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Carnaval em Bueno Brandão/MG

Dia 05/03/11 – Chegando a Bueno Brandão

* Post editado em out/23.

Acordamos por volta das 4h da manhã para, depois de comer alguma coisa, pegarmos a estrada sentido Bueno Brandão/MG, a “Cidade das Cachoeiras”. Saímos de casa pontualmente às 5h.

Dizem que a cidade possui 33 cachoeiras, porém nem todas podem ser visitadas.

Não pegamos trânsito em nenhum momento. Na rodovia dos Bandeirantes havia um número maior de carros, assim como na Rodovia Dom Pedro I, mas nada que impedisse de atingir a velocidade máxima permitida, mesmo com a garoa que nos acompanhou o caminho todo.

O Google Maps indicou como melhor caminho seguir até Socorro/SP e depois para Bueno Brandão/MG. A pousada Tia Nirta fica na estrada Bueno Brandão-Monte Sião.

Chegando em Lindóia/SP havia a opção de seguir para Socorro/SP ou Monte Sião/MG. Teoricamente, seguindo por Monte Sião/MG nós já estaríamos na estrada onde fica a pousada, então seguimos por este caminho, através da MG-459.

Reflexão: “Acho que deveríamos ter entrado em Monte Sião/MG”, pois seguimos pela MG-459 e fomos parar em Ouro Fino/MG.

Pedimos informação para um “matuto” e seguimos até Inconfidentes/MG e de lá para Bueno Brandão/MG. Olhando depois no mapa que havia impresso, vimos que demos uma baita volta até chegar em Bueno Brandão/MG.

Já dentro da cidade, rapidamente achamos a estrada para Monte Sião/MG, que após alguns metros de calçamento virava um barro só.

Decidimos voltar e pedir informação, para não cair no barro sem saber se aquele realmente era o caminho certo. E era o caminho certo.

Estrada Bueno Brandão-Munhoz, acesso para a pousada
Estrada Bueno Brandão-Munhoz, acesso para a pousada

Retornamos e enfiamos o carro na lameira, e logo chegamos à pousada, por volta das 8h15min.O fato é que se tivéssemos seguido por Socorro/SP penso que chegaríamos uns 30 minutos antes.

A própria Dona Nilta (ou Tia Nirta) quem nos recebeu. Abriu o quarto para nós e já nos indicou o local para o café da manhã.

Chalé Tia Nirta, em Bueno Brandão
Chalé Tia Nirta, em Bueno Brandão
Chalé Tia Nirta, em Bueno Brandão
Chalé Tia Nirta, em Bueno Brandão
Chalé Tia Nirta, em Bueno Brandão
Chalé Tia Nirta, em Bueno Brandão
Chalé Tia Nirta, em Bueno Brandão
Chalé Tia Nirta, em Bueno Brandão
Chalé Tia Nirta, em Bueno Brandão
Chalé Tia Nirta, em Bueno Brandão

Descarregamos a bagagem e fomos para o salão, de onde vinha um cheiro muito bom de bolo e café.

Local do café da manhã
Local do café da manhã
Café da manhã na pousada da Tia Nirta
Café da manhã na pousada da Tia Nirta

Conversando com a tia Nirta, dissemos que fizemos o caminho por Inconfidentes/MG, e ela disse que foi a melhor opção (!!), pois a estrada de Socorro/SP até Bueno Brandão/MG tem uns 5 km de terra (isso em 2011 tá pessoal, agora é toda asfaltada), e com a chuva que estava caindo há uma semana, a estrada estava quase intransitável, assim como a estradinha para Monte Sião/MG.

Até que não havia muito barro no carro
Até que não havia muito barro no carro

Pegamos um mapa da cidade, uma indicação de onde encontrar um guia local e voltamos para o quarto para descansar um pouco. Não tinha o que fazer com chuva.

Acabamos dormindo. Levantamos às 14h e ainda estava garoando. Pegamos o carro e saímos para almoçar. Paramos no “Restorante O Cumpadi”, atrás da Igreja Matriz. Coma à vontade por R$ 14,00 (março/2011).

A busca por passeios

Depois saímos caminhar pela cidade, procurando alguma agência de turismo ou guia.

Na internet tínhamos visto sobre uma agência chamada GAVA. Descobrimos que não existe mais, porém o dono montou um restaurante e poderia nos dar alguma informação.

