21/02/12
Marcamos nosso café da manhã para bem cedo, 7h45min. Isto porque contratamos um city tour em Punta del Este oferecido pelo hotel, que se iniciaria às 8h30min.
Esse passeio não estava em nossos planos originais. O dia de hoje estava reservado para conhecer o Estádio Centenário e a Playa de Pocitos. Mas dona patroa estava com vontade de conhecer Punta, então… (ela quem manda né).
Como era bem cedo, a moça do hotel já tinha avisado na noite anterior que no café não teria as “medialunas”, pois a empresa não faz entregas tão cedo, mas que teria algumas torradas a mais. Pois é, não tinha não. Talvez se pedíssemos, não sei. Mas não fizeram falta não.
Esse passeio custou USD 50 por pessoa. Nós checamos o valor das passagens entre Montevidéu e Punta partindo do terminal Tres Cruces. Ficaria aproximadamente 180 pesos uruguaios por pessoa, 360 ida e volta, mais o valor de um ônibus até o terminal.
Penso que gastaríamos, o casal, próximo de USD 45 indo por conta própria. A vantagem do city tour estava nas paradas adicionais em Piriapolis e em Punta Ballena, onde tem a CasaPueblo, moradia e museu do artista uruguaio Carlos Páez Vilaró.
Além da comodidade do ônibus buscar-nos na porta do hotel e fazer o mesmo (espero) na volta. Só de evitar acordar mais cedo ainda para ir ao Terminal Tres Cruces, e na volta ter que ficar esperando um ônibus municipal para voltar ao hotel, penso que já valeu à pena.
Estávamos nos preparando para descer até a recepção quando tocou o telefone. Era a moça avisando que o ônibus já estava nos esperando. Caramba… Dez minutos antes do combinado.
Bom, melhor adiantar do que atrasar. Seguimos pegando mais passageiros em outros hotéis até que o ônibus lotou. Todos brasileiros, exceto um rapaz do Equador.
Fomos conduzidos pelo motorista Miguel (meio “nervoso”, umas freadas de repente e adora uma buzina) e pela guia Rosana. Ainda em Montevidéu passamos por um bairro mais chique, com casas mais caras, mas de acordo com a guia, não tão caras como as casas do bairro Beverly Hills, em Punta del Este.
Balneário de Piriapolis
Nossa primeira parada foi no Balneário de Piriapolis, cidade turística dos uruguaios e argentinos basicamente. Aqui o Rio da Prata já apresenta características de mar; suas águas são verdinhas e aparentemente calmas.
Passamos pela orla e depois seguimos até um mirante no topo do Cerro San Antonio, com 280m de altitude.Lá ficamos por uns trinta minutos, tempo para tirar algumas fotos, usar o banheiro e comprar alguns “regalos”.
Falando em banheiro, a fila para o banheiro feminino, como sempre, estava quilométrica. Mas vimos alguns banheiros químicos próximos ao estacionamento, sem fila nenhuma. Dona patroa correu pra lá.
Punta Ballena
De volta ao busão, seguimos para Punta Ballena, onde a guia explicou que a CasaPueblo foi construída sem nenhuma planta ou desenho, e não possui nenhuma linha reta. Lá chegando, a guia vibrou dizendo-nos que o artista (Carlos Vilaró) estava lá, que estávamos com sorte.
Pagamos a entrada em reais (R$ 12 cada) e fomos lá ver o tal Vilaró e suas obras. Acho que muita gente que não iria comprar nada por lá acabou comprando só para ter um autógrafo dele.
Nós apenas tiramos uma foto dele, e depois seguimos fotografando o museu. Todo branco, parece um castelo. Ficamos lá cerca de 45 minutos.
Na saída tem uma foto aérea da construção, e como está escrito no rodapé desta foto, parece mesmo com o mapa do Brasil.
Punta del Este
Próxima parada: bairro Beverly Hills de Punta del Leste.
Realmente as casas são bonitas, mas nem chegam perto das casas de Beverly Hills original, nos EUA.
