Terça-feira
Dia de visitar nossos hermanos, ou seja, o lado argentino das cataratas.
A van da Loumar Turismo passou bem cedo para nos buscar para o passeio ao lado argentino das cataratas: 7h50min. Depois pegou mais um pessoal em outro hotel e seguiu direto para a aduana argentina, onde é feito o controle de entrada no país.
Esse passeio pode ser feito por conta própria. De taxi custa R$ 140,00 ida e volta. Outro taxista nos ofereceu por R$ 180,00, mas deixava por R$ 160,00 uma vez que iria buscar uma pessoa lá pela manhã, e aproveitaríamos a corrida.
Também dá pra ir de ônibus, a partir do TTU. Deve ficar a metade do preço (conforme visto em um blog), porém com muito mais transtorno, pois chegando na aduana argentina você deve descer do ônibus para dar a entrada no país, e nisso o ônibus vai embora (hein?). Você tem que esperar o próximo (será que paga de novo?). Depois deve descer na rodoviária de Iguazu e pegar outro ônibus até o Parque Nacional.
Com a agência, o próprio guia faz nossa entrada no país, enquanto aguardamos no estacionamento. Basta deixar os documentos com ele. Além disso, vamos até o Marco das Três Fronteiras, dessa vez pelo lado argentino.
Como o Parque Nacional Iguazu só aceita pesos argentinos na venda de ingressos, é interessante que você tenha os tais pesos (90 por pessoa). No Cataratas JL Shopping tem uma agência de turismo que também faz câmbio. No domingo, quando fomos jantar, estava fechada, apesar do site da empresa informar que aos domingos e feriados funcionam das 14h às 22h. Na Avenida Brasil, perto do Hotel Foz do Iguaçu, tem duas agências e casas de câmbio. Ambas fechadas durante toda a segunda-feira de Carnaval (foto no post anterior).
Fazendo o passeio pela agência (R$ 85,00 por pessoa), nos foi dito que passaríamos numa casa de câmbio, mas na verdade o guia já tem os pesos, e ele mesmo faz a troca para nós. Ele inclusive nos aconselhou a levar 200 pesos por pessoa, para o lanche ou almoço e água, pois embora dentro do parque os estabelecimentos aceitem Reais, a cotação não é favorável.
Dica: o guia nos vendeu pesos na cotação de R$ 0,40 – 400 pesos por R$ 160,00. Dentro do parque a cotação estava R$ 0,30. Ou seja, 400 pesos custariam R$ 120,00. Se você não achou uma casa de câmbio antes do passeio, compre com o guia somente o suficiente para o ingresso ao parque, e lá dentro, use seus Reais. São bem aceitos.
A primeira parada após o controle de passaportes, onde demoramos uns quarenta minutos, foi no Marco das Três Fronteiras. Do lado argentino é possível ver a foz do Rio Iguaçu, pois não tem a tal construção abandonada chamada Espaço das Américas, igual tem no lado brasileiro.
Dica: ali no Marco há banheiro, mas é cobrado R$ 0,50 por pessoa. Leve moedas.
Chegando ao Parque, compramos nossos ingressos sem fila nenhuma. Antes da catraca de entrada ao Parque, há banheiros, caso precisem.
Depois fizemos uma caminhada de 600 metros até a Estação Cataratas, onde pegamos um trenzinho até a estação Garganta do Diabo.
A partir da estação Garganta do Diabo, uma caminhada de 2100 metros aproximadamente leva você até a queda d’água conhecida como….. Garganta do Diabo, claro. Ficamos literalmente sobre ela. O volume de água é intenso. Não tem como não se molhar ali. Se você se incomoda com isso, leve sua capa de chuva, mas não deixe de ir.
No local existem fotógrafos profissionais, com escadas para conseguir fotografar o turista e a cachoeira no melhor ângulo. Como disse nosso guia, a foto que nos entregam já impressa é grátis. A gente só paga a embalagem, hehehe. Custa R$ 20,00. Achei caro.
Como nosso tempo era um pouco apertado (essa é a desvantagem de fazer com agência), nós andamos bem rápido. Entre chegar até o mirante, curtir o local e voltar, gastamos uma hora. No site do Parque diz serem necessárias duas horas.
