O turismo no Brasil ainda não percebeu a importância da tecnologia para alavancar os negócios.
Digo isso pelo seguinte: no mês de abril iniciamos a procura de um destino legal para aproveitar o feriado da próxima quinta-feira (06/06). Lembramo-nos que em nossa viagem ao Uruguai, na revista de bordo, havia uma reportagem sobre Altinópolis/SP, um local com várias grutas além de turismo de aventura.
Iniciamos a busca na internet por opções de hospedagem e agências locais para a realização dos passeios. Se não me engano somente três hotéis possuem website. Os demais até aparecem em algum catálogo telefônico, mas sem página na internet ou e-mail para contato.
Sobre as agências, localizamos duas, com bastante informação sobre os passeios, os serviços oferecidos etc. A opção de contato é através de e-mail ou formulário no próprio website.
Sobre a hospedagem, as respostas por e-mail informando disponibilidade e tarifas foram relativamente rápidas. Os valores não foram tão agradáveis – em média R$ 1.000,00 por quatro dias – mas isso não vem ao caso.
Sobre os passeios, até hoje estamos aguardando as respostas dos e-mails enviados para as agências.
É nesse ponto que quero chegar. De que adianta uma empresa possuir um website, um formulário de contato, divulgar o e-mail, se não retornam as informações aos clientes? Ok, eu poderia ter telefonado para eles, mas então, para quê o formulário de contato?
Confesso que não me dou muito bem com esse negócio de telefonar..rs. Prefiro mesmo o e-mail, até porque existe o registro das informações trocadas. Mas pensem: e se eu estivesse lá terra do meu amigo Rômulo (Natal/RN), do blog Rolé pelo Mundo, e quisesse conhecer Altinópolis/SP. Teria que fazer um interurbano para saber sobre a programação dos passeios, valores etc?
O ecoturismo está em expansão no país, e a tecnologia poderia acelerar os negócios, se bem utilizada.
Por fim, não viajaremos neste feriado (ahhhhhh !!), mas não por causa da falta de informações acima. Surgiram alguns imprevistos a serem resolvidos. Talvez algum passeio bate-volta na quinta-feira, quem sabe.
É verdade. Infelizmente a modalidade de Turismo de Aventura no Brasil, apesar de estar em franca expansão, ainda precisa melhorar até no basicão. Os empresários precisam reconhecer que estar no meio da mata, perto de cavernas ou algo assim, não quer dizer estar isolado do mundo externo. Uma empresa com website tem, pelo menos, 10x mais chances de ser contatada e contratada do que uma que não tem.
Como você bem falou no seu post, entre fazer um interurbano ou mandar um e-mail, fico com a segunda opção. E o mais engraçado é que o destino escolhido foi matéria em revista especializada.
Pena que vocês não irão viajar neste feriadão.
Mas queremos dicas mesmo assim. rssss
Abração!
R.M.
In God we trust!
Rapaz, eu digo mais.
O destino escolhido foi matéria em revista INTERNACIONAL. Afinal de contas, era uma revista de bordo de uma empresa aerea uruguaia, com texto em língua espanhola (certeza) e inglesa (não lembro se havia ou não), além da língua portuguesa.
Se um morador do Uruguai quiser conhecer Altinópolis/SP, terá que fazer um DDI para obter informações turísticas.
Um completo absurdo.