01-11-2010 – Sintra
Hoje acordamos com o tempo bom. Sol desde cedo.
Após o café da manhã seguimos direto para a Estação Central, de onde partimos para Sintra. Os trens partem a cada 20 minutos, e a viagem dura aproximadamente 40 minutos.
Logo na estação de Sintra há um escritório de turismo, porém, há outro também no Centro Histórico, que fica a uns 10 minutos de caminhada da estação e trem. Nós já tínhamos um mapa de Sintra que pegamos no escritório de turismo da Praça Restauradores. Vimos neste mapa que, do Centro Histórico de Sintra até o Castelo dos Mouros são 45 minutos de caminhada, e é só subida. Não fomos caminhando, claro.
Ao sair da estação de trem, à direita, tem um ponto de ônibus onde pára o circular 434, que faz o Circuito Pena, parando no Centro Histórico, Castelo dos Mouros, Palácio da Pena, novamente Centro Histórico e a estação de trem. Pode-se entrar ou sair quantas vezes quiser, por € 4,60 por pessoa. Embarcamos nessa. Último dia de férias, caminhar 45 minutos e só subida?
Ah, importante: a moça do escritório de turismo nos disse que tudo fecha às 17h, tanto os monumentos como as lojinhas do centro.
O ônibus saiu lotado. Optamos por deixar o Centro Histórico por último, então descemos primeiramente no Castelo dos Mouros. O ingresso custa € 5, e pode-se comprar combinado com o Palácio da Pena, que custa € 7.
Da bilheteria até o Castelo são uns 380 metros de caminhada. O Castelo nem parece um castelo. É um local cercado por uma enorme muralha, com várias torres, mas não há aposentos. Bom, no Castelo de São Jorge também não vimos aposentos.
E tem cada escadaria para chegar ao alto das torres. A mais alta é a Torre Real. Dela, é possível enxergar o Palácio da Pena, e também o litoral, lá em Cascais.
Subimos em cada uma das torres. Dá pra ver também o Centro Histórico lá de cima.
Depois paramos para comer uns biscoitos e seguimos de volta até o ponto de ônibus, para chegar ao Palácio da Pena. Já tinha a maior galera esperando o ônibus, e quando ele chegou, não coube todo mundo.
Como o próximo ônibus levaria 20 minutos para chegar, decidimos seguir caminhando até o Palácio. Eram só 270 metros. Subida, claro. Mas chegamos rápido. Já tínhamos o bilhete combinado, então entramos direto.
Vimos um bondinho que levava até o Palácio, que estava no alto de um morro. Caramba, tudo aqui é nas alturas?!?! O bondinho custava € 2 por pessoa. Esquece. Caminhar faz bem. Dona patroa as vezes parava para descansar, vermelha, com a língua de fora.. hehehe. Êh, idade!
Já no palácio, tiramos algumas fotos da área externa, e depois fomos fazer o tour interno, conhecendo as dependências dos nobres de Portugal. Não é permitido fotografar nem filmar, e tem bastante gente fiscalizando. Não sei o porquê de tanto medo, mas tudo bem.
Após conhecer todo o Palácio, pegamos o caminho de volta até a portaria, e o ônibus 434 estava no ponto. Corremos para pegá-lo, e dessa vez não estava lotado. Saltamos no Centro Histórico e procuramos um local para comer. Estávamos vendo os menus dos restaurantes quando um rapaz no interpelou, nos mostrou o menu, explicou os pratos e nos convenceu a almoçar no restaurante Adega das Caves.
Perguntou de que local do Brasil nós éramos, e ele disse ser de Minas Gerais. Um mineirinho, uai. E já cheio de sotaque lusitano.
Pedimos o menu do dia, que continha salada, frango com fritas e arroz, e sobremesa ou café. Para beber, pedimos uma garrafinha de vinho da casa.
Nossa, comi pra caramba. Saindo do restaurante, como ainda estava cedo, resolvemos caminhar até a Quinta das Regaleiras, onde há um palácio e jardim, que a moça do escritório de turismo disse ser muito bonito. Chegamos lá e a entrada custava € 6 por pessoa.
Eu não estava a fim de ver mais um palácio, e pagar € 6 pra ver um jardim, que não deve ser mais bonito que o jardim de Versailles, que vimos de graça la na França. Demos meia volta em direção ao Centro.
