Quinta-feira, 12/03/2020 – Férias na Argentina.
Neste dia descemos para o café da manhã um pouco mais tarde, pois o passeio contratado junto à agência Cumelen Tours (Caminata Pingüinera half day) teria início apenas às 14 horas.
Havia a opção de fazer pela manhã, mas o horário de saída era muito cedo, mal daria para tomarmos o café da manhã.
Aproveitamos o período da manhã para caminhar pela cidade novamente. Andamos pela Av. San Martin e paramos na agência Cumelen Tours para contratar o transfer ao Parque Nacional, exploração que faríamos por conta própria.
O valor do transfer é o mesmo comprando ali na agência ou no guichê turístico (na Av. Maipú em frente à Escuela Nº1), com a diferença que, comprando pela agência, a van passaria para nos buscar no hostal.
Depois seguimos pela Av. Maipú curtindo a paisagem e também conferindo os preços de alguns restaurantes, como o Tia Elvira e El Viejo Marino (citados em vários blogs).
Passamos pelo Paseo de los Artesanos, que é uma pequena feirinha onde o pessoal vende seu artesanato. Alguns trabalhos são feitos ali na hora.
Tiramos também algumas fotos de uma praça em homenagem a Evita, retornando ao hostal para aguardarmos o horário do almoço.
Paramos para almoçar no restaurante Barcleit 1912, bem perto do hostal. Menu do dia por 430 pesos, com sobremesa.
Fomos os primeiros a chegar ao restaurante. O local tinha cheiro um pouco forte, creio que era da mobília, que parecia ser antiga.
Haviam três opções no menu do dia: Canelones de verdura y carne c/ salsa; Bolonesa blanca ó filetto; merluza a la romana c/ pure de papa. Há outras opções no menu, inclusive pizzas, carnes e frutos do mar.
Fomos de merluza, e achamos que estava um pouco sem sal. Mas isso parece ser padrão na cidade. Antes do prato principal foi servido um cesto com pãezinhos de entrada, que achamos um pouco duros. Não há cobrança do copierto.
A saída do passeio para a Caminata Pinguinera é do Píer Turístico, mas não é feita de barco (por enquanto); é com van.
Às 14h iniciamos a entrada na van, e às 14:10h partimos para a Estância Harberton, distante aproximadamente 90km de Ushuaia sob a condução da guia Natallie.
No trajeto, que levou mais ou menos duas horas, obtivemos mais informações sobre a cidade. Ushuaia é a única cidade argentina que fica atrás da Cordilheira dos Andes.
No caminho fizemos uma parada para fotos de árvores que foram entortadas pelo vento (chamadas árvores bandeira). Curioso como todas ali são bem inclinadas.
Ao chegarmos na Estância Harberton tivemos um tempinho para quem quisesse usar o banheiro, e logo em seguida embarcamos numa lancha até a Isla Martillo para caminharmos entre os pinguins.
A ilha tem o nome de Martelo pois seu formato parece mesmo um martelo.
Da Estância até a ilha são dez minutos de lancha. 16:20 já estávamos na praia tendo o primeiro contato com os pinguins, que ali estão agrupados em duas espécies: o Patagônico (que mede cerca de 45cm) e o Papua (medindo cerca de 70cm).
A Isla Martillo fica bem na divisa marítima com o Chile. É possível avistar a chilena Isla Navarino.
A guia Natallie passou as orientações básicas para evitamos ao máximo interferir no habitat deles (embora, creio, eles já estejam acostumados com gente chegando ali todos os dias).
Há um caminho demarcado com cordas por onde podemos caminhar, acompanhando a guia para ouvir suas explicações.
Na Isla Martilo tem aproximadamente quatro mil ninhos de pinguins, sendo dois filhotes por ninho. Durante toda a vida eles usam sempre o mesmo ninho.
A todo momento eles fazem um barulho bem estranho, que é para se comunicarem.
Outro passeio onde vimos pinguins bem de perto foi na África do Sul.
Ficamos na ilha até 17:25h, quando a lancha aportou para nos levar de volta à estância.
De volta ao continente, paramos na cafeteria da Estância Harberton, onde tomamos dois cafés. O local tem sinal wi-fi.
Antes do retorno para Ushuaia paramos no museu marítimo Acatushún, ali na Estância Harberton mesmo, onde estão expostas diversas estruturas ósseas de vários animais marinhos, todos recolhidos das praias nos arredores.
O trabalho dos biólogos ali é voluntário.
O museu é pequeno, e tem cheiro forte por causa dos ossos, que são limpos ali mesmo. Devido à ausência de sol na região, a decomposição dos animais mortos é lenta, então precisam remover a carne manualmente e depois lavar os ossos.
Partimos para a cidade por volta de 19h, chegamos à Ushuaia 20:30h.
Seguimos até a loja Popper para provarmos as botas que alugaríamos para o passeio na Laguna Esmeralda, e combinamos de pega-las no dia seguinte, dia do passeio, às 10h.
Depois passamos na agência Cumelen novamente para confirmar o horário do retorno do passeio, pois a devolução das botas é até as 21h. A Sônia nos disse que a chegada é por volta das 19h, mas no site diz que são seis horas de passeio ao todo, então o retorno seria às 20h ou 20:30h.
Ficaria bem justo nosso tempo para devolver as botas, ainda mais tendo em conta que elas devem ser devolvidas limpas. Agora a questão era: onde limpa-las??
Enquanto caminhamos procurando algum lugar para jantar, ficamos pensando em como limpar as botas. Paramos no restaurante Balcarce. Há dois deles na Av. San Martin.
Considerando nossa experiência no primeiro dia, quando jantamos no Dona Lupita, desta vez escolhemos apenas uma milanesa a cavalo, com dois ovos, para repartirmos.
Acertamos. Vieram três bifes enormes, mais umas bolinhas de batata, suficiente para nós dois.
Em seguida ao jantar voltamos direto ao hostal.
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