17/08/2011 – Colônia (Köln)
Pegamos o trem para Koblenz Hbf às 8h43min, e logo que chegamos na estação central fomos até a máquina de tickets comprar as passagens para Colônia (Köln). Não há desconto se comprar ida e volta, então compramos somente a ida, para ficar com o horário da volta livre. Pagamos no cartão de crédito. A máquina não aceita Visa. O Mastercard passou na boa. Estranho que na passagem só diz a origem e destino e quantidade de passageiros. Não diz nem a hora e nem a plataforma de embarque. Perguntamos para a moça do guichê da venda de passagens, e ela nos disse que seria o próximo trem, das 9h16min, na plataforma 2.
A viagem até Colônia demorou pouco mais de meia hora. Assim que saímos da estação de trem em Colônia já nos deparamos, à nossa esquerda, com a Dom, a Catedral de Colônia. Assim como a Catedral de Milão, esta igreja é muito grande, em estilo gótico e repleta de decoração em suas paredes externas. Para entrar não paga nada, inclusive na cripta. Só é cobrado ingresso para subir na torre.
No livro ‘O viajante independente na Europa’ dizia que os mapas da cidade são vendidos no posto de informações turísticas. Realmente. Fomos lá para dar um “bizu” e vimos o rapaz cobrar EUR 1,50 de uma moça. Não compramos não. No mesmo livro tem um mapinha do centro, indicando onde estão os pontos de interesses recomendados pelo autor. Tiramos uma foto da página e nos guiamos por ela.
O posto de informações turísticas fica na quadra em frente à Catedral.
Usando nossa foto-mapa, chegamos até a Torre Romana, ou o que sobrou de uma muralha da época do Império Romano. O livro indica outra torre, esta medieval, mas está fora do mapinha do centro que tem no próprio livro. Então como não sabíamos chegar até ela ficamos andando nos calçadões da cidade, repleto de lojas, restaurantes, sorveterias e demais comércios de alimentos.
Paramos numa galeria onde dona patroa quis usar o banheiro. EUR 0,50. Os banheiros públicos da cidade também cobram o mesmo valor. Depois saímos à procura da Rua Glockengrassse, número 4711 para ser mais exato. Neste endereço está a verdadeira Água de Colônia, a mundialmente famosa fragrância alemã. Assim que chegamos no local, antes de entrarmos, sentamos numa praça que tem na frente da loja para comer uns pãezinhos.
Logo na entrada da loja tem uma torneira jorrando Água de Colônia. Pode-se lavar as mãos à vontade. É bem perfumada. No segundo piso tem a história da água, descoberta na época de Napoleão Bonaparte. Os preços não são tão caros, e há frascos de todos os tamanhos.
De lá andamos um pouco mais pelas ruas do comércio, entrando em algumas lojas, como C&A por exemplo. Compramos um sorvete, e o vendedor era de Portugal. Não precisamos da tecla SAP para nos comunicar com ele… hehehe. Depois paramos na Galeria Kaufhof, e lá usamos o banheiro sem precisar pagar. Na verdade, havia um pratinho onde o pessoal colocava algumas moedas. Mais um pouco de caminhada e estávamos de volta a Catedral. Ainda era cedo para voltar para Koblenz. Não sei se no mapa oficial, aquele que é vendido no posto turístico, tem muito mais coisas para conhecer em Colônia, então decidimos pegar o trenzinho que faz o city-tour. Além de descansar um pouco as pernas, conheceríamos a cidade e os demais pontos, se existirem.
O custo era de EUR 6,00 por pessoa. Assim que entramos, uma chinesa saiu do trenzinho, e nos deu o ingresso dela. Falou tudo em chinês, mas entendemos que ela desistiu do passeio. Então tá, economizamos um ingresso. Quando a senhora que vende os ingressos veio até nós, perguntamos se aquele papel que a chinesa nos deu era válido, ela disse que sim, então compramos só um. O trenzinho passou por uma parte da cidade onde não havíamos andado, que ficava atrás da Dom. Passou por museus e igrejas, chegou até o Reno e depois parou em frente ao Museu do Chocolate. Quem quisesse podia descer e depois pegar outro trenzinho.