UPDATE: pague o ingresso e visite a Quinta das Regaleiras!
Chegamos na estação de trens e em 5 minutos sairia o próximo comboio para Lisboa. Bem na hora. Validamos nossos bilhetes e fomos para o trem. Dessa vez, no meio do percurso, um rapaz da empresa ferroviária passou conferindo os bilhetes.
Chegamos em Lisboa às 17h, e fomos até o hotel para descansar um pouco. As 20h saímos para comer um lanche rápido e voltamos para preparar as malas.
Amanhã nosso vôo para o Brasil parte às 11h da manhã.
02/11/2010
Pulamos cedo da cama para tomar o café da manhã. As malas já estavam arrumadas.
Chegamos no Nicola 7h45min e, apesar de estarem abertos, não havia quase nada para ser servido. Os salgados ainda não haviam chegado. Nem o pão. Mas não esperamos muito não, coisa de 5 minutos.
Voltamos à pensão para escovar os dentes e pagar as malas. Nos despedimos do sr. Antonio, que nos desejou boa viagem e se colocou à disposição para quando voltarmos à Lisboa.
O ponto do Aerobus é bem em frente a pensão, do outro lado da praça D.Pedro IV. Subimos no ônibus às 8h35min e meia hora depois já estávamos no aeroporto.
Fizemos o check in para liberar as malas, e fomos para a área de embarque. Apesar do vôo ser somente as 11h, o rapaz do guichê nos disse para não perder tempo por conta da fila no controle de passaportes.
Mas não havia tanta fila assim.
Passamos pelo detector de metais e paramos no Free Shop para comprar uns chocolates e uma garrafa de vinho.
Na hora de passar pelo controle de passaportes, o policial ficou confuso com aquele carimbo da Espanha, indicando nossa saída. Explicamos o que houve, e ele disse que ouve muitos comentários sobre o aeroporto de Madri ser confuso, etc e tal. Ele também se indignou de terem carimbado o nosso passaporte.
Explicada a situação, carimbou nossa saída (agora sim) e nos liberou.
Agora é só esperar o embarque de volta para casa.
Tchau, Lisboa!!
Balanço final sobre Lisboa
Lisboa é bem legal, a começar pelo idioma. Se bem que, quando os lusitanos resolvem falar um pouco mais rápido, fica meio complicado entender, para quem não está acostumado com o sotaque.
A cidade, no geral, é bem conservadinha. E tudo lembra o Brasil (por que será?! rsrs). Alguns pontos turísticos, como a Catedral da Sé por exemplo, eu achei mal preservada. Seus arredores também, muitas construções demolidas, com os restos (entulho) jogados lá mesmo. Torre de Belém, Padrão dos Descobrimentos, Mosteiro dos Jerônimos e Castelo de São Jorge, os mais famosos, esses sim são bem preservados.
Suas ruas são bem simpáticas, com um ar meio nostálgico. Tirando o centro baixo, prepare-se para encarar longas subidas.
O aquário, ou Oceanário, é muito legal. Imperdível na minha opinião. Sintra também é uma cidade que vale a visita.
Hotel:
A Pensão Santo Tirso é muito bem localizada. O ônibus que vem do aeroporto faz ponto praticamente na porta da pensão. Seus aposentos são exatamente como divulgados no site. Poderia ser melhor se tivesse elevador e café da manhã. Mas há vários locais ao redor para o café. Já a escadaria, para quem tem algum problema de locomoção, melhor considerar outro local, pois são três andares. Ah, no quarto onde ficamos não havia nem ventilador nem ar-condicionado.
Também não há internet. (No site do Booking.com diz que tem, só que é paga. Não questionamos).
Endereço: Praça D.Pedro Iv (Rossio) 18,3º, Baixa/Chiado
Estive em Portugal em 2011 e em visita acompanhada com guia local, nos esplicaram que neste país o que se chama castelo são as muralhas e as torres. A moradia em si chamam palácio. Por isso, em Sintra Castelo dos Mouros são só torres e muralhas e o Palácio da Pena é uma moradia.
Olá Elvira.
Obrigado pela visita ao blog e por enriquecer o conteúdo com seu comentário!
Valeu mesmo!
Um abraço.