Natureza e cultura.
Depois de chover durante a noite toda, o dia amanheceu nublado, com ameaça de sol. Quando saímos para o passeio do dia, o clima já estava bem melhor.
O destino de hoje é o Parque Skansen e o Museu Vasa, ambos distantes pouco mais de vinte minutos de caminhada do hotel.
Paramos primeiramente na Praça Karlaplan, onde tem uma fonte no meio de um grande lago, depois seguimos pela Rua Narvavägen passando pelo Historiska Museet (Museu Histórico Nacional) e chegando na ponte Djurgärdsbron, que leva à ilha onde ficam o parque e o museu. Como o tempo estava bom, começamos pelo Parque Skansen, que fica uns dez minutos de caminhada após o museu.
O ingresso para o parque é de 100 Sek. Dentro, além de uma grande área verde, existem construções típicas que retratam a vida no passado, como por exemplo, padaria, ferraria, fábrica de vidro etc (estavam todas fechadas), um zoológico com animais da região, um aquário (pago à parte), um parque de diversões (estava fechado) …
Eu penso que por conta das diversas atrações fechadas (talvez por ser outono, não sei), deveriam cobrar menos pelo ingresso. Mas o passeio valeu a pena, pois tem bonitos lugares para fotografar, além dos animais como alce, búfalo, urso, lontra etc. Ficamos quase duas horas andando por lá.
Depois seguimos para o Museu Vasa (120 Sek), que expõe um navio que naufragou em 1628, após ter navegado pouco mais de 1500 metros. Bastante interessante. O navio é enorme, equivalente a um prédio cinco andares, eu penso. Ao redor dele, nos pavimentos, estão expostos alguns de seus artefatos que foram restaurados, inclusive o esqueleto de algumas pessoas e como elas eram, através de reconstrução facial. Também tem uma maquete ilustrando como foi o resgate do navio.
Dentro do museu tem um restaurante, mas não havia nada que nos chamasse a atenção, então decidimos não comer nada ali e saímos do museu em direção à cidade velha.
Na Rua Västerlånggatan encontramos uma casa de câmbio. Inicialmente não trocaríamos os poucos euros que ainda tínhamos, uma vez que no hotel aceitariam parte do pagamento em euros. Mas a taxa do hotel estava muito baixa (5,58 coroas por euro) enquanto o normal seria por volta de 8,20 coroas por euro.
As casas de câmbio cobram uma comissão pela venda (por volta de 6 euros). Perguntamos quanto receberíamos por 195 euros, o rapaz disse 1514 coroas. Agradecemos e, quando iríamos sair ele disse que poderia tentar algo melhor. Ai perguntou de onde nós éramos. Quando dissemos que éramos do Brasil ele respondeu em tom lusitano: “com certeza posso fazer algo melhor para vocês”. Deve ter pensado: “deixe-me ajudar esses pobres brasileiros” hahaha. Por fim, recebemos 1579 coroas, equivalente a 8,09.
Assim que saímos de lá nós paramos numa loja do 7 Eleven. Comprei um típico hotdog sueco com uma coca-cola e dona patroa ficou num brioche com frios, café e iogurte.
Depois ficamos andando pela cidade até que começou a chover, quando então decidimos voltar ao hotel. Antes paramos num caixa eletrônico para sacar coroas suecas para inteirar com o que já tínhamos, para pagar o hotel. No Booking.com diz que o hotel aceita Visa, Euro/Mastercard, mas a senhora (deve ser a dona) disse preferir em dinheiro, então pagamos em dinheiro mesmo.
De noite, ainda com chuva, fomos jantar num restaurante bem pertinho do hotel, chamado Piatti. Pedimos dois pratos com carne. O atendimento demorou um pouco, uns trinta minutos eu acho, mas a carne estava saborosa. Veio uma roleda branca de algo que parecia palmito, mas era alho.
Dona patroa havia pedido suco de laranja, mas o garçom esqueceu-se de trazer. Trouxe depois, quando o lembramos. Na hora de pagar a conta, ele se esqueceu de cobrar o suco. Ai já é demais. Dessa vez não o lembramos não. Hehehe… Na verdade, só percebemos isso no hotel, quando fomos lançar os gastos na planilha.
Amanhã é dia de pular cedo da cama. Vôo às 9h30min. Diz a regra para chegar no aeroporto com duas horas de antecedência. Como não daria tempo de tomar o café da manhã no hotel, passamos num mercado e compramos alguns pães e suco, para comermos no quarto antes de sair.
Último dia em Estocolmo
Acordamos pouco antes da 5h da manhã. Ainda bem que não estava mais chovendo. Tomamos nosso café da manhã no quarto, arrumamos o pouco que faltava e partimos.
Chegamos na estação de metrô (Stadion T-bana) faltando dez minutos para as seis horas. Pretendendo gastar nossas últimas coroas suecas, resolvemos comprar os bilhetes de metrô no guichê. Ai veio o susto. O operador nos disse que o bilhete custava 44 coroas. Na máquina de bilhetes custava 36 coroas. Compramos na máquina, claro, usando o cartão de débito, pois ela não aceita dinheiro.
Chegando na estação central (T-Centralen T-bana) fomos direto para a plataforma do Arlanda Express. Compramos nossos bilhetes (260 Sek cada) no terminal de auto-atendimento e aguardamos o trem das 6h50min.
Já no aeroporto, quem nos recebeu assim que saímos do elevador? A 7 Eleven, bem na nossa frente! Fizemos o check-in automático, despachamos nossas malas e paramos lá para tomar um café da manhã mais reforçado. A atendente, coitada, mais enrolada do que rabo de porco. A 7 Eleven tem uma promoção de três itens por 45 coroas. Pedimos duas dessa promoção (90 Sek na minha calculadora… rsrs) e não sei que confusão que ela fez que estava dando 132 Sek. Ainda bem que o gerente estava por lá e explicou para ela.
Mesmo assim ela tentou passar os itens individualmente, o que sairia mais caro também, mas finalmente ela se acertou.
Novamente voamos pela Norwegian, com duração de duas horas até o pouso em Edimburgo, na Escócia.
Antes do embarque, passamos pelo controle de passaportes, como se estivéssemos saindo da Europa. Fatalmente haveria outro controle de passaportes na entrada no Reino Unido. Seria tão detalhista como foi no ano passado, onde o tiozinho nos segurou por quase meia hora?