Nós preferimos seguir em frente. Aí veio uma moça vendendo os ingressos. Mostramos os nossos papeis e ela disse que um deles não era válido, pois já estava “ticado” na opção Museu, e para continuar teríamos que comprar outro ingresso. Explicamos que a senhora que vende os ingressos lá na catedral disse que era válido, mas ela disse que não, por já estar “ticado”. A coitada num conseguia se explicar. O que ela queria dizer, afinal, era que o trajeto do trenzinho é circular, e que aquele ticket que a chinesa nos deu era válido até o museu onde nós estávamos somente. Ok, compramos outro, e esse custou menos porque era só a volta. Ficou EUR 3,50. Economizamos de qualquer jeito.
Na volta o trenzinho passou por uns pontos que passou também na ida, e deu uma volta rápida perto da loja da Água de Colônia, voltando para a catedral. Em minha opinião, não vale a pena esse passeio. A pé mesmo é possível chegar aos pontos por onde ele passou. E ele nem passou na Torre Romana por exemplo. Achei fraco.
Detalhe: se observarem no ingresso, tem uma marca que não foi feita, no quadradinho escrito Zoo. Eu penso, não sei, que o Zoológico deveria estar no roteiro, mas não estava não.
Andamos mais um pouco por outras quadras onde não havíamos passado, tiramos algumas fotos e voltamos para a estação, comprar as passagens de volta para Koblenz.
Já de volta à estação, na máquina de bilhetes escolhemos o trem das 16h32min, compramos e corremos para a plataforma 9. No painel informativo da plataforma, estava indicando outro horário e outro destino. Aí fui olhar lista de horários que tem afixada na plataforma e vi que esse trem das 16h32min só existe até o mês de maio. Caramba, então porque está disponível para a venda? Olhei o próximo horário e corremos para a plataforma 3. Esse trem levaria uns 40 minutos a mais para chegar. Tudo bem.
Na plataforma havia uma cabine que vendia refrigerantes. Vimos que a Coca-Cola custava EUR 1,85. Pedimos uma, aí o rapaz ficou falando que eram dois euros, e explicava em alemão. Logo eu saquei: ele estava cobrando a embalagem (pfund), que descartada numa máquina igual aquela que tem no mercado, seríamos reembolsados em quinze centavos. Ok.
Chegamos em Koblenz por volta de 18h15min. Passamos no hotel para pegar a garrafa de água vazia e fomos para o mercado. No caminho, achamos uma garrafa de suco jogada no chão. Pegamos para descartar na máquina. Tivemos um desconto de EUR 0,25 pela garrafa de água e mais EUR 0,30 da garrafinha de suco e de Coca-Cola. Como compramos outra garrafa de água, pagamos novamente pelo recipiente, e esse não devolveremos, pois levaremos em nossa viagem para a Holanda.
Depois de tomarmos banho, fomos novamente à Pizzaria La Palma, dessa vez para provar a pizza deles. Dona patroa pediu uma pizza de brócolis, tamanho médio, que no Brasil seria uma pizza tamanho brotinho. Eu pedi uma Adriática, com tomate, queijo, salame e Schinker, que nem eu e nem o Google sabemos o significado. Pedi tamanho grande. Pra beber, como despedida da Alemanha, pedimos uma cerveja. Dessa vez veio outra marca: Bitburger. Não estava tão gelada. A pizza estava muito saborosa. O rapaz que penso ser o dono do local é muito gente boa. Ele atende as pessoas em italiano, conversa em alemão, de vez em quando solta uma palavra ou outra em italiano de novo. É engraçado. Assim como ontem, quando terminamos ele trouxe duas doses de licor. Que delícia.
Depois andamos um pouco pelo bairro e voltamos ao hotel arrumar as malas. Amanhã partiremos para Amsterdam.
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Ah Colônia, terra do famoso estilo de cerveja Kölsch. A propósito, as cervejas desse estilo só podem levar esse nome caso elas sejam produzidas na região de Colônia, do contrário, elas devem ser chamadas de “Cerveja tipo Kölsch”, como acontece com as nossas “loiras geladas” que são “Tipo Pilsen”. Mas a despeito das cervejas, ainda irei a Colônia pra conhecer a essa cidade que dizem ser bem interessante. Parabéns pelo post e obrigado pelas dicas. Abraços