Chapada dos Guimarães/MT.
Dia 02/03/14: O café da manhã é servido das 7h às 9h. Tem mamão, melancia, banana, maçã, pão francês, pão de queijo, queijo branco, margarina, geleia, pão de cachorro-quente e salsicha ao molho, leite, café e sucos. Se desejar, o rapaz faz, na hora, ovos mexidos com queijo.
Havíamos agendado com a guia para 9h15min. Achei um pouco tarde, mas tudo bem. Ela chegou às 9h40min. Disse que teve uns contratempos com outros turistas do grupo. Da pousada seguimos até a sede do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, que fica no acesso para a Cachoeira Véu da Noiva, uma das maiores da Chapada, com 86 metros de altura, para que ela deixasse um voucher com nossos dados e pegasse uma chave para abrir o portão de acesso ao Parque.
O passeio do dia seria o Circuito das Cachoeiras, dentro do Parque. Esse procedimento de deixar voucher e pegar a chave é necessário para que o ICMBio, que administra o Parque, faça o controle de visitantes.
Por causa das chuvas dos dias anteriores, a estrada do Parque estava com muito barro, impedindo o acesso dos carros até o ponto inicial da trilha, então tivemos que caminhar um pouco mais. Sem problemas, fomos lá para caminhar mesmo.
A primeira parada foi na Cachoeira das Andorinhas, com 18m de altura.
A escada de madeira construída para o acesso à cachoeira continha alguns degraus quebrados, provavelmente porque a madeira apodreceu com a umidade. Requer bastante cuidado para descer e subir.
O local é bom para banho, mas nas margens do rio tem pouco espaço para deixar as mochilas e fazer a troca de roupa (tirar/calçar tênis, calça, camiseta etc). O limite de visitantes é de 48 pessoas por vez. Em minha opinião, muita gente para pouco espaço. Cada guia pode ter um grupo de no máximo 12 pessoas.
A próxima cachoeira a ser visitada foi Cachoeira da Prainha, com bastante areia ao redor do lago da cachoeira. Ali também tem uma fonte de água potável. Local muito bom para banho. Limite de 24 visitantes por vez.
Dali nós seguimos para a Cachoeira dos Degraus, local com muitas rochas ao redor do rio. O terreno é meio argiloso, ficando escorregadio quando úmido. Mais propícia para curtir o visual do que para banho, e mesmo assim em um grupo reduzido. Limite de 12 pessoas por vez.
A quarta cachoeira que visitamos foi a Cachoeira do Pulo. O acesso é feito por uma escadinha de pedras e possui pouco espaço para deixar as tralhas. Tem um banco de areia quase no meio do lago e fica bem fundo próximo da queda d’água.
Por último, a Cachoeira 7 de Setembro (mesmo nome do rio). Boa para banho, mas como o volume de água estava grande a correnteza ficou forte, sendo bem difícil chegar até a queda d’água. Limite de 24 pessoas por vez.
Depois de um tempo para banho, pegamos a trilha de volta para onde os carros ficaram estacionados, e de lá seguimos para a Cidade de Pedra. Nem todos do grupo seguiram conosco. Perderam uma fantástica vista da Chapada.
O estacionamento fica há 35 minutos de carro da rodovia, em estrada de terra bem conservada. Também precisa abrir um portão de acesso. Sem chave, é preciso esperar um guia com chave chegar ou uma funcionária do Parque, que normalmente perto das 15h abre o portão para os guias sem chave, para nenhum turista ficar sem o passeio.
A Cidade de Pedra pode ser visitada até às 17h. O visual ali impressiona. Mais do que as rochas que dão nome ao lugar, a paisagem no horizonte chama mais a atenção. Um tapete verde cercado por paredões avermelhados, sendo possível enxergar Cuiabá ao longe.
Próximo das 17h deixamos o local, e em pouco tempo já estávamos na pousada. Dessa vez saímos para jantar mais cedo, e encontramos a cidade lotadassa. Rodamos por algumas ruas próximas da praça da igreja (Praça Dom Wunibaldo), e todos os restaurantes estavam bem cheios. Esperamos passar o bloco Vira Copas para ver se a galera seguia o bloco liberando as ruas, mas isso não aconteceu.
Lembramos que havia um restaurante chamado Chalé da Fondue um pouco distante da “bagunça”, no caminho de volta para a pousada. Optamos por jantar ali. Apesar do nome, o local conta com massas e peixes também. Os preços das fondues iniciavam em R$ 80,00. Pedimos um prato chamado Truta da Serra, porção individual. Esperamos quase uma hora até o prato ser servido, e dessa vez era individual mesmo! Não serve duas pessoas não.
E pelo preço, não vale o custo x benefício nem para uma pessoa só (em nossa opinião). Na hora de pagar a conta, o rapaz nos avisou que estava com problemas na máquina de cartões. Como estávamos com pouco dinheiro e na cidade não tem agências de nosso banco (tem apenas Bradesco e Banco do Brasil), pagamos com cheque.
Nesse caso, seria mais prudente que ele retirasse a placa com a bandeira do cartão que estava em cima do balcão, e também guardasse a maquininha. Melhor ainda se tivesse avisado que estava com problemas na maquininha assim que chegamos.
Dali nós seguimos para o Big Dog, que também tem sorvete por quilo, mas,… a balança estava quebrada. Contentamo-nos com dois picolés e voltamos para a pousada.