Turistando por Budapeste.
Ao contrário da chuva do dia anterior, hoje amanheceu ensolarado.
Como no dia anterior havia sobrado bastante tempo, mesmo andando devagar, hoje saímos mais tarde um pouco do hotel.
Pegamos o metrô linha vermelha e descemos na estação Kossuth Lajos tér, bem em frente ao prédio do Parlamento.
Tiramos algumas fotos e fomos para o local de entrada, onde já havia uma fila formada, ou melhor, duas: Uma para a compra de ingresso e outra para a entrada.
A fila para comprar ingresso demorou demais. Parece que não é só no Brasil que as coisas relacionadas ao governo são complicadas. Apenas um grupo pequeno de pessoas podia ir até o guichê, que fica dentro do prédio (porta X), e normalmente esse grupo era formado por duas ou três pessoas.
Na nossa frente havia um casal de espanhóis que também estava incomodado com a demora. E nos disseram que para os europeus a entrada é grátis, não entendiam a demora. Nós ainda teríamos que pagar 3500 HUF cada.
Bem na nossa vez de seguir até o guichê chegou um monte de gente com reservas feitas pela internet e passaram a nossa frente.
Os passeios internos são guiados, e há horários para cada idioma. Nós iríamos comprar o guia em espanhol, às 11h30min, mas não havia mais. Compramos então o horário das 11h15min que nem existia, com programa reduzido. Provavelmente foi aberto pela alta procura. Guia em inglês.
Em 40 minutos conhecemos um pouco da história do Parlamento húngaro. Quando saímos, fomos para as margens do Danúbio, desta vez para fotografar ao longe os pontos que visitamos no dia anterior.
Aproveitamos para almoçar, pois já passava do meio-dia. Paramos num restaurante mexicano. Havia muitas opções, a maioria apimentada. Escolhemos um prato combinado de carne bovina e frango que não era apimentado. O atendimento demorou um pouquinho.
No caminho para a Igreja Inner City passamos por alguns monumentos e praças, como a Pequena Princesa (Kis Királylány), a garota com seu cachorro, na Vigadó tér, uma escultura de Shakespeare, na Duna Corso.
Kis Királylány
Na Igreja Inner City há uma taxa de um euro para fotografar. E se você não pagar e mesmo assim fotografar, o tiozinho que toma conta vai atrás de você.
Próxima parada seria o mercado da cidade, que já conhecemos no dia anterior, então fomos até a Váci Utca para comprar algum souvenir para nós. Achamos uma loja com valores abaixo da média. E dona patroa comprou a boneca (de porcelana) e uma toalha de mesa.
Em uma das lojas o vendedor nos mostrou uma caixa mágica. Produto típico de Budapeste. Difícil descobrir o segredo para abri-la. Interessante. Quando soube que éramos do Brasil começou a cantarolar Michel Telo. Meu Deus!
Depois seguimos para o Museu Húngaro. A idéia era conhecer por dentro, mas como perdemos muito tempo na fila do Parlamento e no almoço, só tiramos uma foto externa e seguimos para a Sinagoga de Budapeste. No caminho, em frente a uma universidade, vimos uma escultura de um livro onde um esguicho de água simulava uma página virando. Muito legal.
Chegando na Sinagoga tiramos algumas fotos externas e ficamos uns cinco minutos descansando os pés numa pracinha em frente. Andamos muito esses dois dias.
Seguindo para a Basílica de Santo Estevão (Szent István Basilika) encontramos aquele casal espanhol que estava na fila do Parlamento. Eles também nos reconheceram e nos cumprimentamos.
O acesso à igreja é grátis, mas pede-se uma doação de 200 HUF para entrar, e tem uma pessoa fiscalizando. Ou seja, tem ingresso. Mas se você colocar mais ou menos do que 200 HUF eu acho que ele nem percebe.
Tiramos algumas fotos, aproveitamos para descansar mais um pouco e depois saímos. Ao lado da igreja tem uma loja da Starbucks. Tomamos dois cappuccinos por 1300 HUF, o equivalente à R$ 6,20 cada.
Seguimos para o Opera House (Magyar Állami Operaház). Chegamos perto de começar alguma apresentação, pois havia pessoas muito bem arrumadas entrando no local. Tiramos algumas fotos do prédio, da famosa rua Andrássy útca e de um carrão estacionado em frente ao Opera House. Um Rolls Royce. Todos estavam interessados em olhar o carro.