Fomos ao restaurante Villa Bueno e falamos com o Juninho, ex-dono da GAVA. Ele nos desaconselhou tentar qualquer passeio de carro por conta da chuva.

Perguntamos sobre alguma trilha a pé, e ele indicou um guia chamado Romero, que tem um bar na mesma rua do restaurante, uns três quarteirões para baixo.

Então seguimos até o bar do Romero para maiores informações. E ele nos disse que para o dia seguinte ele tinha uma caminhada de 20 km programada, com duração do dia todo, com um casal vindo de Belo Horizonte.

Topamos, mesmo com chuva. Ficar três dias na pousada o dia todo não dava. Ele pegou nosso telefone (e o da Pousada) e ficou de nos avisar até a noite qual seria o horário de saída.

Passamos num mercado para comprar umas bolachas, barra de cereal etc, e voltamos para a pousada, pois na cidade não tinha nada para fazer.

Ficamos assistindo TV, campeonato italiano de futebol, e depois cochilamos mais um pouco. Eeeh leseira danada!

O plano B caso a chuva não parasse seria passear em Monte Sião/MG, Socorro/SP, cidades próximas com bastante lojas de malhas.

Em Socorro/SP, onde passamos o carnaval do ano passado, o número de agências de turismo é bem maior. Qualquer coisa a gente encarava alguma aventura por lá.

Dia 06-03-11 – a primeira trip

O despertador tocou às 7h30min, porém só levantamos 8:30h. Não estava chovendo.

Durante o café da manhã perguntamos para a Tia Nirta se o Romero (o guia) havia ligado para informar o horário de saída do passeio, e ela disse que não.

Pouco depois ele ligou, nos apressando para sairmos para a caminhada, pois o outro casal já havia combinado para ele. Comemos rapidinho, escovamos os dentes e pegamos o carro para ir ao encontro dele.

Na subida da estrada de terra, o carro deu uma derrapada que achei que não fosse subir. Mas subiu!

Deixamos o carro em frente à casa do Romero e fomos no carro dele até a Pousada Ponte Alta, na estrada para Socorro/SP, buscar o outro casal.

Realmente a estrada estava horrível.

Lá chegando esperamos por quase meia hora. Caramba, era para eles estarem prontos já.

Quando eles chegaram nós descobrimos que tinha mais um pessoal que decidiu ir de última hora, e estavam tomando café ainda.

Legal, quanto mais gente, melhor.

O sol resolveu aparecer.

Fomos de carro até a estrada de acesso à Cachoeira do Felix, mas por conta da estrada barrenta o Romero resolveu deixar o carro ali mesmo e seguir a pé, o que aumentaria nosso percurso em uns 3 km.

Para nossa sorte, passou um morador com um caminhãozinho e deu uma carona para nós até a Cachoeira dos Felix. Poupou-nos uma caminhada e tanto.

Era 10:40h quando começamos nossa trilha. Até a primeira cachoeira seriam duas horas de caminhada. E a maior parte só subida.

Amassando barro em Bueno Brandão
Amassando barro em Bueno Brandão
Amassando barro em Bueno Brandão
Amassando barro em Bueno Brandão

Junto com nosso grupo apareceu um cachorro da vizinhança, que sabia certinho o caminho que a gente ia fazer.

Esse doguinho nos acompanhou a trilha toda
Esse doguinho nos acompanhou a trilha toda
Só subida, mantendo o equilíbrio para não cair
Só subida, mantendo o equilíbrio para não cair
Um pouco de paisagem
Um pouco de paisagem
Praticamente a trilha toda foi caminhando no barro
Praticamente a trilha toda foi caminhando no barro
A chuva parou, mas nada de sol
A chuva parou, mas nada de sol
Já postamos foto de barro?
Já postamos foto de barro?
Carro baixo aqui, nem pensar
Carro baixo aqui, nem pensar
Enfim avistamos uma cachoeira
Enfim avistamos uma cachoeira
Em alguns pontos, além de barro havia poça d'água
Em alguns pontos, além de barro havia poça d’água
Bora pular a cerca, galera
Bora pular a cerca, galera
Sem dúvidas de que com sol a trip seria diferente
Sem dúvidas de que com sol a trip seria diferente
Sempre fotografamos flores
Sempre fotografamos flores
Aqui a trilha adentrou na mata
Aqui a trilha adentrou na mata
E logo depois a trilha seguiu pelo descampado
E logo depois a trilha seguiu pelo descampado
As primeiras cachoeiras

Nossa primeira parada foi na Cachoeira do Cigano. Ficamos um tempo lá nos refrescando e depois pegamos a trilha para a próxima parada.

