21/08/2011
Fizemos o check out no hotel em Amsterdam por volta das 9h40min, e nos dirigimos para a Centraal Station, onde pegaríamos o trem para Bruxelas, às 10h53min. Chegando na estação, demoramos um pouco para achar a plataforma 14a.
É que as placas só indicam 14, mas é na mesma plataforma. Chegamos lá com uns trinta minutos de antecedência.
O trem para Bruxelas saiu na hora exata, e a viagem demorou cerca de três horas e vinte e cinco minutos. Deveríamos ter desembarcado na estação Brussel-Centraal (ou Bruxelles Central em francês) e pegar outro trem para Brussel-Noord. Mas eu fiz confusão e acabamos descendo na Brussel-Zuid (Ou Bruxelles Midi).
Tudo bem…, serviu para a gente ver quanto tempo leva entre a estação sul (Midi) e a norte (Noord), pois teremos que fazer esse trajeto no último dia para ir embora.
No caminho de Roterdam (eu acho) até Bruxelles Central sentou uma senhora no banco atrás de nós, que, juro pra vocês, mulher falava tanto que parecia nem parar para respirar. Eu acho que ela estava discutindo com o rapaz que a acompanhava, não sei. Ele quase não abria a boca, e ela quase não fechava. Caraca.
Ainda dentro do trem indo para a estação sul, ao passar pela estação Norte (o trem de Amsterdam não faria parada nesta estação), vimos uns prédios na rua onde, no térreo, nas janelas, garotas de programa se exibiam para conseguir clientes.
Igual ao Red Light District em Amsterdam. E ainda era 13h40min aproximadamente, e elas estavam semi-nuas. Será que a prostituição é legalizada como profissão na Bélgica também? Ficamos apreensivos, pois nosso hotel era próximo da estação Norte.
Depois de pegarmos o trem de volta para a estação Norte, desembarcamos saindo em direção oposta à rua aonde vimos aquelas garotas, pois conforme meu mapa, teríamos mesmo que ir em sentido contrário.
Não vimos placas com nome de rua, e decidimos perguntar para umas pessoas sobre como chegar na rua do hotel. No livro “o viajante independente na Europa” já tínhamos visto que o idioma do país é o holandês ou francês.
Mas perguntamos em inglês mesmo, mostrando o mapa do Google com o endereço do hotel. O rapaz explicou em francês, e foi bem fácil entender. Será que meu francês está tão bom assim? Hehehe. O hotel ficava numa rua paralela, e em dez minutos chegamos lá.
É um hotel simples, na região central de Bruxelas. As acomodações são modestas. É o que se consegue quando se faz o filtro no Booking com base no preço. Mas tem o que precisamos: cama e banheiro privativo.
Tudo bem que o banheiro é pequeno e a toalha de banho parece uma toalha de rosto um pouco maior. Mas tem elevador e café da manhã. O pagamento das diárias é feito dia a dia.
Deixamos as coisas no quarto e fomos bater perna, pois ainda era 15h. O rapaz da recepção nos mostrou num mapa num quadro na parede como chegar até o centro do agito, ou seja, a Grand Place. É uma reta só do hotel até lá, praticamente.
Quando chegamos na praça “Bussen”, vimos um McDonalds e decidimos parar para comer alguma coisa, pois estávamos sem almoço. Pedimos uma salada e um McNuggets. A atendente também não falava inglês, mas foi atenciosa e entendeu direitinho nosso pedido.
Estávamos comendo e de repente eu vejo uma esquisitinha entrando no McDonalds. Esquisita pelas roupas e pelo jeito de andar, balançando a cabeça e os braços. Ela entrou, começou a recolher as bandejas das mesas, jogou as coisas no lixo, arrumou algumas cadeiras, e saiu, foi embora.
Eu hein. Será que ficou frustrada porque não conseguiu emprego no McDonalds? Oi foi demitida e ainda não caiu a ficha? Ou tem algum problema mesmo? Numa outra mesa tinha um rapaz que estava literalmente capotado.
Parecia mais estar drogado ou chapado do que dormindo, pois estava jogado na mesa.
Bom, seguimos para a Grand Place, onde tiramos diversas fotos. Realmente, os prédios ao redor são muito bonitos e decorados. Dizem que à noite é mais bonita ainda.
De lá seguimos para a catedral de São Michel, e no caminho passamos por um local que estava tendo um evento musical. Eh lêre. Sabia que Bruxelas também nos receberia com algum evento, hehehe. Era o Brussels Summer Festival. Para entrar tinha que comprar ingresso. Não fomos não.
