Chapada das Mesas – Férias 2021.
Dia 29/08/2021.
Hoje o salão do café da manhã estava “fervendo”.
A galera que chegou na noite anterior, de excursão, estava em peso tomando o café da manhã bem cedo.
Conversando com a dona Fátima (dona da pousada), ela disse que era uma excursão vinda de Belém, no estilo bate e volta. Normalmente eles visitam o Poço Azul no sábado e a Pedra Caída domingo, e de lá mesmo já partem de volta. Em Carolina/MA, é só o pernoite de sábado pra domingo.
Os paraenses “invadem” a Chapada das Mesas aos finais de semana, sendo em média 150 pessoas, e a agenda da pousada já está ocupada até o final do ano.
Na noite anterior o Luid havia nos passado o roteiro do dia como sendo visitação nas Cachoeiras Gêmeas + City Tour, porém pela manhã, vendo que teríamos mais um dia na cidade, ele alterou o roteiro para a Cachoeira do Talho e da Mansinha, que teria menos pessoas.
Saímos da pousada por volta de 8h10. Antes de pegarmos a estrada o Luid procurou um local para calibrar os pneus da caminhonete, mas em todos os postos em que paramos o equipamento estava quebrado. Complicado né…
Cachoeira do Talho
Nossa primeira parada foi na Cachoeira do Talho. O acesso é pela entrada para o Balneário Encontro das Águas, logo depois de passar pela Pedra Caída (que estava repleta de ônibus de excursão).
Saindo da rodovia, são 3km de estrada de terra até o restaurante do Balneário. Dá para chegar de carro baixo, e tem uma taxa de visitação para tomar banho num riacho, mais uma taxa para fazer o passeio até a Cachoeira do Capelão.
A partir do restaurante, para chegar à Cachoeira do Talho, só em veículo 4×4, e ainda assim a caminhonete deu uma atolada na areia, sendo necessária a expertise do Luid para sair dali, afastando um pouco a areia das rodas e colocando umas madeiras debaixo dos pneus para desatolar.
Demoramos meia hora para chegarmos ao início da trilha para a Cachoeira do Talho, que é bem puxada também.
Logo após atravessarmos um riachinho, começa uma descida bem íngreme. Há um corrimão feito de bambu, bem rústico mesmo, mas que ajuda bastante.
Não havia taxa de visitação nesta cachoeira, que está fora do circuito turístico tradicional da Chapada das Mesas.
“Trilheiros de primeira viagem” podem encontrar dificuldade em descer nessa trilha.
Depois de uma breve caminhada pelo leito do rio, chegamos à Cachoeira do Talho. Mas ainda havia um último desafio, pois, a cachoeira fica meio que escondida nas rochas, então foi preciso subir em umas pedras por dentro do rio para chegarmos ao poço da cachoeira.
Ficamos bastante tempo sozinhos ali, curtindo a cachoeira que tem uma queda bem forte e poço pequeno e fundo.
Quando estávamos voltando encontramos um guia com uma turista.
O retorno até o restaurante do Balneário Encontro das Águas foi mais rápido. Ainda bem, pois já estávamos com fome.
O almoço havia sido reservado antes. Pedimos peixe Tambaqui. Para beber, escolhemos suco de cajá, e, olha, veio uma tremenda jarra de suco.
O restaurante aceita pagamento em dinheiro e cartões.
Cachoeira Aldeia do Leão
Partimos 12h27 para a próxima parada, que seria a Cachoeira da Mansinha, mas foi alterado para a Cachoeira Aldeia do Leão, onde chegamos por volta de 13h05.
O local parecia ainda estar em construção. Já havia uma estrutura de passarelas para levar até ao rio e à cachoeira, que é pequena.
Assim como a Cachoeira do Talho, a Cachoeira Aldeia do Leão também está fora do circuito tradicional de turismo da Chapada das Mesas, e é mais voltada para a população local, com valores mais acessíveis.
A taxa de entrada era R$ 10 (ago/21). Para acampar, a taxa era de R$ 30.
Tinha algumas “tendas” (estrutura somente com telhado) para a gente se sentar na sombra, mas as pessoas também levam as mesas e cadeiras para a margem do rio ou até mesmo no leito do rio.
Update: foi o local onde havia mais pernilongos. Não esqueça o repelente!
O poço da cachoeira é bem amplo e rasinho, e todo de areia, com algumas pedras mais perto da queda d’água. O nível da água começa abaixo do joelho e vai subindo perto da cachoeirinha, que não é muito alta.
No poço havia umas crianças brincando com bola.
Nós não apreciamos muito o lugar. Por estar sendo construído ainda, com processos ecológicos, de reaproveitamento de materiais descartados/reciclados, havia um local lá com um acúmulo desses materiais.
É uma “vibe” mais rústica, bem simples mesmo. Nada contra a simplicidade, mesmo porque gostamos mais da Cachoeira do Talho, que não tinha estrutura nenhuma.
O cardápio do restaurante da Cachoeira Aldeia do Leão tem opções para 3 ou 4 pessoas, e os preços são bons.
Ficamos ali até 14h40, depois voltamos direto para a pousada, onde ficamos descansando até o horário do jantar.
Não fizemos a Cachoeira da Mansinha; o Luid disse que ela é menor ainda do que a da Aldeia do Leão.
A noitinha saímos para comer e fomos no Skina Restaurante e Hamburgueria (que não fica numa esquina), local indicado pelos guias.
Pedimos o hambúrguer chamado Agreste. Muito bom!
Depois fomos novamente até a açaíteria para fechar o dia.
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