Final de semana em São Roque/SP

21 a 23/10/2011

Mais um passeio adquirido através dos cupons de desconto. Pousada Abaeté, na Estância Turística de São Roque, próxima de São Paulo/SP.

A pousada fica no Km 48,9 da Rodovia Raposo Tavares. Existem duas plaquinhas (inhas mesmo) sinalizando a pousada. Uma já na estrada de terra que leva até a pousada, e outra num poste na Rodovia, vista somente por quem chega sentido Capital-Interior. Como a gente estava no sentido Interior-Capital, e durante a noite, não vimos nenhuma delas. Mas nada que um telefonema para a pousada não resolvesse.

A pousada é bem simples. Tem piscina, um campinho de futebol e uma área para as crianças.
O quarto onde ficamos parece que era um porão que virou quarto, pois o teto era bastante baixo. Mas bem espaçoso. A cama um pouco dura e a TV com alguns fantasmas. E poucos canais à disposição.

Chegamos por volta das 21h, e ainda deu tempo de pegar o “jantar”. Pizza. R$ 20 por pessoa. Dona patroa havia jantado em casa, mas eu estava morrendo de fome, pois fui direto do trabalho. Não quis arriscar ir até o centro da cidade (15 km de distância) pra procurar algo para comer, então aceitei o “rodizio” de pizza.

No sábado pela manhã, após o café da manhã que é servido das 8h às 10h, tiramos algumas fotos do local e fomos para a Estrada do Vinho. O Sr. Agamenon nos deu alguns cupons de desconto para vinícolas e restaurantes, além do Ski Mountain Park.

Seguimos pela Raposo sentido interior até o Km 58 aproximadamente, onde tem o acesso para a Estrada do Vinho. Tem uma placa uns 500m antes, mas no acesso mesmo só está escrito Sorocamirim na placa. A estrada fica à esquerda. Para quem vem sentido Capital, tem placa visível e a estrada é ao lado direito.

Tem várias vinícolas, restaurantes e pousadas nessa estradinha. Algumas vinícolas artesanais, outras mais famosas e industrializadas, como por exemplo, a Góes, que foi onde paramos.
Há um bonito jardim em frente à fábrica, com lago, cascata e alguns banquinhos sombreados por caramanchões. Achávamos que poderíamos fazer algum passeio pra conhecer a vinícola, mas a moça disse que isso só é possível nos meses de janeiro e fevereiro, época da vindima (período de colheita da uva e início do processo produtivo do vinho). Como em outubro tem a Expo São Roque, feira de alcachofras e vinho, achei que já fosse possível a visitação.

Mas tudo bem, compramos alguns vinhos para presente e seguimos pela estradinha para ver o que mais tinha de interessante. Próximo da loja dos Vinhos Palmeiras, tem duas estátuas em fontes jorrando “vinho”. Uma de Baco, deus do vinho, e outra de uma deusa do vinho. Tiramos algumas fotos das estátuas, de uns equipamentos antigos usados na colheita e fabricação do vinho, e depois fomos para a Expo São Roque.

Lá chegando, deixamos o carro no estacionamento do evento (R$ 10,00 antecipados) e fomos até a bilheteria. A entrada custou R$ 15,00 por pessoa, no dinheiro, cartão de débito ou crédito. Dentro da Expo alguns “stands” também aceitam cartões.

O local é bem espaçoso e organizado. Duas ou três áreas para os “stands” de roupas, bijux, calçados etc, além de doces, sorvetes e Chopp de vinho. Outra grande ala para restaurantes e outras menores para o fast food, como pastéis, crepe suíço, pizzas etc. Há um local chamado Espaço Gourmet, onde tem palestra de um enólogo e mini curso de culinária, ensinando pratos tendo como matéria-prima a alcachofra, a estrela da Expo.
Tem um orquidário, uma trilha fácil por meio da mata atlântica preservada, exposição de artesanato e o palco, onde acontecem os shows, teatro e demais apresentações.
O ponto alto é a Pisa da Uva, onde o público é convidado a pisar nas uvas, como faziam os primeiros produtores de vinho.

Ficamos na Expo até as 18h, depois fomos até o centro da cidade à procura de um caixa eletrônico, e acabamos por conhecer a praça da igreja matriz. Não achamos o centro da cidade bonito não. Pode ser que o horário não tenha ajudado…

A maior parte da gastronomia indicada nos folhetos é para o almoço, então ficamos em dúvida sobre onde jantarmos. Ainda era cedo, por volta de 18h45min, não estávamos com fome. Pegamos a Raposo sentido a pousada. Em um dos folhetos de desconto entregues pelo Sr. Agamenon havia um que era de uma churrascaria, mas só iniciava o atendimento às 20h. E era certo que se voltássemos para a pousada não sairíamos mais. Então para não esperar até as 20h, procuramos por outro lugar. Vimos uma placa de uma pousada e restaurante e decidimos ver no que dava. Na placa dizia “Comida mineira aos sábados, domingos e feriados. Chegamos no local e não havia ninguém pra nos atender. Olhamos um cardápio que havia sobre uma mesa, entramos e ai que alguém lá no fundo do salão nos chamou. Perguntamos se eles atendiam também quem não está hospedado e a moça respondeu que sim, mas que teria que ver com a cozinheira quais pratos do cardápio davam pra ser feitos. Não entendi, mas tudo bem. Por fim pedimos uma picanha na pedra. A carne estava macia, mas mal passada. Quem nos serviu foi um rapaz que penso ser o dono do “cafofo”, este sim com tino comercial. Veio cumprimentar-nos, perguntou se estava tudo em ordem etc. Pouco antes de terminarmos, vimos a moça montar um balcão com saladas, pães e sopa. Deve ser a refeição para os hóspedes. Na saída, após o pagamento, vi uma plaquinha dizendo o horário de funcionamento: das 12h às 17h. Por isso que não tinha todos os pratos do cardápio disponíveis. Chegamos tarde demais.

Depois disso voltamos para a pousada, tomamos um banho e dormimos.

Já no domingo, acordamos cedo para o café da manhã. A ideia era ir até o Ski Mountain Park, mas como dona patroa não está apta para atividades esportivas, nem uma caminhada sequer (passou por uma cirurgia recentemente), não achei justo ir até o parque e ela ficar sentada só olhando. Então arrumamos nossas coisas e voltamos pra casa.

São Roque é uma cidade boa pra conhecer em um dia. De manhã na Estrada do Vinho e de tarde no Ski Mountain Park. Se deseja ir em outubro, mês da Expo, dois dias são suficientes. Se pretende ficar só no sossego de alguma pousada, ai vai da sua disponibilidade.