tem frutas, verduras, flores, laticínios e algumas roupas. No lugar do pastel tem peixe frito. E frango frito também. Enfim, várias coisas.
O relógio estava marcando 11h20min e não tínhamos nada para levar para comer na excursão. Resolvemos procurar algum lugar que vendia lanches ou algo similar, no esquema “take away”, mas não vimos nada por onde passamos. Decidimos então encarar o McDonalds de novo.
Já estava perto do horário da excursão, então fomos para a loja onde compramos os bilhetes (Lindermberg, na Damrak), e de imediato fomos para o ônibus.
Apesar de o folheto informar que haveria áudio-guia em mais de 16 idiomas, no ônibus que fomos não teve áudio-guia, apenas a coordenadora do passeio ao microfone. Pelo menos ela era poliglota. Além de explicar em holandês, falava também em inglês, italiano e espanhol.
Nossa primeira parada foi em Marken, uma vila pitoresca com casinhas de madeira pintadas de verde e branco em sua maioria. Era uma ilha, hoje conectada ao continente através de um dique. Lá vimos uma fábrica de tamancos holandeses.
Depois seguimos para o porto, onde entramos num barco que nos levou até Volendam, uma vila de pescadores que mantem as tradições holandesas. As mulheres usam esses tamancos de madeira. Maior barato.
Ficamos lá por mais de uma hora e meia, tempo para o povo almoçar. Nós ainda estávamos com os lanches do McDonalds “conversando com a gente”, então optamos por não almoçar e dar uma volta pela orla.
Paramos no Bar de Molen para comer uma Apple Strudel, uma torta de maçã, a verdadeira torta holandesa, dizem. Hum, deliciosa.
Depois seguimos caminhando até chegar num pedacinho de areia beirando as águas do lago Ijsselmeer, o maior da Holanda. Não era bem areia, parecia um pedrisco. Suficiente para a criançada cair na água.
Tinha alguns adultos também, molhando os pés. Dona patroa também pisou no molhado.
Ficamos lá um tempo, relaxando e curtindo a paisagem, o barulho da água nas pedras, e depois fomos para o ponto de encontro, de onde seguiríamos por entre a vila até nosso ônibus.
Nossa próxima parada foi em Zaance Schans, um povoado repleto de moinhos. No caminho, passamos por um local onde o canal de água ficava num ponto seis metros mais alto do que a planície, onde o gado pastava. Interessante isso.
A guia disse que tudo aquilo era um lago, e agora é terra. Chamam de “polder” (terra nova). Como grande parte da Holanda é formada por essas “terras novas”, significa que quase todo o país está abaixo do nível do mar.
Já em Zaance Schans, visitamos uma fábrica artesanal de queijos e provamos alguns deles. Tinha uma loja para quem quisesse compra-los também. Nós não compramos nada não. Fomos para o lado de fora tirar fotos dos moinhos e da paisagem ao redor.
Pontualmente às 18h10min o ônibus saiu com destino Amsterdam. Que passeio legal, valeu a pena. Creio que por conta própria não teríamos conhecido tudo que vimos.
A nossa guia ainda convidou a todos para irmos ao canal Singel, ao lado do Museu Anne Frank, a partir de 20h30min aproximadamente, para curtir um evento anual de música. Ópera, para ser mais exato. Também seria transmitido ao vivo pela TV.
Já em Amsterdam, precisávamos comprar outra garrafa de água. Dessa vez, preferimos pegar o tram ao invés de andar pela cidade. Descemos no ponto na Praça Museumplein e fomos ao mercado Albert Heijn, uma rede que tem muitas lojas por aqui.
Pegamos o tram novamente com destino à Centraal Station para comprar nossas passagens para a Bélgica. Até pensamos em seguir para o show de ópera, mas estávamos com a mochila pesada, sacolinhas com stroopwafel e souvenires, fora o cansaço, e decidimos voltar ao hotel e ver o show pela TV.
Chegando no hotel, fomos jantar. Hoje eu pedi salmão, e dona patroa um prato de massa. Para beber, duas taças de vinho. Quando voltamos ao quarto, ligamos a TV e pegamos o finalzinho do show. O local estava lotado, inclusive os canais. O pessoal foi de barco para lá, atracou e curtiu o show.
Não me lembro em qual praça nós vimos a montagem de um telão para um evento, uma mostra de cinema mundial se não me engano.
