Domingo
O café da manhã é servido das 7h00 às 9h30min. Como não acordamos tão cedo, pegamos o ônibus para o Parque Nacional somente às 9h15min, desembarcando em frente ao parque às 10h10min. Já tinha uma fila grande para a compra dos ingressos.
No caminho par ao parque, ainda no ônibus, vimos uma feira-livre, de rua, realizada na Avenida JK perto da cooperativa de artesanato. Para quem gosta, fica a dica. E também no ônibus, uma guia de turismo estava vendendo capas de chuva por R$ 5,00, dizendo que no parque custaria R$ 8,00. Nós trouxemos de casa, e pagamos mais barato na loja de R$ 1,99.
Se não me engano são 17 guichês para a compra do ingresso. Nenhuma agência comercializa as entradas, que podem ser compradas no site do parque (www.cataratasdoiguacu.com.br).
Já na fila algumas pessoas oferecem o ingresso do Macuco Safari (atividade dentro do parque, mas com ingresso separado), mas você também pode comprar no próprio guichê da parada onde é feito o passeio. O ônibus interno do parque faz quatro paradas: Trilha do Poço Preto, Macuco Safari, Trilha das Cataratas e Porto Canoas, onde estão os restaurantes.
Dica: se você não vai fazer o passeio de barco (Macuco) ou rafting, pode deixar seus pertences no guarda-volumes logo na entrada do parque, pois é bem incômodo fazer as trilhas com mochila.
Esperamos uns vinte minutos até a nossa vez de comprar os ingressos, e rapidamente já embarcamos no ônibus interno do parque. Inicialmente faríamos também a Trilha do Poço Preto, que consiste numa trilha de 9 km que pode ser percorrida de bicicleta, carro elétrico ou caminhando. Ao final da trilha é feita uma navegação pela parte calma do Rio Iguaçu até a Trilha da Bananeira, onde fazemos o caminho de volta para pegar novamente o ônibus. Opcionalmente tem um passeio de caiaque. Achávamos que era possível fazer somente a trilha, sem o passeio de barco, mas este é incluso. Como já faríamos o passeio Macuco Safari, desistimos de pagar R$ 130,00 por pessoa para fazer a Trilha do Poço Preto. Talvez seja indicado para quem não quer a aventura do Macuco, mas gostaria de navegar no rio.
Obs: No site do Parque Nacional, no link da Trilha do Poço Preto, tem um endereço de e-mail para contato. Questionamos antes da viagem como era essa trilha, e até agora estamos aguardando a informação. Nós não planejamos fazer o Parque das Aves no mesmo dia, como todos fazem, pois planejamos fazer o Macuco Safari e Poço Preto no mesmo dia, o que tomaria o dia todo.
Pois bem, descemos na Parada do Macuco, trocamos nossos vouchers (comprados na Loumar Turismo) pelos ingressos e já subimos num “trenzinho” elétrico que leva até o local de embarque nos botes, onde tem uma loja de souvenires e vestiários. No meio do caminho é possível saltar do trenzinho e fazer o restante do caminho por uma trilha guiada de 600 metros. Quem não quer caminhar, segue mais um pouco no trenzinho e depois continua de jipe até o local de embarque.
Dica: na bilheteria do Macuco tem guarda-volumes para você deixar sua troca de roupas. Mas lembre-se que terá que voltar molhado até ali. No local de embarque nos botes também tem guarda-volumes (R$ 5,00) e é bem mais perto para trocar a roupa molhada.
Como o parque estava muito cheio, os guias estavam meio atrapalhados para organizar as filas. E já não havia armários disponíveis no guarda-volumes. Era necessário aguardar o pessoal que estava voltando do passeio. Por sorte conseguimos uma chave.
Dica: tem dois tipos de armário: um com chave comum, que você abre e fecha quantas vezes quiser, e outro com uma chave diferente, que não sei como funciona, mas estavam dizendo que uma vez fechado, se abrir por algum motivo e quiser trancar de novo é necessário pagar mais R$ 5,00. Então certifique-se que guardou tudo antes de trancar.
Dica: você vai se molhar muito, com ou sem capa de chuva. Então vá sem a capa. Assim você não passará tanto calor. Se possível, vá de chinelos ou descalço, guardando seu calçado no armário.
Pois bem, vestimos nossos coletes, descemos até a plataforma e embarcamos no bote. Como fomos os últimos daquele bote, só tinha lugar na primeira fileira. Lugar onde ficam os corajosos, sabe. rsrsrs. Conosco estavam dois casais, pessoal bem engraçado.
Não tem como descrever o passeio. É fantástico. Até chegar nas quedas d’água, o bote faz algumas manobras para liberar a adrenalina do pessoal. Tudo com segurança, sem loucuras. Depois de uma parada para fotografias, segue rio acima até ficarmos literalmente debaixo de uma das quedas, para um banho radical.
De volta ao local de embarque, pegamos nossas roupas secas, nos trocamos e seguimos para o ponto do ônibus do parque. Ah, eles também vendem uma filmagem do seu passeio com algumas fotos, por R$ 40,00.
A próxima parada do ônibus é na Trilha das Cataratas, mas como já passava do meio-dia, decidimos ir até a parada Porto Canoas para almoçar. Logo de cara, uma fila bem extensa para pegar o ônibus de volta à entrada do parque.