Seguimos para a igreja. Mas antes fomos ao posto de informações turísticas comprar um mapa da cidade. Aeee, tirou o escorpião do bolso e comprou um mapa!
Esse nós compramos, custava apenas EUR 0,50.
Há ciclovias em quase todas as ruas. Não sei se é somente aos domingos ou se é todos os dias, mas há cones separando a ciclovia da faixa dos carros.
Chegando na igreja, tiramos fotos externas e internas. Pelo lado de dentro, o que chama atenção, em nossa opinião, são os vitrais, assim como nas Catedrais de Milão e Colônia. Nessa igreja os vitrais retratam os monarcas, alguns deles até como sendo figuras divinas. Eles se achavam né? Quem já estudou história sabe da relação monarquia e igreja.
Depois da igreja, caminhamos até a Praça do Congresso, onde tem um obelisco em homenagem aos soldados mortos na segunda guerra mundial.
Vimos em nosso mapa que seguindo em frente voltaríamos para o hotel. Mas queríamos passar num mercado que vimos pelo caminho para comprar uma garrafa de água. Então fizemos o caminho de volta, passando antes pelo Parc de Bruxelles. Estava ocorrendo um evento para a criançada. Tinha teatro de marionetes e outras coisas mais.
Atravessamos por dentro do parque e saímos no Palácio Real. Tiramos algumas fotos do prédio e de seu jardim, e seguimos para a Grand Place para voltar ao hotel.
Quando chegamos no mercado, ele tinha acabado de fechar. Já passavam dez minutos das 18h. Acho que só ficavam até às 18h. Bom, pra hoje tínhamos água suficiente. Já no hotel, tomamos um banho, descansamos um pouco e perto das 20h saímos para jantar.
Pertinho do hotel mesmo tem um restaurante chamado Bruxelles Grill.
Assim que chegamos, uma garçonete quase que jogou os menus na mesa e saiu, nem “boa tarde” ela disse. Depois veio outra moça que apesar de não falar português, entendia um pouco o que a gente falava.
Eu pedi um filé de frango assado, com salada e vagem. Tinha a opção de batata frita no lugar da vagem, mas eu não aguentava mais batatas fritas. Dona patroa pediu uns espetinhos de frango com salada também.
Comemos bem. Perguntamos se era perigoso andar pela região após escurecer, pois queríamos ir até a Grand Place para vê-la iluminada. Ela disse que pelas ruas movimentadas não é tanto. Claro, tem que ter atenção e não dar sopa para o azar.
Entrar em ruas estreitas e escuras, nem pensar. Ainda não estava escuro, então fomos até a praça, que dista uns vinte minutos do hotel. A praça estava menos cheia do que quando passamos lá pela tarde, mas ainda bem movimentada.
Vimos uma loja dos chocolates Godiva. Dizem ser o melhor da Bélgica. O rapaz nos ofereceu um pedacinho de chocolate, um tablete embaladinho. Delícia. Xeretamos o preço e acabamos comprando um cone de morangos com chocolate. Tinha seis unidades. Muito bom.
Enquanto comemos foi o tempo de acenderem as luzes da praça e dos prédios, deixando o local mais bonito. Tiramos mais algumas fotos e resolvemos voltar para o hotel.
Já no hotel, na hora de deitar, vimos que havia manchas no lençol. Amanhã pediremos para trocar.
No prédio em frente, há um jogo de luzes que ocorre de tempo em tempo. Fica bem bonito.
Amanhã a previsão é de chuva. Vimos em um blog que em Amsterdam tem só cinco dias de sol no ano. Exageros à parte, só pegamos tempo bom por lá. Quem sabe não termos sorte aqui em Bruxelas também, e o dia fique apenas nublado. Veremos.
Rapaz, confesso que nao pensei que a Bruxelas fosse tao bonita.
Realmente me impressionou.
Uma das coisas que mais gostei foi as ciclovias.
Sou entusiasta desse meio de transporte, mas aqui na minha cidade, eh impraticavel.
Tentei mas desisti antes de ser atropelado.
Quanto aos chocolates… huummm, que delicia!!!
Trouxe para vender? Eu compro.
Abs
R.M.
In God we trust!
E ai Romulo.
Eu trouxe alguns chocolates sim, mas para consumo.
Mas me falaram que tem uma loja da Godiva aqui perto da Avenida Paulista… preciso checar essa informação e passar lá com urgência !!! rsrsrs
Abraço