Caramba, tivemos eventos em Lucerna (Luzern Festival), em Koblenz (BUGA) e agora em Amsterdam. O que nos espera em Bruxelas?
Opinião sobre Amsterdam
Amsterdam nos pareceu uma cidade pouco limpa. Muita sujeira pelo chão, bitucas de cigarro principalmente. E há lixeiras espalhadas por toda a cidade. Há também cartões de transporte, garrafas de refrigerante, copos descartáveis, jogados nas ruas e nos canais.
Há muitas bicicletas ‘estacionadas’. Algumas drogas, como maconha e haxixe, são liberadas em Amsterdam, e elas são vendidas nos inúmeros Coffee Shops espalhados pela cidade. Em algumas ruas o cheiro é bem forte quando passamos próximo desses locais. Pelo menos não encontramos nenhum ‘nóia’ pela rua para nos incomodar.
Há muitos pedintes pela cidade, quase como na Itália.
Esperava ver mais bicicletas em movimento. Muitas das bicicletas paradas são velhas, enferrujadas, pneu furado, roda torta. Algumas até sem a roda. Acho que o povo abandona e a prefeitura deixa lá como atrativo turístico. Não sei.
Para quem pedala, tem uma faixa só para eles. E eles têm um sininho que tocam para alertar os pedestres que por vezes andam pela ciclovia ou querem atravessa-la. Alguns ciclistas não respeitam os semáforos, então é mais fácil você ser atropelado por uma bicicleta do que por um carro. Ou ser atropelado por um tram (bonde).
Esses também tem um sininho pra avisar que estão chegando, como se precisasse, pois o ‘bicho’ é grande. Em alguns pontos, eles passam bem rente à calçada. Tem que ficar esperto.
O metrô é de superfície. As estações entre a Centraal Station e Amstel Station, de todas as linhas, estavam fechadas para obras até dia 4/set/2011. Nesse período, quem precisasse de metrô teria que pegar o ônibus 59 que liga a Centraal à Amstel.
Por conta disso, valeu a pena comprar o ticket para vários dias. No nosso caso, compramos para quatro dias. O ticket dá direito ao uso do metrô, ônibus e tram, ilimitado. Se fossemos usar somente o metrô para chegar ao hotel, esse ticket já ficaria mais caro do que a soma de todos os bilhetes unitários.
O hotel Campanile, apesar de distante, é bem localizado, ao lado do metrô. O restaurante funciona até 21h30min. Poderia ficar até às 22h pelo menos. Peca por cobrar o café da manhã, EUR 10,95. Não sabemos o que oferecem, mas achamos caro.
Em compensação, tem a chaleira elétrica, pó de café ou chá e bolachinhas como cortesia no quarto. Nós comprávamos pães no mercado e tomávamos café da manhã no quarto mesmo. Bem mais barato.
Em Amsterdam fizemos uso do agasalho que trouxemos. Venta muito, e mesmo com sol, na sombra dos prédios fica frio.
Amsterdam eh Amsterdam. Ate o metro ja eh bem psicodelico para, mesmo os caretas, curtirem “a viagem”.
JA a torta… nossa, parecia chantilly com um pedaco de torta.
Parabens pelos passeios
Abs
R.M.
In God we trust!
E ai Romulo.
Realmente este vagão era bem psicodélico. Havia outros mais “normais”, mas todos eram decorados.
Sobre a torta, maldade hein? rsrsrsr
Mas estava uma delícia.
Abs
Olá,
Em que loja compraram os ingressos para o passeio?
Olá Rafael.
Obrigado pela visita ao Blog.
Nós compramos o passeio numa loja na Danmark, quase ao lado do McDonalds.
Busque no Google Maps a seguinte coordenada: 52.376691, 4.897884. Usando o Street View, você verá um prédio escrito Tours & Tickets.
Olá,
Qual a empresa que faz essa excursão? Onde achá-los em Amsterdã? Pode comprar o ingresso na hora?
Olá Ana Clara.
Obrigado pela visita ao blog.
Nós contratamos esse passeio na agência Lindbergh, na rua Damrak, 26 – no prédio está escrito Tours & Tickets.
Não sabemos informar se pode comprar o ingresso na hora, se haverá vagas.
Compramos no mesmo dia, pela manhã, para o passeio das 12h30min.