A guia disse que Fernando Collor tem uma casa ali. Curiosidade: era a única com grades em toda a propriedade. As demais, todas sem muro ou portões.
Eu já estava com fome, mas ainda teríamos um local para visitar antes do almoço. A Ponte Ondulante, na Barra de Maldonado. Uma ponte que foi construída para incentivar o turismo no local. Ela é toda ondulada, e passando rapidamente temos a sensação de estarmos em uma montanha-russa.
Originalmente era só uma ponte, depois fizeram outra similar, ao lado, sendo uma para ir e outra para voltar atravessando o rio. O motorista Miguel pisou fundo para passarmos na ponte, e realmente dá aquele frio na barriga típico de montanha-russa. Palmas para o Miguelito, pediu a guia.
No caminho até o restaurante passamos por prédios incríveis, como por exemplo um prédio de cinco andares onde cada andar possui uma piscina exclusiva. Tem outro onde na cobertura funciona um restaurante giratório. A base demora um dia todo para uma volta completa.
Há também muitos prédios em construção, demonstrando a expansão imobiliária por conta do crescente turismo na região.
Finalmente paramos para almoçar. A sugestão da guia era o restaurante de um Casino (Nogaro), que possui um menu turístico por 399 pesos uruguaios, com salada, prato principal e sobremesa. Até que o valor está bom. Imaginamos que seria bem mais caro o almoço em Punta.
Pegamos uma mesa próxima da janela e logo nos trouxeram o cardápio. Depois rolou um estressezinho, pois por duas vezes chamamos a garçonete para fazer o pedido e ela disse que já viria nos atender e não veio.
Como acontece normalmente num passeio desse tipo, o restaurante está meio que reservado para um grupo de turistas, mas parecia que eles não esperavam tanta gente.
Por fim, um rapaz que deveria ficar atrás do balcão atendendo aos pedidos de bar veio tomar nota de nosso pedido e de demais clientes.
O pedido, pelo menos, veio rápido. Eu pedi uma salada grega e dona patroa uma salada Nogaro. Logo que terminamos a salada veio o prato principal. Para mim um milanesa a parmegiana e para dona patroa um peixinho.
Vimos que outras pessoas também estavam reclamando do atendimento. Aquele rapaz do Equador por exemplo, faltavam 15 minutos do tempo estipulado pela guia e o prato principal dele ainda não havia sido servido.
Para sobremesa, pedimos uma salada de frutas e um waffle com chantili e morango.
Na hora de pagar, perguntamos se aceitavam cartões de débito. Resposta: “sim”. Cartão de débito internacional. Resposta: “sim, sim”. E não é que não deu certo de novo!! Alô Banco Itaú. Para que me dar um cartão de débito internacional que não funciona?! Pagamos com pesos mesmo.
Obs: já no Brasil, liguei no Itaú e explicaram que a função débito internacional só está disponível na rede Cirrus.
Por conta do atendimento enrolado do restaurante, nossa saída atrasou em meia hora aproximadamente. Mas não atrapalhou a programação. Subimos novamente no ônibus e fomos até o farol de Punta Del Este para algumas fotos de dentro do “bumba” mesmo.
Este farol tem 59m de altura e foi construído com materiais vindos de Roma. Para subir no farol, somente em alguns dias do ano. Em frente ao farol tem a igreja Nossa Senhora da Candelária.
Depois disso voltamos ao centro, onde a guia nos deu 1h40min mais ou menos para percorrer as lojas do centro, ir até a praia, enfim, tempo livre.
Rapidamente fomos até o monumento Dedos. Todo mundo que vem em Punta tem que ter uma foto nesse monumento. Foi-nos explicado que o monumento é obra de um concurso de alguns anos atrás, e várias outras obras foram feitas na cidade, mas só esse permaneceu. Talvez por sua estrutura de ferro e concreto.
Estava uma ventania só na hora em que chegamos na praia. Era só areia voando na gente. Ficar sem óculos de sol, impossível. Mesmo assim conseguimos tirar uma foto das pessoas no monumento.
Sim, pois só do monumento estava bem difícil. Até cachorrinhos fazendo safadezas estavam disputando espaço em frente aos dedos saindo da areia.