Travessia de rio
Travessia de rio
Cachoeira do Cigano
Cachoeira do Cigano
Cachoeira do Cigano
Cachoeira do Cigano
Cachoeira do Cigano
Cachoeira do Cigano

No meio do caminho vimos a Cachoeira do Cigano II, mas não paramos nela.

Após mais uma boa caminhada, chegamos na Cachoeira Cascavel I, onde fizemos uma parada, e depois seguimos para a Cachoeira Cascavel II.

Mais uma travessia, essa bem tranquila
Mais uma travessia, essa bem tranquila
Cachoeira Cascavel - Bueno Brandão
Cachoeira Cascavel – Bueno Brandão
Cachoeira Cascavel - Bueno Brandão
Cachoeira Cascavel – Bueno Brandão
Cachoeira Cascavel - Bueno Brandão
Cachoeira Cascavel – Bueno Brandão

Antes de chegar nessas cachoeiras passamos por uma fonte de água natural, onde abastecemos nossas garrafas.

E o doguinho seguia firme com a gente
E o doguinho seguia firme com a gente
Cachoeira dos Davi II
Cachoeira dos Davi II
Cachoeira dos Davi II
Cachoeira dos Davi II

O clima já estava fechando de novo, e ainda tínhamos mais três cachoeiras para visitar.

Pegamos a trilha novamente, e quando chegamos na Cachoeira dos Davi II começou a chover.

 

Com isso, o Romero decidiu retornar, pois seria difícil e perigoso atravessar o rio com chuva. Bom, ele deve saber o que fala né, e todos nós topamos voltar.

Apesar de muito barro, o chão estava bastante escorregadio. Ainda bem que tínhamos improvisado um bastão para ajudar na caminhada.

O caminho de volta ao ponto inicial foi longo. E a chuva não parava.

Voltando ao ponto de partida
Voltando ao ponto de partida
Com a chuva, a trilha ficava cada vez mais embarreada
Com a chuva, a trilha ficava cada vez mais embarreada
Trilha de volta debaixo de chuva
Trilha de volta debaixo de chuva
A sola da bota já estava cheia de lama grudada
A sola da bota já estava cheia de lama grudada

Chegamos novamente na entrada da Cachoeira dos Felix e paramos num barzinho que tinha lá, para tomarmos água.

O acesso para a Cachoeira dos Felix custava R$ 3,00 por pessoa (março/2011).

Acesso para a Cachoeira dos Felix
Acesso para a Cachoeira dos Felix

A trilha estava bem cuidada, com alguns pneus com pedra e terra para formar os degraus que auxiliam na descida.

Trilha com pneus até a Cachoeira dos Felix
Trilha com pneus até a Cachoeira dos Felix

Meu joelho já começava a reclamar na hora de descer a trilha. Reflexo daquela caminhada de quase 12 horas em nosso primeiro dia em Roma, em 2007.

Tiramos algumas fotos e voltamos para o barzinho, onde pedimos um risoles de carne que estava uma delícia, frito na hora.

Cachoeira dos Felix
Cachoeira dos Felix

E a chuva caia mais forte, e a caminhada até o carro seria longa, e dessa vez sem o caminhãozinho para nos dar carona.

Respiramos fundo, pegamos nosso “cajado” e começamos a caminhada.

Quase uns 20 minutos depois, com a chuva apertando, quem aparece?… o rapaz do caminhãozinho, que prontamente parou para nos dar carona.

Esse rapaz chegou na hora certa!
Esse rapaz chegou na hora certa!

Subimos rapidinho no caminhão, e também rapidinho chegamos onde estava o carro do Romero. Estávamos completamente ensopados. Deu até dó entrar no carro dele, mas fazer o quê.

Deixamos o casal (Joel e Regina) de BH na pousada deles e seguimos para o centro.

Quando chegamos na casa do Romero, demos uma limpada nas botas na própria água da enxurrada que corria na guia.

Muito simpático, ele queria que entrássemos para conhecer a casa dele, mas estávamos bastante molhados e cansados, doidos por um banho, então agradecemos e fomos embora, após forrarmos os bancos do carro com uma toalha.

