Verona: Casa de Julieta, Teatro Romano e Arena

14/12/2007.

Após um delicioso café da manhã, fomos diretamente conhecer a Arena, na Piazza Bra. Conforme cita em nosso livro, ela está intacta internamente. É até de se duvidar que não houve nenhum tipo de reforma. Muito bela.

De lá fomos até a Piazza Erbe, local onde é um mercado desde a época do Império Romano. Algumas fotos e fomos para a Torre di Lamberti. Caraca, mais degraus! Dessa vez não!, subimos de elevador. Do topo, tivemos uma visão privilegiada de Verona, e também dos Alpes, que estão próximos.

Ao descer, seguimos pela Via Capello e conhecemos a Casa de Julieta. Não entramos na casa que foi transformada em museu, por conter apenas objetos da Julieta e artigos de época. Depois, passando pela Porta Leona, fomos para o Giardino Giusti, um jardim muito bonito, algo bem diferente de tudo o que vimos até agora em nossa viagem. Curiosidade: no jardim, apenas estátuas femininas.

Do jardim, fomos ao Teatro Romano. Ruínas parecidas com o Foro Romano, em Roma. O ingresso dava acesso ao Museo Arqueológico, bem parecido com o museu do Palatino. Tiramos algumas fotos do museu, da paisagem e do Teatro.

Fotografamos a ponte Pietra, e fomos até a catedral de Verona, Cattedrale di Santa Maria Matricolare atravessando o Fiume (rio) Àdige através da Ponte Garibaldi. Não entramos na igreja, pois já estávamos cansados de ver igrejas. Apenas uma foto da fachada.

Paramos para almoçar em um restaurante às margens do rio Àdige. O primeiro prato foi lasanha. Estava quentíssima. O segundo prato foi um “cocktail” de camarão, que depois de servido concluímos que deveria estar na seção de saladas no menu, pois é um prato frio, com maionese temperada.

Após o almoço, como já tínhamos visto tudo que programamos, voltamos para a Piazza Erbe, pois de acordo com o mapa, há muitas atrações ao seu redor. Fomos ao Poço do Amor, um poço com um ornamento em forma de coração, repleto de cadeados com o nome dos casais apaixonados, e dentro do poço cheio de moedas.

Depois vimos o Arche Scaligere, monumentos funerários dos Scaligeri, e ficamos xeretando as barracas da Piazza Erbe e as lojas da Via Capello e Via Manzini.

Paramos para tomar um “gelatto”, e a atendente percebendo nossa dificuldade com o idioma Italiano, nos atendeu em Português mesmo. Adivinha: mais uma brasileira. Tomamos nosso sorvete na Piazza Bra, admirando a Arena e o movimento local. Hoje não tinha feira, então conseguimos uma visão melhor da Arena pelo lado externo. Até aproveitamos para fotografar um ator vestido de gladiador.

De longe, claro, pois não iria pagar 5 Euros por uma foto.

De lá, fomos para a igreja San Zeno, passando pela ponte Scaligero, ao lado do castelo.

Também não entramos nessa igreja, pois conforme nosso livro, as obras mais interessantes são a frente da igreja e o jardim na sua lateral (clostro), que vimos sem precisar pagar pelo ingresso.

Na volta ao hotel, registrei em foto a placa que vai abaixo. Achei engraçado o termo “Tutti le direzioni” – Todas as direções.

Voltamos ao hotel por outro caminho, conhecendo a Porta Palio. Pelo que vimos num quadro, Verona era cerada por uma muralha, com algumas entradas, as Portas Palio, Nuova, Leona, Vescovo etc.

Para amanhã, ainda não decidimos o que fazer. A única certeza é comprar os bilhetes para Milão.

Impressões finais sobre Verona:

Verona é uma cidade muito bonita, não tanto por seus pontos turísticos, pois se assemelham aos que vimos em Roma e Firenze, mas por suas paisagens. O jardim Giusti é lindo. Vale à pena a visitação. As ruas não possuem identificação, pelo menos algumas delas não, porém as atrações são bem sinalizadas. O trânsito, assim como Roma, é confuso. Cuidado ao atravessar a rua, pois o semáforo abre para todos ao mesmo tempo.
Apesar de ser uma cidade plana, não vimos muitos ciclistas, como em Firenze.

Impressões sobre o hotel:

Novo Hotel Rossi. Comparando com os outros onde nos hospedamos, esse é foi o melhor. Alto padrão; pertence a uma rede de hotéis, e seu valor é bem acessível. Suas dependências são confortáveis, o café da manhã, self-service, é muito bom. A localização, bem próxima da estação de trem, é um bairro residencial. Não há comercio por perto; tudo está a uns quinze minutos de caminhada.

Recomendo.