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Turismo de aventura na Chapada

Alto Paraíso de Goiás/GO – Feriados de Tiradentes e Páscoa de 2011.

23/04/11

Hoje o dia começou e terminou meio conturbado. Ontem, quando fomos pagar o Janio o saldo restante dos passeios, combinamos que ele nos pegaria na pousada às 8h10min, assim daria tempo de passarmos no mercado para comprar um lanchinho para passar o dia. Acordamos no mesmo horário, às 7h, tomamos o café da manhã, e por volta de 8h já estávamos prontos.

Quando deu 8h20min e nada do Janio aparecer, decidimos ir caminhando até o centro, visando não atrasar o grupo. No meio do caminho encontramos com ele, que estava indo nos buscar. Ele se desculpou, disse que se enrolou com o preparativo do café da manhã de sua pousada. “No stress”.

Chegando em frente ao mercado, nós pedimos para ele seguir caminho até onde estava o micro-ônibus, pois nós já tínhamos alguma coisa pra comer, e ele disse ainda que onde ficaríamos tinha estrutura de restaurante, banheiro etc. Quando chegamos em frente a Pousada dos Guias, o pessoal ainda estava decidindo qual micro-ônibus iria para onde, pois nem todos do grupo fariam as três atividades de aventura do dia (cascading, arvorismo e tirolesa), todos opcionais.

Tudo decidido, seguimos caminho. Ai num sei quem reclamou que não paramos no mercado, pois estava sem lanche, precisava comprar não sei o que etc, e havia sido combinado que pararíamso no mercado.

Poxa, a pessoa está hospedada no centro (nós estamos numa pousada que fica a 15 minutos de caminhada do centro), será que não podia ter acordado um pouco mais cedo para ir ao mercado? Tudo bem que havia sido combinado, mas já haviam alterado o horário de saída de 8h para 8h30min, ou seja, já estávamos perdendo tempo… Mas tudo bem.

Num grupo grande nem sempre tem como agradar todo mundo. Por fim, a pessoa foi avisada que no local havia estrutura de restaurante e que não havia necessidade de parar no mercado.

O cascading foi feito na Cachoeira do Água Fria. Era para ser em outra cachoeira, mas disseram que o volume de água estava muito alto, colocando em risco as pessoas.

Início da trilha para a Cachoeira do Água Fria
Início da trilha para a Cachoeira do Água Fria
Local do cascading - Cachoeira do Água Fria
Local do cascading – Cachoeira do Água Fria
Chapada dos Veadeiros
Chapada dos Veadeiros
Chapada dos Veadeiros
Chapada dos Veadeiros

A agência local que faz essas atividades chama-se Travessia. Parece que são os únicos na cidade. Os grupos foram divididos em doze pessoas. Já entramos na primeira turma. Vestimos os equipamentos (não tinha luvas para todos), fizemos um treinamento, se é que podemos chamar de treinamento, pois nem tiramos os pés do chão, e fomos para a cachoeira.

Ajustando a cadeirinha
Ajustando a cadeirinha
Cachoeira do Água Fria
Cachoeira do Água Fria
Detalhe dos pontos de segurança do rapel
Detalhe dos pontos de segurança do rapel
Esse aí fazendo "jóia" é o Paulo, um dos guias
Esse aí fazendo “jóia” é o Paulo, um dos guias
Cachoeira do Água Fria
Cachoeira do Água Fria

Foi um rapel de 40 metros de altura, sendo uns 30 metros negativos. Foi muito bom. A cachoeira tem umas rochas mais salientes, mas nada difícil de descer. Foi mais difícil a trilha da volta, bem íngreme.

Cachoeira do Água Fria
Cachoeira do Água Fria
Dona patroa acenando antes da descida
Dona patroa acenando antes da descida
Dona patroa fazendo o cascading
Dona patroa fazendo o cascading
Dona patroa fazendo o cascading
Dona patroa fazendo o cascading
Dona patroa fazendo o cascading
Dona patroa fazendo o cascading

Chegando lá em cima, tirei os equipamentos e esperei a dona patroa, que foi a penúltima a descer, e fomos para o micro-ônibus. Esperamos uns 20 minutos ou mais, até o restante do pessoal chegar. Não entendi o porquê de tanta demora, e olha que o quia Longuinho (é Luis, mas ninguém o conhece pelo nome) estava acelerando o povo, mais tudo bem. Enquanto isso, colocamos o tênis e as meias para tomar sol.