Passamos em frete ao restaurante “O Cumpadi” e vimos que estavam abertos para o jantar também.

Paramos lá e antes de entrarmos, perguntamos se não havia problema em estarmos “um pouco “molhados”. Porque pegar aquela estradinha de barro até a pousada e ter que voltar depois era desanimador…

O cardápio estava excelente… arroz, feijão, macarrão, carne moída, carne de porco, lagarto e fritas. Tudo quentinho. Pedimos um refrigerante para acompanhar.

Depois de satisfeitos, pegamos o caminho de volta para a pousada, torcendo para a estradinha de terra estar transitável.

Diz o ditado que “na descida todo santo ajuda”. Estava bem barrenta.

Ao chegarmos ao quarto, fomos direto tomar um banho quente, e depois, cama. Dona patroa deitou antes, enquanto eu digitava o post do dia para o blog.

Dia 07-03-11 – “Ilhados”

Hoje vimos bastante coisa: Scooby Doo, X-Man Evolution, Ben 10, Tom & Jerry etc. Brincadeiras à parte, estamos “ilhados”. Choveu a noite toda, e quando fomos tomar o café da manhã ainda garoava forte.

Ficamos assistindo (mais) um pouco de TV enquanto decidíamos o que fazer. A ideia, como disse anteriormente, era passear em Socorro/SP.

Nisso, começamos a ouvir um barulho de motor de carro. Saímos para ver e descobrimos que havia um carro atolado na estradinha em frente a pousada.

Depois de muito acelerar, ir para a frente, ir para trás, chegou um pessoal para ajudar, mas também não conseguiram tirar o carro do atoleiro.

Carro atolado na estradinha em frente a pousada
Carro atolado na estradinha em frente a pousada

Na sequência, vimos mais dois carros subindo, um Astra e um Celta, que também ficaram atolados.

Quem passava de carro ali ficava preso
Quem passava de carro ali ficava preso

Algum tempo depois passou um caminhão que parou, conversou um pouco com o pessoal e foi embora. Depois foi a vez de um Troller, que também deu uma paradinha e seguiu caminho.

O caminhão passou de boa
O caminhão passou de boa

Um fusquinha tentou subir logo em seguida, mas percebendo que carro baixo não passava, deu meia volta antes de se atolar também.

Daqueles que conseguiram passar, alguém deve ter chamado um guincho ou algo assim, pois fomos observar depois de um tempo e os três carros já não estavam mais lá.

Logo depois, alguns carros que passavam na estradinha conseguiram atravessar aquele ponto crítico. Acho que devem ter feito alguma coisa ali para ajudar.

Mas um Peugeot que achávamos que estava estacionado um pouco mais abaixo de onde os demais atolaram, estava preso no barro também. Um trator chegou para ajudá-lo a sair de lá.

Trator ajudando a desatolar o Peugeot
Trator ajudando a desatolar o Peugeot
Trator ajudando a desatolar o Peugeot
Trator ajudando a desatolar o Peugeot

Já eram quase 13h e não parava de chover. Minha vontade era de ir embora naquele dia mesmo, mas Dona Patroa achava que deveríamos dar uma chance para a terça-feira.

O ruim é ficar preso dentro do quarto, só vendo TV. O chalé estava distante 700 metros do centro, sendo 500 metros em estrada de terra. Até para sair a pé ficava complicado.

Por volta das 14h40min decidimos sair para almoçar, porém não arriscamos ir de carro não. Colocamos nossas botas semiúmidas e seguimos até o centro, através de uma trilha no pasto (indicada pelo Romero no dia anterior), que nos poupou uma boa caminhada pelo barro.

Escolhemos almoçar no Villa Bueno. Comida simples, bem parecido com “O Cumpadi”. A diferença é que além da opção “à vontade” que custava R$ 15,00 por pessoa, havia o self-service por kilo, sendo R$ 25,00 o kilo (março/2011).

Depois de satisfeitos fomos até o mercado comprar um salgadinho para comer mais à noitinha.

Nesse meio tempo a chuva parou, e o sol ameaçou sair. Mas só ameaçou: clareou, mas não apareceu.

Descemos até o bar do Romero para ver com ele, caso o tempo se mantivesse assim, se teria alguma programação para amanhã. Mas ele estava bem desanimado.

