Seguimos para a estação Atocha, de onde saem os trens para Toledo. O próximo trem era às 09h20min. Chegamos na estação 8:50h e já não havia mais nenhum assento disponível, somente no trem das 10:20h. Fazer o quê, né? Na hora de pagar os bilhetes, o Visa Travel, adivinha… não foi aceito por não ter meu nome timbrado. O cartãozinho sem-vergonha. Estou quase saindo à procura de um terminal ATM da VISA e sacando todo o saldo.
Fizemos o pagamento em dinheiro e ficamos uma hora e pouco andando pela estação, que é bem grande.
Fomos para a plataforma do trem às 10h00min, e ele partiu às 10h19min. Em meia hora chegamos a Toledo. Pegamos um mapa no posto turístico que há dentro da estação e caminhamos até a cidade, que não fica muito longe.
Há algumas linhas de ônibus, mas é tão pertinho que nem vale à pena. Chegamos na outra margem do rio Tajo pela Puente de Alcantara. A cidade fica no alto de uma colina. Existem escadas rolantes para chegar até lá em cima. Depois, é só “se perder” por entre suas simpáticas ruazinhas estreitas, num ambiente totalmente medieval. Nem sei como passam carros em algumas delas. Nós já tínhamos os pontos de interesse anotados, então traçamos nosso roteiro no mapa e fomos caminhando até cada um deles.
Começamos pelo Alcazar, que estava fechado por ser segunda-feira. Uma foto externa e seguimos para Catedral de Toledo. Descansamos um pouco na Plaza Del Ayuntamiento e seguimos para a Calle de Santo Tome.
Quando era 12h20min aproximadamente resolvemos parar para almoçar, e praticamente abrimos o restaurante, pois o pessoal por aqui tem o costume de comer depois das 13h. Mas nós perguntamos e a moça disse que já estava servindo. Pedimos o menu do dia no Restaurante Placido, por € 11 cada. Veio salada, carne de porco ao molho e sorvete, com um copo de vinho. Estava bom.
Passamos pelo Convento de Santo Antonio e pela Paroquia de Santo Tome, mas não entramos em nenhum deles, somente fotos externas. Alguns locais não permitiam fotos, e todos cobravam entrada. Já vimos muitas igrejas e museus. Vimos também a Sinagoga Del Transito, Monasterio de San Juan de Los Reyes, Iglesia de San Ildefonso, chegando até o outro lado da cidade, na Puerta de Valmardón.
Perto das 15h já estávamos novamente na Plaza de Zocodóver, nosso ponto inicial, e tínhamos rodado a cidade inteira. Dona patroa já reclamava que estava cansada. Fomos comer um churro doce antes de ir embora. O churro do Brasil é bem mais gostoso. Uma novidade. A moça que nos atendeu usava luvas. É. Mas era para não sujar as mãos, pois pegava o dinheiro com as mesmas luvas. Padrão europeu.
Eu queria andar mais um pouco, desta vez por fora da cidade, mas a dona patroa cansou. Fiz então uma breve caminhada sozinho para tirar umas fotos e depois voltei para irmos embora.
Chegamos de volta na estação de trem às 16h15min, e a próxima partida para Madri era somente às 17h30min. Porém todos os trens estavam completos até as 21h30min. O que é isso! E olha que nem estamos na alta temporada! Poxa, tanto a moça que nos vendeu a passagem pela manhã, como a outra moça que nos deu o mapa já m Toledo, deveria ter avisado pra comprar a passagem de volta logo cedo, para garantir lugar.
A moça do ponto de informações ainda perguntou de onde nós éramos e quantos dias nós ficaríamos na cidade. Falamos que era só por hoje.
Fica a dica: compre ida e volta.
Dona patroa se apavorou. “Calma, voltaremos de ônibus”, eu disse. Perguntamos onde ficava a rodoviária e caminhamos até lá. Não é longe. O próximo ônibus para Madri sairia às 17h. Beleza. As passagens custaram menos do que a metade do que pagamos nos bilhetes de trem, e a viagem demorou um pouco mais: 50 minutos.
Já em Madri, descemos numa estação que nem aparece em nosso mapa, mas é atendida pelo metrô, e rapidamente chegamos na estação Sol, que fica “na boca” de nosso hotel.
Fomos num supermercado (de verdade, não dos chinas) e compramos água (bem mais barato: € 0,35) e umas bolachinhas. Queríamos comprar algum iogurte de garrafinha, mas diferentemente do Brasil, não tem embalagem individual. Só embalagens com 4 ou 6. Como no hotel não tem frigobar para guardar, não compramos. Aliás, a grande maioria dos produtos é vendida no atacado, ou em embalagens grandes.
Voltamos ao hotel para descansar um pouco.
Pô! Fumaram dentro do elevador. É muita falta de respeito com quem não fuma. E tem um baita aviso colado dentro do elevador.
Lá pelas 19h iniciamos nosso martírio de procurar algum local para comer onde não seja permitido fumar. E claro, não achamos.
Aqui em Madri é assim: em todos os locais pode-se fumar, tanto que tem até placa nas portas indicando a permissão. Só que não há espaço para não-fumantes. Me desculpem os leitores do blog que são fumantes. Mas eu não suporto fazer uma refeição sentindo cheiro de fumaça de cigarro. Parece que a comida fica sem sabor.
Optamos novamente pelo McDonalds, que parece ser o único estabelecimento que respeita os não-fumantes aqui em Madri. Não pedimos lanche, e sim uma salada e nuggets. Paguei com o Visa Travel, sem problema nenhum. Depois de comer, com a temperatura caindo bastante, voltamos rapidamente para o hotel.
No caminho de volta, na Calle de la Montera, algumas moças com trajes bem curtos, algumas encostadas nas paredes ou em pé no meio da rua. Serão as “piriguetes” madrilenhas?
Amanhã ficaremos pela cidade mesmo, conhecendo outros pontos.
Olá! observando o bilhete do trem que vc postou, não esta ida e volta?
Oi Maria.
Exatamente…. fizemos a bobeira de não comprar passagens de ida e volta para Toledo.
Ficamos com o receio de comprar para um horário muito cedo e não conseguir aproveitar a cidade, ou de comprar muito tarde e ficar sem fazer nada por lá.
Dançamos… tivemos que voltar de ônibus, e depois um metrô até próximo ao hotel.
Ficou mais barato, porém demorou mais para chegar.
Um abraço!
Olá!
Quais os horários de ida e volta devo comprar as passagens de Trem para Toledo? Gostaria de aproveitar ao máximo a cidade sem tornar o passeio muito cansativo. Pegando o trem as 8h30 e retornando a Madri às 18h00 seria um boa?
Agradeço desde já.
Marcio
Olá Marcio.
Obrigado pela visita ao blog.
Acredito que nesses horários que você citou a viagem não ficará tão cansativa. Claro, tudo depende de o quanto você vai caminhar para explorar a cidade.
Abraço e boa viagem!
Vc acha que em 6h dá pra “matar” Toledo?
Tipo 9-15?
Ou mais,incluindo almoço,claro.
Olá Adriano.
Obrigado pela visita ao blog.
Bom, possível é. Mas acho que vai ficar bem corrido.
Em nossa experiência de um dia em Toledo, não entramos em nenhuma igreja,convento etc por opção, e no Alcazar que estava fechado.
Se você fizer essas visitações, precisará de mais tempo para apreciar com calma.