Pegamos o trenzinho de volta para a Estação Cataratas e fomos até o espaço onde ficam os restaurantes, que seria nosso ponto de encontro com o guia no final da tarde. Após o reconhecimento do local, tínhamos que escolher entre o Circuito Superior ou Inferior. As quedas d’água são as mesmas. A diferença é o ângulo de visão: por cima ou por baixo.
Optamos por começar pelo Circuito Inferior, pois imaginamos que o Superior deve ser semelhante à Garganta do Diabo (vendo as cascatas por cima), e se não desse tempo de fazê-lo não teria problema. E lá fomos nós caminhar 1700 metros nas passarelas suspensas da trilha. No meio do caminho algumas escadas, hora para descer, hora para subir.
Andamos rápido, parando só para as fotografias. Fizemos o percurso , que é circular, em 45 minutos. No site oficial informa 1h30min como duração da trilha.
Nesse circuito também é possível pegar um barco e chegar na Isla de San Martin. Parece-me que está incluso no ingresso. De lá se tem uma visão diferente de algumas quedas d’água. Nós não fomos.
Retornando ao espaço dos restaurantes, optamos por comer um lanche ao invés de almoçar. Dona patroa pegou um Lanche Primavera (presunto, queijo, tomate e alface) e eu pedi um Lanche Pollo (com frango a milanesa), mais dois sucos de laranja. A mulher que cobrou o lanche quis fazer a conta de cabeça e voltou 10 pesos a menos no troco. Depois que informamos o erro recebemos o troco certo. O lanche vem com muito pão. Acabamos por descartar uma metade e comer só uma das partes e o recheio.
Assim que terminamos de comer, fomos fazer o Circuito Superior. Ainda tínhamos mais de duas horas, então fizemos com mais calma. Mesmo assim levamos uns 30 minutos para terminá-lo (650 metros), mais o tempo em que ficamos parados descansando. O site diz 1h15min.
Terminada todas as trilhas, ficamos no restaurante, sentados na sombra de árvores, aguardando o horário de partida. Estávamos exaustos. Pensando bem, ainda bem que a volta é cedo (16h30min do horário brasileiro de verão – 15h30min no horário argentino. O parque fecha às 18h). Se bem que, se fossemos embora mais tarde, caminharíamos com mais calma.
Fomos numa lojinha gastar os últimos pesos com um “regalo”. Dessa vez a moça voltou 20 pesos a mais no troco. Informamos o equívoco e devolvemos o dinheiro.
Na volta, ao passar novamente pelo controle de passaportes (aduana), nosso guia foi lá com a documentação de todos para registrar a saída. Depois disso, chegamos no hotel por volta de 17h40min.
Para jantar, fomos até o shopping, dessa vez em outro restaurante self-service. Até pensamos em voltar para a Argentina para jantar. Tem uma van de um cassino que passa em alguns hotéis em Foz pegando o pessoal para levar até Iguazu, sem custo. De lá, basta pegar um táxi para um restaurante, e voltar ao cassino em tempo de pegar a van de volta ao Brasil. Mas estávamos exaustos. Fica para a próxima.
Ja tinha ouvido falar que o lado Argentino das cataratas eh mais bonito,e as suas fotos confirmam.
Senti falta de cartazes em Portugues. Ja que sao cidades vizinhas, nao custava, ne? rssss
No mais, parabens e obg pelas dicas
R.M,
In God we trust!
Analisando friamente… estando no lado brasileiro, a gente enxerga as quedas que estão no lado argentino, que são várias. Estando no lado argentino, a gente enxerga as quedas que estão no próprio lado argentino, porém mais de perto. No lado brasileiro tem apenas uma ou duas quedas, além da garganta do diabo que pertence a ambos.
Gostei muito deste passeio tendo já feito mais um no proprio local, vindo de Argentina (Córdoba) e hospedando no Brasil (Foz do Iguaçu). Morei muitos anos no Brasil e sempre sinto vontade de ficar perto pois gostaria de retornar lá com alguma freqüência… já tentei fazer alguns contatos no meu país com essa intençao mas nao deu certo, portanto se eu for da vossa utilidade, agradecerei o fato de ser convocado. Atenciosamente, Carlos