Disse que mesmo sem chover até amanhã não teria como secar todo o barro das estradas, então não programaria nada.

Com isso, decidimos que no dia seguinte logo após o café da manhã a gente iria embora, com chuva ou com sol.

Seguimos pela rua da prefeitura até o Posto de Apoio ao Turista, para reclamar principalmente da estrada que leva até o chalé da Tia Nirta.

Mas quando chegamos lá a moça estava dormindo sentada na cadeira. Aff.. nem nos preocupamos em acordá-la.

Pegamos o caminho de volta e seguimos até a praça em frente à igreja, para olhar o movimento da cidade.

Parecia haver uma “competição de som alto”. A cada dois quarteirões tinha um carro com o porta-malas aberto tocando músicas num volume extremamente alto. Irritante até.

Mas convenhamos, o pessoal jovem não tinha muito que fazer por lá, ainda mais com chuva, então essa deveria ser uma das poucas “diversões”.

Por volta das 16h45min decidimos voltar para o chalé. Encarar o barro de novo.

Para nossa surpresa, no ponto mais crítico onde o pessoal estava atolando pela manhã, estava bem transitável, pois um trator havia passado e tirado o barro.

Mas fez o serviço pela metade, pois logo depois da curva ainda estava tudo embarreado. Transitável, mas puro barro.

Ao chegar no chalé, aproveitamos uma mangueira da Tia Nirta, perto do salão do café, e limpamos as botas embarreadas antes de irmos para o quarto.

O céu estava nublado, mas em alguns pontos era possível ver o azul ao fundo. Num morro próximo, uma neblina se aproximava quase o encobrindo.

Últimas cenas de Bueno Brandão
Últimas cenas de Bueno Brandão
Últimas cenas de Bueno Brandão
Últimas cenas de Bueno Brandão
Dia 08-03-11 – Bora pra casa

Novamente amanheceu chovendo. Fomos para o café da manhã e ficamos batendo papo com a Tia Nirta.

Ela nos deu um formulário para preencher, fornecido pela Secretaria de Turismo municipal, para avaliarmos as condições e recursos da cidade. Nem preciso falar que criticamos as estradas né?

Voltamos para o quarto, arrumamos a mala e partimos. Subir o morro embarreado não foi problema. Bastou pegar embalo em segunda marcha.

Tiramos uma foto da igreja Matriz e pegamos a estrada sentido Inconfidentes/MG. Rodamos com chuva boa parte do caminho.

Igreja Matriz de Bueno Brandão
Igreja Matriz de Bueno Brandão

No trevo para Monte Sião/MG, paramos no Portal das Malhas para dar uma olhada nas lojinhas. Nada que interessou à dona patroa.

Seguimos em direção a Águas de Lindóia e pouco depois da divisa de Estado paramos em outro complexo de lojas de roupas. A maior parte é tricot, o forte da região.

Também olhamos as lojas e partimos. Curioso foi encontrar um colega de trabalho por essas bandas… Mundo pequeno!

Pegamos o caminho para Socorro/SP, onde paramos para andar pela Feira Permanente de Malhas e pelo Shopping das Malhas. Dona Patroa comprou umas coisinhas, e eu também aproveitei para gastar com umas camisas.

Almoçamos no shopping e seguimos para casa.

Impressões finais sobre Bueno Brandão

Bueno Brandão parece ser uma cidade legal, com mais de 30 cachoeiras.

Infelizmente não conseguimos aproveitar quase nada, pois a chuva que caia desde o dia 28 de fevereiro detonou as estradas que levam até as cachoeiras.

O Romero nos disse que quase não chove na cidade, mas que este ano (2011), assim como no restante do país, não para de cair água.

É aí que entra (ou deveria entrar) o papel da prefeitura. Em nossa opinião, deveria aproveitar a época em que não chove para jogar uns cascalhos nas estradas, facilitando o trânsito na época das chuvas, não só dos turistas mas também dos próprios moradores dos bairros afastados.

Não sei se existem mais guias turísticos na cidade. O Romero disse que ainda não consegue viver só de Turismo, por isso mantém o bar aberto.

Potencial para esportes de aventura, acreditamos que a cidade tem. Entretanto, a única agência da cidade havia fechado.

Lemos alguma coisa sobre o Camping Pé na Trilha ter atividades de ecoturismo, mas o Romero disse que não fazem mais.

