Sobrevoo de helicóptero em Foz do Iguaçu

Quando: Carnaval 2013.

Depois de uma tentativa frustrada de conhecer Foz do Iguaçu, finalmente chegamos na terra das cataratas. Em 2011, no feriado de 15 de novembro (caiu numa terça), não havia opções de hospedagem em Foz do Iguaçu. Nem em motéis havia vagas.

Dessa vez, fizemos nossa reserva de hospedagem no comecinho de dezembro/12, pelo site (de novo) Booking.com.

Quando ir: Os verões costumam ser muito quentes, com máximas médias em torno dos 35°C, e os invernos com temperaturas amenas, podendo chegar a zero grau em passagem de frente fria. Durante a primavera e o verão o volume de água é maior.

Como chegar: De Carro

Chegar em Foz do Iguaçu de automóvel é fácil por ser suprida de rodovias brasileiras, paraguaias e argentinas.

No Brasil, a chegada é feita pela BR-277, rodovia pedagiada que atravessa o estado do Paraná, e está em bom estado de conservação. Entre Guarapuava e Foz do Iguaçu, a rodovia é administrada pela Ecocataratas (siga @ecocataratas para saber as condições do trajeto).

De Avião

A região possui 3 aeroportos internacionais com vôos diários:

– IGU – Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, em Foz do Iguaçu (Brasil)
– AGT – Aeroporto Internacional Guarani, em Ciudad Del Este (Paraguai)
– IGR – Aeroporto Internacional Cataratas de Iguazú, em Puerto Iguazú (Argentina).

Sendo atendidos pelas seguintes companhias aéreas:

– IGU: Azul, Gol, LAN, Pluna, Tam, Trip, Webjet
– AGT: TAM Mercosur
– IGR: Aerolíneas Argentinas, LAN Argentina, Austral

De Ônibus

Assim como os aeroportos, a região possui também 3 rodoviárias com linhas regionais, nacionais e internacionais, que ligam a região às principais cidades do Brasil, Paraguai e Argentina. Os horários e informações da Rodoviária Internacional de Foz do Iguaçu, podem ser encontradas no site da empresa administradora, Aterfi.
Fonte: www.visitefoz.com.br

Onde ficar: Veja a relação de hotéis em Foz do Iguaçu. Pesquise e faça sua reserva clicando aqui.

Atrações: Cataratas do Iguaçu, Parque das Aves, Usina de Itaipu. Aproveite a proximidade para conhecer as cataratas pelo lado Argentino; fazer compras e conhecer o cassino de Puerto Iguazu, na Argentina, ou a Ciudad del Este, no Paraguai.

Nosso vôo foi pela Azul, saindo de Campinas no sábado de carnaval, dia 09/02 às 10h37 e pousando em Foz do Iguaçu ao meio-dia e dez minutos. Antes do pouso, para quem está do lado esquerdo da aeronave, já consegue ter uma vista aérea das cataratas.

O aeroporto é bem acanhado. A sala de desembarque é pequena, com painéis publicitários de mega-lojas no Paraguai, e logo na entrada da sala ficam os sanitários. Nem é preciso dizer que a fila para usar o banheiro feminino estava enorme.

Saindo na calçada, na extrema esquerda fica o ponto do ônibus que leva tanto ao Parque Nacional do Iguaçu como para a cidade, no TTU (Terminal de Transporte Urbano), e passa no aeroporto seja indo ou vindo. Então fique atento ou pergunte o destino ao motorista. A passagem custa R$ 2,80.

Enquanto esperávamos o ônibus, um taxista ofereceu a corrida até o hotel por R$ 15,00, já que ele voltaria ao ponto dele sem passageiros. Topamos. Normalmente a corrida custaria uns R$ 40,00 (ele cobrou R$ 35,00 do pessoal que desceu no aeroporto). Em 20 minutos estávamos na porta do hotel.

Aproveitamos e perguntamos o preço de algumas corridas. Anotem ai:
Cataratas Argentinas: R$ 70,00 para levar e R$ 70,00 para buscar.
Jantar na Argentina: R$ 40,00 para levar e R$ 40,00 para buscar.
Compras no Paraguai: R$ 35,00 para levar e R$ 35,00 para buscar.

Depois de deixar nossas coisas no quarto, saímos para almoçar.

