Chapada das Mesas – Férias 2021.
Dia 28/08/2021.
Durante o café da manhã fomos informados de que o passeio do dia sairia às 8:30h, mas acabou atrasando um pouco e saímos quinze para as nove.
Desta vez estávamos com a lotação completa na caminhonete.
Ainda na cidade, o Luidi (guia) informou que o almoço era “a la carte”, nos passou as opções (peixe frito, galinhada ou carne de sol) e já mandou nossas escolhas ao restaurante.
O trajeto até o Parque Nacional da Chapada das Mesas, local onde se encontram as Cachoeiras de São Romão e Prata, dura aproximadamente uma hora e meia de viagem, partindo de Carolina, sendo a maior parte (53km) em estrada de terra e areia acessível somente por veículos 4×4. Apenas 28km pela rodovia.
O caminho dentro da reserva é rodeado por mata bastante preservada. Algumas formações rochosas (de arenito?) sugerem formatos de gorila, dinossauro e o que mais sua imaginação permitir identificar.
Sinal de celular por ali, pode esquecer.
Passamos por uma porteira, onde uma menininha de uns oito anos de idade a abriu para nós. O guia deu um trocadinho para ela e comentou que quando perguntam o que ela vai fazer com o dinheiro, ela responde que vai comprar gado.
Ainda existem alguns fazendeiros que moram dentro do Parque Nacional. São nativos da região e estão lá desde antes da criação do Parque, em 2005.
Cachoeiras da Prata
Nossa primeira parada foi nas Cachoeiras da Prata, onde chegamos às 10:20h. Uma pequena taxa de preservação ambiental é cobrada dos visitantes, na época (ago/21) R$ 30,00.
O Parque Nacional da Chapada das Mesas não possui nenhuma estrutura de turismo, e como as cachoeiras ficam em propriedades particulares dentro da reserva, existe a cobrança separada em cada local.
A estrutura do local é bem simples. Enquanto aguardávamos o Luidi fazer o acerto de nossos ingressos, fomos até a margem do rio, onde algumas crianças brincavam na água.
Antes mesmo da trilha para as cachoeiras já podemos ver uma queda d’agua, e é difícil acreditar que o rio calmo onde as crianças estavam brincando despencam com tal força.
A trilha de 250 metros até a cachoeira (ou cachoeiras, veja a seguir) passa por uma ponte pênsil, e pode ser percorrida em 15 minutos.
Dependendo da época, as Cachoeiras da Prata podem se dividir em duas, ou formar uma única cachoeira com um enorme véu.
Antes de cairmos na água, esperamos nossa vez para algumas fotos em um ponto estratégico, com a cachoeira imponente bem atrás de nós.
A margem do rio ali é bem irregular, então muita gente opta por seguir para a ilhota que fica no meio do rio, com visão frontal para as duas cachoeiras.
Para quem não sabe nadar ou para quando a correnteza está mais forte, há uma corda esticada de margem a margem para auxiliar na travessia do rio.
Cachoeira do São Romão
Após uma hora curtindo as Cachoeiras da Prata, pegamos a trilha de volta para a caminhonete e seguimos para a Cachoeira do São Romão.
Até lá, foram mais quarenta minutos de estrada de terra, atravessando mais três riachos, mas desta vez por sobre pontes de madeira. Chegamos perto das 13h.
A taxa de visitação/conservação na Cachoeira do São Romão também era de R$ 30,00 (ago/21).
O almoço que era “a la carte” (reservamos saindo da cidade) virou “self-service” à vontade, por R$ 35,00. As opções eram bem simples e não eram muitas. Mas havia o peixe frito, a galinhada e a carne de sol.
Pedimos um suco de cajá e veio muito suco. E barato, apenas R$ 5,00.
Na hora do pagamento, a máquina de cartões estava descarregada, então teve que ser no dinheiro mesmo.
A descida até a Cachoeira do São Romão, que possui 30m de altura e 36m de largura, é feita por escadas de madeira.
Assim que chegamos à prainha, antes de nos banharmos no rio, seguimos com o Luidi por uma trilha que leva até a parte de trás da cachoeira, de onde podemos ter noção da força da queda d’água.
Depois ficamos ali curtindo a água por quase duas horas. Para quem curte, tem locação de caiaques também.
No caminho de volta, fizemos uma parada na casa da Maria Inês, uma moradora do Parque que se vira com tudo o que precisa: tem gado para obter leite, cria galinhas e cabras, planta babaçu.
A parada ali é para comer bolinho frito e tomar café feito por ela, e conhecer um pouquinho da vida dos moradores do Parque. Ela não cobra nada por isso, mas todos deixam um valor pela cortesia. E o bolinho é uma delícia.
Deixamos a estrada de terra às 18h. Os guias que conduzem pelo Parque são bons. Existem muitas estradinhas e bifurcações e só quem conhece bem a área consegue não se perder ali.
À noite, quando estávamos saindo para jantar, chegou um ônibus de viagem na pousada, e desceram umas 40 pessoas para se hospedarem ali. Onde acomodariam tanta gente?
Na hora de escolher onde comer, decidimos pelo Tribo do Crepe novamente, mas antes fomos ao mercado comprar umas frutas e iogurte.
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