O Chalé Tia Nirta é bom, para quem procura simplicidade. O café da manhã tem muitos bolos, biscoitos, pães, frutas, suco e iogurte, além do pão de queijo. No quarto há frigobar e TV. Não há ventilador ou ar condicionado. Foi o menor valor encontrado para as cinco diárias (sexta à quarta). Pena que só ficamos até terça-feira.

Para quem está na região de Campinas/SP e quer chegar a Bueno Brandão, o melhor caminho é por Socorro/SP, passando por Bragança Paulista/SP. Serão somente uns 8 km em estrada de terra (não mais), e apenas um pedágio na Rodovia Dom Pedro I.

Ao chegar em Socorro/SP pode-se também desviar por Águas de Lindóia/SP e Monte Sião/MG, seguindo para Ouro Fino/MG e fugindo da estrada de terra, aumentando em 35 km o percurso até a cidade.

É bem provável que voltaremos a Bueno Brandão mais uma vez, para conhecermos as outras cachoeiras que ficaram para trás.

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8 comentários em “Carnaval em Bueno Brandão/MG”

  1. [i]Ja vou pedindo desculpas,em q vou dizer..q as vezes pode magoar….mas pelo meu ponto de vista…….pelo todo seu comentario….vcs não estaria insatisfeito com Bueno,e sim o clima q estava no Brasil inteiro….mesmo colocando cascalhos nas estradas…não adiantaria muito….como eh epoca de colheita de batata,o trafego de tratores e caminhoes são abudantes…soh tiveram o azar de coincidirem com as chuvas….se fosse o carnaval ja previsto em todo ano e q esse ano mudara a data…em fevereiro não teve chuva….da proxima vez….se tiverem q reclamar alguma coisa em bueno,reclame a falta de guias,e de jiperos,isso sim q eh vergonha a bueno brandão…..e não teria graça nenhuma ..uma cidade pequena,como a minha,se as coisas fossem faceis…interior eh isso…..estradas assim ,nada um melhor um carro tração 4 por4….voltem sempre….de uma amiga e Bueno Brandense….enaiane….e todo ano carna eh assim…carros com os sons altos… o q atraem os jovens de outras cidades e poder fazer isso aki,pq todos são amigavens….

    1. Olá Enaiane.
      Obrigado pela visita ao blog.

      Não reclamo da cidade não… apenas dos governantes! E nesse caso em específico… também de São Pedro…rsrsrs.. caramba, com tá chovendo não é?!?
      Também acho que a cidade tem muito potencial turístico, e quase nenhum guia, ou agência, ou esportes de aventura. Será culpa da proximidade com Socorro/SP, que já tem uma estrutura montada?
      Quem perde com isso são os moradores, os donos de pousadas, os comerciantes e os turistas.

      Mas ainda penso que um trabalho preventivo na época de seca amenizaria a situação na época de chuva. Se a moça do escritório de turismo não estivesse dormindo quando fomos lá, talvez a prefeitura já saberia nossa opinião a respeito.
      A propósito…. a moça não era você não né?!?! rssr

      Um abraço!
      Turismo Independente

  2. Parabéns pelo blog!Estou vendo que existem outros doidos como eu, viajar por estes caminhos e cidadezinhas bucólicas e o meu maior prazer,más em época de chuvas deixo meu burro na sombra. Procuro planejar muito ,incluindo informações metereológicas , situações das estradas,gastos com pousadas etc.já visitou a serra da canastra? Se não ,visite! quem sabe não nos topamos por aí nestes
    caminho das Gerais.Abração.

    1. Olá Milagres Neto.
      Obrigado pela visita ao blog e pelo elogio.

      Pois é,… sites de metereologia sempre estão na minha lista de favoritos. Já passamos alguns carnavais no sul de Minas ou em cidades paulistas próximas da divisa de estados, e sempre com tempo bom. Desta vez São Pedro caprichou.

      Sobre a Serra da Canastra, não conhecemos o Parque ainda. Apenas Delfinópolis, cidade que fica nos arredores.

      Um abraço!

    1. Oi Renata. Obrigado pela visita ao blog.
      Bom, sobre ir para Bueno Brandão sem carro, temos a seguinte opinião: se você ficar hospedada no centro da cidade não há problema, pois é tudo pertinho. Para fazer as trilhas, normalmente os guias possuem carros para nos levar até o ponto de partida, e depois trazem de volta à cidade.

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