O hotel fica entre duas churrascarias, uma em cada esquina. A Búfalo Branco que parece custar uns R$ 45,00 por pessoa; e a Churrascaria do Gaúcho, por R$ 22,90 com sobremesa. Como não queríamos gastar muito, a sugestão da recepcionista do hotel foi o restaurante do Mercado Muffato, no esquema self-service. Fomos até lá conhecer. Não há muita variedade, mas o preço é bom (R$ 19,90 o kilo) e ninguém passa fome.

Aproveitamos para comprar algumas garrafas de água de 1,5l e outras coisinhas. Na volta, passando em frente ao TTU vimos um escritório de informações turísticas, e entramos para perguntar onde pegar o ônibus para o Parque das Aves/Parque Nacional.

Voltamos ao quarto para guardar as compras e já saímos para fazer o voo de helicóptero sobre as cataratas. A decolagem e pouso ocorrem em frente ao Parque das Aves.

O ônibus para o Parque Nacional passa na esquina do hotel, a cada meia hora. Demora uns 30 minutos para chegar ao aeroporto (tem alguns que são diretos) e mais uns dez minutos para chegar ao Parque das Aves. Mais a frente, na última parada, é o Parque Nacional do Iguaçu.

O preço do passeio é bem salgado: R$ 225 por pessoa (na agência Loumar Turismo custa R$ 220). Parcelamos em três vezes e fomos para a fila. Havia um grupo embarcando e um casal na espera, que provavelmente iria conosco.

 

Pouco tempo depois já subimos no helicóptero, com lugares para quatro passageiros. Como chegamos depois, entramos por último. Dona patroa foi atrás, na janela, e eu tive a sorte de ir na frente, ao lado da “pilota”. Muito show! Ela pilota a nave como se estivesse com um joystick de videogame na mão.

O visual, bem, esse é indescritível. São apenas 10 minutos de voo, mas vale cada segundo. A gente consegue ver as cataratas de vários ângulos, e também o Rio Iguaçu, tanto a parte anterior às cataratas, como após as quedas.

No final do passeio, um DVD é oferecido com cenas do seu embarque, mais um conjunto de 200 fotos por R$ 50,00.

Como já passava das 16h, não valia a pena entrar no Parque das Aves, pois o mesmo fecha as 17h. Então pegamos o ônibus de volta. Descemos no TTU e fomos outra vez no escritório de turismo, dessa vez para perguntar como chegar até a Usina de Itaipu de ônibus.

Passamos também na Loumar Turismo e compramos o passeio chamado Macuco Safari, onde a bordo de um bote inflável motorizado chegamos bem perto das quedas d’água (última foto ai em cima). No parque o passeio custa R$ 140,00 por pessoa; na agência, R$ 130,00.

Na hora do jantar, voltamos ao restaurante do Mercado Muffato. O cardápio era um pouco diferente. De lá, fomos direto ao TTU e pegamos o ônibus linha 102 (poderia ser o 101 ou 104) com destino à Itaipu (chegamos lá em 25 minutos).

Somente às sextas-feiras e sábados existe um tour pela parte externa da usina chamado Iluminação Monumental. O ingresso custa R$ 14,00. Aconselhável comprar com antecedência, pela internet. Lá dentro da Itaipu vimos um caixa eletrônico do Itaú (indisponível) e outro do Banco do Brasil.

 

A bordo de ônibus de dois andares vamos até um mirante em frente da barragem. O visual da barragem iluminada é bastante interessante.

Ao som de uma música instrumental, as luzes começam a se acender, e assim ficam por um bom tempo, até todos nós entrarmos nos ônibus novamente e passarmos bem pertinho da barragem e depois pegar o caminho de volta.

Passeio de uma hora e meia aproximadamente. Como não foi exibido um vídeo antes da iluminação (por condições climáticas), em uma hora e quinze terminamos o passeio.

Quando voltamos para o Centro de Recepção de Visitantes, seguimos direto ao ponto de ônibus, e por sorte um ônibus já estava chegando. Demos uma corridinha para pegá-lo. No meio do caminho entrou uma molecada barulhenta, que falava gritando para chamar atenção. Sábado à noite, estavam indo para a balada. Ainda bem que saltaram no meio do caminho.

Já na rua do hotel, paramos numa padaria que tem em frente ao mesmo e compramos um lanchinho para fechar a noite.