Diferente de Montevidéu, Punta Del Leste estava bem cheia e movimentada.
Depois de algumas fotos fomos até a avenida principal (Av. Gorlero) para ver as lojas. Tínhamos ainda uns trinta minutos. Seguimos até a Plaza General Artigas, onde tem um feirinha (bem “inha” mesmo) de artesanato e depois voltamos. Paramos numa loja para ver algum “recuerdo”, depois em outra para comprar alguns alfajores (mini alfajores – só descobrimos depois… rsrsrs) e voltamos para o ônibus.
Próxima parada: Montevidéu. Mas antes, não poderia faltar: o Conrad, famoso casino da cidade. Vimos só pela janela do ônibus, uma pena.
Aproveitei para dar uma cochilada na viagem de volta. O ônibus nos deixou há duas quadras do hotel. Subimos para o quarto, tomamos um banho e até pensamos em ver algum espetáculo de carnaval daquela noite, mas todos começavam às 21h (já era quase 20h30min), então preferimos sair para comer alguma coisa.
Até perguntamos no hotel sobre algum show de tango ali pelo centro. No domingo quando chegamos, outra recepcionista havia dito algo sobre isso.
A moça ligou para ver se estava tendo alguma apresentação hoje, em plena terça de carnaval. E estava, mas ao custo de 60 dólares americanos por pessoa, sem refeição ou qualquer outra coisa. Carinho né?!
Saímos em direção a 18 de Julio. Pensei numa pizza, mas dona patroa não estava com tanta fome. Então optamos pelo McDonald’s. Rolou um engano na hora do pedido, em nosso favor. O pedido original seria um Angus Tasty com suco no lugar do refrigerante e salada no lugar das fritas, e um Pollo Classic (McChicken), somente o lanche.
Por fim vieram os dois lanches, um suco, um refrigerante, uma salada e duas fritas. E o preço: 283 pesos. Lá no Terminal Três Cruces dois BigMacs completos custaram 314 pesos. Eu acho que a moça cobrou a menos.
Saboreamos nossos lanches e voltamos para o hotel, numa noite mais fria um pouco comparada com as demais. Assim como em Punta del Este, estava ventando também em Montevidéu.
Deixamos as malas mais ou menos prontas para o dia seguinte.
Fala amigos, bom dia!
Parabens pelo post, otimas dicas de Punta.
Eu nao sabia desse detalhe da mao ter sido um erro que deu certo, assim como a Torre Eiffel.
Que onda!
Mas a foto da praia… tem ctza que nao estas de meias? kkkkkkk
E a agua, geladissima, nao?
Quanto ao Paez Vilaro, confesso que nao o conhecia ate ir a casa dele.
Diferente de vcs, acabei comprando o livro “Entre Meu Filho e Eu a Lua” com autografo, claro. rssss
O livro conta a historia do acidente com o filho dele e a busca desesperada dele. Muito bom.
Parabens!
Abs
R.M.
In God we trust!
Olá Romulo.
Não que “Os dedos” tenham sido um erro que deu certo. É resultado de um concurso cultural de algum tempo atrás, onde cada artista deveria fazer uma obra na cidade, e neste caso, o artista escolheu a praia. Os demais projetos se deterioraram com o tempo, mas “os dedos” permaneceram.
Não estou de meias não. Preciso mesmo de um bronzeamento nos pés. Urgente!
Até que a água não estava gelada não.
Abraço!
Olá, saberia me dizer o nome da empresa que fez seu city tour?E onde vc contratou?Obrigada
Olá Ana Paula.
Obrigado pela visita ao blog e por curtir nossa fan page no Facebook.
Sobre seu questionamento, infelizmente não pegamos o nome da empresa que fez o city tour. Como contratamos diretamente com o hotel, passou batido em nossas anotações.
Mas pelo que percebemos, a maioria dos hotéis oferecem esse passeio aos hóspedes, pois nosso ônibus passou em uns 8 a 10 hotéis antes de seguir para Punta del Este.
Um abraço!