Muitos quatis estão livres circulando pelo parque. O pessoal orienta para não alimentá-lo, pois prejudica seu sentido animal, pode causar doenças etc. Mas tem gente que não entende, ou nao está nem ai mesmo.
Se bem que ouvimos comentários de que eles também sobem nas mesas e pegam o lanche das pessoas mais distraídas… hehehe.
Três são as opções de refeições: o restaurante, por R$ 45,00 por pessoa; um quiosque com sanduíches naturais, e uma lanchonete no melhor estilo McDonalds, Bob’s ou Burguer King (mais algum merchan gratuito?).
Tudo havia fila. Encaramos a fila da lanchonete.
O combo Quati (lanche + batata + refri) saía por R$ 20,00. Pedimos dois.
Na hora de arrumar um lugar para nos sentarmos, constatamos uma grande sacanagem: a maior parte das pessoas que estava nas mesas não estava comendo, mas guardando lugar para os seus pares que estavam na fila. E nós, já com os lanches, não tínhamos onde ficar. Acho que o povo não conhece a lei da rotatividade (existe?). Não precisa reservar lugar. Quem acabou de comer, levanta e libera o lugar para o próximo, afinal aquilo era um fast food. Assim sempre terá lugar para todo mundo.
Fomos comer sentados num banco debaixo de uma árvore, e lá ficamos até quando começou a chover. Terminamos a batata frita e o refri em pé mesmo.
Último estágio: a Trilha das Cataratas. Poderíamos encarar a fila e pegar o ônibus devolta até a parada da Trilha, voltar a pé até o primeiro mirante da Trilha e fazê-la no sentido correto, terminando no Porto Canoas, ou fazer a trilha de trás para frente. Escolhemos esta última opção. Tudo bem que o ‘grand finalle’ acabou sendo o ‘grand inicialle’, pois a passarela onde vemos a Garganta do Diabo foi nossa primeira parada e não a última. Ah, e ao invés de descermos, nós subimos a trilha de 1500 metros, cansando um pouco mais. Mas o visual, independente para que lado você caminhe, vale muito!
Chegando ao fim (início) da Trilha, pensamos em pegar o ônibus para a parada Porto Canoas, e chegando lá, não desceríamos e sim voltaríamos para a entrada do parque. Desta forma evitaríamos a fila gigante para entrar no ônibus. Entretanto, um guia nos disse para pegar o ônibus direto para a entrada do parque, do outro lado da rua. Apesar de não ter um ponto, o ônibus faz a parada.
E já havia um ônibus chegando (finalmente ar condicionado!). Chegando na entrada do parque, paramos numa loja de souvenires e depois seguimos para o ponto de ônibus. Quem quiser pode voltar de taxi; havia muitos por lá. Mas como o ônibus já estava ali, parado, esperando por nós…
Mais quarenta minutos e estávamos no hotel.
De noite, para jantar, fomos até o Cataratas JL Shopping, no cruzamento das Av. Rep. da Argentina e Av. Paraná. Uns 20 minutos de caminhada a partir do hotel. No shopping tem supermercado, lojas como Americanas, Renner, Nobel, Griletto, McDonalds, Água de Cheiro entre outras (mais merchan!). Comemos num restaurante por kilo. Depois voltamos direto ao hotel.
Meus caros
Li sobre a aventura de vocês em http://www.turismoindependente.com.br/carnaval-foz-iguacu-parque-cataratas/. Excelente!!!!!!!!!! Parabéns e grato por compartilhar as informações de forma tão clara, detalhada, divertida e estimulante 🙂
Uma pergunta…
Estou pensando em fazer uma visita a Foz em três dias (cheios), como segue:
Dia 1: Chegada a Foz
Dia 2: Parque das Cataratas com Trilha do Poço Preto, Macuco Safari e Trilha das Cataratas
Dia 3: Parque das Aves e Usina de Itaipu
Dia 4: Parque Nacional Iguazú (Argentina)
Dia 5: Saída de Foz
O tempo que estou pensando em dedicar ao passeio está razoável? Ou seja, vcs acham que dá pra fazer assim?
Obrigado pela atenção!
Um abraço,
Olá Demetrius.
Obrigado pela visita ao blog e pelos elogios.
Sobre a sua programação, o dia 2 talvez fique um pouco na correria, pois pelo que vi no site do Parque, a Trilha do Poço Preto dura aproximadamente 4 horas. O Macuco Safari mais umas 2:30 horas ao todo. A Trilha das Cataratas fizemos em 2 horas.
O dia 3 acho que está tranquilo. Não conseguimos visitar o Parque das Aves porque chovia muito. Penso que mesmo de ônibus dê tempo de encaixar a programação.
O dia 4 Ok, é um dia inteiro lá mesmo.
Boa viagem!
Amei Foz do Iguaçu, super lindo mesmo.
As cataratas dos 2 lados, compras no Paraguai, Itaipu, Marco 3 fronteiras, feirinha, Templo budista, Mesquita Mulçumana, Duty Free etc, Tudo maravilhoso. Também peguei um motorista que me levou pra todos os lugares, me deu muitas dicas e ele é super pontual e prestativo. E o melhor, preço muito bom. Preciso indicar ele pra vcs. Marcos Aurélio – (45) 99124-3045
Olá Tatiana.
Obrigado pela visita ao blog e por seu comentário e indicação.