10/12/2007.
Hoje novamente tomamos café da manhã na lanchonete da estação, e pegamos o trem para Poggibonsi-San Gimignano. É o mesmo trem do dia anterior, para Siena, porém desceremos antes. A tarifa, cobrada por km, é menor. Nos informaram que da estação de Poggibonsi até San Gimignano era necessário um ônibus. Fomos até o Posto Turístico, pegamos os mapas, compramos os bilhetes de ônibus (ida e volta) e fomos passear por Poggibonsi, afinal o ônibus para Sam Gimignano só passava às 11:10h.
Poggibonsi não tem muitos locais turísticos, é uma cidade pequenina. Fomos até um parque onde havia um sitio de escavação arqueológica. Não achamos a entrada da tal escavação. O parque era meio sinistro também, embora o local fosse bonito. Éramos os únicos por lá. Em um grande muro que circunda a área arqueológica, há um grade buraco com uma placa ao lado, informando ser aquele o local atingido por uma bomba na 2ª Guerra Mundial.
Voltamos para a estação e pegamos o ônibus para San Gimignano no ponto que há em frente.
Chegando em San Gimignano, que fica no alto de uma colina, ficamos encantados com a cidadezinha. Parece bem mais medieval do que Siena. A cidade é minúscula, cercada por uma muralha com quatorze torres. Muito prazeroso andar por suas ruas. Subimos em um mirante que oferece uma linda vista.
Visitamos internamente a Basilica Collegiata e o museu de arte-sacra. Comemos apenas uma fatia de pizza cada um, que era enorme.
Vimos um carrinho engraçadinho aqui, uma caminhonete-triciclo.
Asim como em Siena, San Gimignao também possui algumas passagens que ficam sob os prédinhos, com um “ar” bastante sombrio…..
Após sair pelas muralhas de San Gimignano, quando estávamos no ponto de ônibus aguardando nossa condução para retornar a Poggibonsi, vimos a caminhonete-triciclo passar. E não é que anda mesmo….?!?!
Algumas horas depois já estávamos de volta em Poggibonsi, onde pegaríamos o trem para Florença.
Na hora de comprar os bilhetes, a máquina automática era diferente, parecia um modelo antigo, e não aceitava cartão de crédito. No guichê não havia ninguém para vender a passagem ou nos auxiliar. Então tá. A passagem custava 4,90 Euros e não dava pra escolher o número de passagens, pelo menos não achamos como fazer isso. Pensei: coloco uma nota de 10 Euros, pego o primeiro bilhete e com o troco (5,10 Euros) compro o segundo bilhete.
Logo após inserir a nota, recebemos o bilhete e um “contra-vale” com o valor do troco. Nos informamos na banca ao lado, e o rapaz nos disse que chegando em Florença deveríamos ir até o escritório da Trenitália para trocar o contra-vale por dinheiro. Ahhh tá.
Bom, para o segundo bilhete, eu tinha uma nota de 5 Euros e inseri na máquina. Dessa vez o troco de 0,10 Euros veio em moedas.
Quando chegamos em Florença, fizemos a troca do contra-vale e fomos procurar algum local para comer. Ainda eram 17:30h e as tratorias abriam somente às 19h. Andamos um pouco pela feirinha e voltamos ao hotel, aguardar o horário de abertura das tratorias. Florença também é uma cidade pequena, já tinhamos visitados os principais locais nos dias anteriores.
Jantamos em outra tratoria hoje, onde pedimos um menu turístico, que é servido do primeiro prato (lasanha) e segundo prato (braciola de manzo), acompanhado de 1/2 litro de vinho da casa.
Após dez dias rodeado de fumantes (aqui o pessoal fuma demais), minha alergia estava atacada. Tomei um remédio para acalmá-la, o que acabou me derrubando também. Cheguei no hotel e apaguei. Acordei no meio da noite para trocar de roupa, visto que estava de calça, sapato etc.
Impressões finais sobre Poggibonsi e San Gimignano:
Duas cidades pequenas, ligadas a administração de Siena. Poggibonsi possui ares mais modernos. San Gimignano é tão medieval quanto Siena. Eu diria que é mais, talvez por causa do grande muro que circunda a cidade, e suas altas torres. Suas ruelas incentivam a caminhada, apesar de algumas ladeiras. Cidade aconchegante, foi uma das que mais gostamos. Um dia é suficiente para visitação, embora a cidade convide para uma maior permanência.
Impressões finais sobre Florença:
Florença é magnífica! Assim como em Roma respira-se história, em Florença respira-se cultura. Cidade berço do Renascimento, repleta de obras famosas dos grandes mestres da arte, como Michelangelo, Donatelo, Dante entre outros. A cidade é bem movimentada e bem aconchegante. Após algumas voltas dispensa o uso constante do mapa de ruas. Também há muitos fumantes. Não encontramos tantos indianos como em Roma, mas vimos na feirinha muitos brasileiros e muitos negros, não sei dizer a nacionalidade. Como dito anteriormente, muitas pessoas pedindo esmola nas portas das igrejas e esquinas. Cidade plana, com muitos ciclistas. Em dois ou três dias é possível conhecer os pontos turísticos. Ficamos seis dias, pois usamos a cidade como base para visitar as demais cidades ao redor, o que nos permitiu curtir um tempo livre na cidade, passeando sem destino.
Sobre o Hotel:
O hotel Bijou enquadrou-se no perfil que buscamos no Booking: preço, proximidade com a estação e banheiro privativo. Confortável, boa recepção, elevador espaçoso. O quarto é maior do que encontramos em Roma, com aquecedor. O banheiro tem-se a impressão que foi construído depois. No quarto que ficamos, o porta-toalhas estava soltando, e a ducha do chuveiro não ficava fixa no suporte. O café da manhã não está na diária, e custa 5 Euros por pessoa.
A proximidade com a estação de trem é seu forte, mas empata em conforto se comparado com o Buonarroti de Roma. Se usado apenas para dormir e tomar banho,.. excelente.