A última parada do dia seria na Heroes Square (Hösök tere), no final da Andrássy útca. Uma caminhada e tanto. Decidimos ir de metrô, linha amarela. Parece ser o mais antigo, com dois ou três vagões bem pequenos em cada composição.
Em frente ao Opera House tem uma estação, mas não vimos guichês para compra de bilhetes. Não reparei se havia máquinas de bilhetes. Como nós já tínhamos comprado pela manhã, foi só validar e embarcar.
Tiramos algumas fotos da praça e seus monumentos, da fachada dos museus que tem ao lado da praça (à esquerda o Museu de Belas Artes – Szépművészeti Múzeum – e à direita o Museu de Arte Contemporânea – Kunsthalle Budapest), do Vajdahunyad Castle que fica ao fundo e depois seguimos a pé para o hotel, por dentro do Parque da Cidade (Városliget).
Nossos pés estavam bem cansados. Dona patroa já sinalizou que se fossemos direto para o hotel ela não sairia para jantar. E eu preferia tomar um banho e descansar para depois sair para jantar. Pois no caminho do hotel encontramos uma pizzaria, quase em frente ao mercado onde compramos água nos dias anteriores.
Um garçom muito simpático nos atendeu. Ele era de mais idade e parecia falar o suficiente em inglês.
Que beleza! O cardápio não tinha a versão em inglês. Pedimos a primeira pizza da lista, uma das únicas compreensíveis: Margherita. Tinha de três tamanhos, em centímetros: 28, 32 e 40. Todas individuais.
Inicialmente pedimos uma pizza de 32cm para dividirmos. O garçom ficou espantado. Ou pensou que não tínhamos dinheiro ou achou que ficaríamos com fome. Como era para dividir, ele sugeriu a pizza de 40cm. Concordamos.
Aff. Que pizza enorme. Comemos muito bem, mais do que devíamos. Pagamos a conta e passamos no mercado para comprar mais uma garrafa de água, antes de voltar ao hotel.
Último dia em Budapeste.
Hoje inovei no café da manhã. Além do pão com presunto e queijo, provei o arroz com molho de tomate e cebola, salsicha e bolinho de carne. Se fosse hora do almoço eu teria comido mais. Estava bom, viu.
Voltamos ao quarto para arrumar as malas e por volta de 9h30min deixamos o hotel.
Destino: Viena, Áustria. Havia a opção de viajar de trem ou ônibus. De ônibus (Eurolines) ficou bem mais barato e demora apenas uma hora a mais.
Seguimos de metrô até a estação Nepliget (linha vermelha sentido Déli pályaudvar até a estação Deák Ferenc ter e depois linha azul, sentido Kőbánya-Kispest), de onde partiria o ônibus. Trajeto de uns quarenta minutos aproximadamente.
O local é um terminal internacional. Dentro dele tem algum comércio, como banca de revistas, uma vendinha com frutas e lanchonetes, além de uma loja de souvenir. Os preços, claro, mais caros do que na cidade. Nossas passagens já estavam compradas, e bastava apresentar o voucher impresso em casa diretamente ao motorista.
Ainda estávamos com alguns Forints para gastar. Paramos para comprar algo para comer. A mulher que nos atendeu parecia que não gostava do trabalho que faz. Grossa. Dona patroa apontou para um painel na parede com as opções de comida, indicando qual ela queria, e a mulher começou a falar em húngaro e gesticular. Pelos gestos, parecia que ela estava dizendo que não tinha mais, porém tinha sim. Dona patroa foi lá na prateleira e mostrou o bolinho com chocolate. A moça o pegou, colocou num saquinho e praticamente jogou no balcão. Eu pedi um lanchinho de presunto, que também foi jogado no balcão. Eu hein.
Pagamos e saímos de perto para comer. Estranho é a pessoa trabalhar num terminal internacional de ônibus e não falar inglês. E trabalhar no comércio e não ter nem um pouco de simpatia para com os clientes.
As 11h15min fomos para o ônibus, e o motorista já estava guardando as bagagens. Eu esperava mais do ônibus no quesito conforto, pelo fato de ser uma viagem internacional de três horas. Mas não foi ruim não. Enquanto estávamos na cidade, havia internet wi-fi gratuita dentro do ônibus.
A estrada é muito boa, sem remendos. A paisagem, quase toda de plantações/pastos. E com muitas hélices de energia eólica. Mas muitas mesmo.
Nossa, que Starbucks barato!!! Gostei!
As fotos no crepusculo ficaram otimas.
Abs
R.M.