Secando as meias
Secando as meias

Enchemos o micro-ônibus e fomos para o Portal da Chapada para fazer o circuito de arvorismo, também operado pela Travessia. Do estacionamento até o circuito são 1200 metros em trilha suspensa, como se fosse uma plataforma: fácil de caminhar e preserva a mata.

Trilha suspensa no Portal da Chapada
Trilha suspensa no Portal da Chapada
Agora andamos uniformizados. A propaganda é a alma do negócio
Agora andamos uniformizados. A propaganda é a alma do negócio
Ponte - Portal da Chapada
Ponte – Portal da Chapada
Avisos espalhados pela trilha - Portal da Chapada
Avisos espalhados pela trilha – Portal da Chapada

O circuito consiste de 10 desafios, contando a subida por escada e a descida por uma tirolesa de 90 metros. Fácil, perto das 25 etapas que fizemos em Socorro/SP. Gostei do esquema de segurança deles. Eles têm um elo para segurança que faz todo o caminho num cabo de aço suspenso, não sendo necessário mexer no mosquetão entre as atividades.

A gente ficou botando pilha no “seu” Moisés, o motorista, pra fazer também. Ele é muito gente boa. Um amazonense que mora desde sempre em Brasília. Estávamos num grupo de nove pessoas, com o guia Longuinho, e assim que todos terminaram, nós seguimos até uma cachoeira, onde estava o pessoal que não quis fazer o cascading.

Nós apenas tiramos umas fotos da cachoeira e fomos para o restaurante almoçar, pois já era 16h30min aproximadamente.

Dona patroa treinando para o arvorismo
Dona patroa treinando para o arvorismo
Aviso
Aviso
Arvorismo - Portal da Chapada
Arvorismo – Portal da Chapada
Dona patroa no arvorismo
Dona patroa no arvorismo
Elo de segurança: não precisa ficar mexendo no mosquetão
Elo de segurança: não precisa ficar mexendo no mosquetão
Arvorismo - Portal da Chapada
Arvorismo – Portal da Chapada
Cachoeira no Portal da Chapada
Cachoeira no Portal da Chapada
Cachoeira no Portal da Chapada
Cachoeira no Portal da Chapada
Cachoeira no Portal da Chapada
Cachoeira no Portal da Chapada

Não tinha muita opção não, pois chegamos no final (fecham às 16h). E o atendimento eu também achei um pouco fraco. O esquema é preço único por pessoa, comendo à vontade por R$ 28,00. Na hora de pagar, cobrou-nos apenas R$ 22,00 por pessoa. Será que cobrou menos pela falta de opções?

Ficamos um tempo esperando mais pessoas chegar para irmos até a última aventura do dia: o Vôo do Gavião, tirolesa entre a Serra Almécegas com 1265m de altitude e o morro do Mirante da Fazenda São Bento com 1210m de altitude, totalizando um desnível de 55 metros em 850 metros de comprimento. Operado pela Travessia também.

Céu na Chapada dos Veadeiros
Céu na Chapada dos Veadeiros
Céu na Chapada dos Veadeiros
Céu na Chapada dos Veadeiros

Quando chegamos ao local, a primeira turma que tinha ido um pouco antes estava iniciando a descida. Preenchemos nossos vouchers e já entramos na fila para colocar o equipamento, para sermos um dos primeiros, pois estava escurecendo.

Vôo do Gavião - Tirolesa
Vôo do Gavião – Tirolesa
Vôo do Gavião - Tirolesa
Vôo do Gavião – Tirolesa
Vôo do Gavião - Tirolesa
Vôo do Gavião – Tirolesa

O pessoal que organiza a atividade tem um jipe que leva as pessoas até o ponto do salto (Serra Almécegas), que fica distante uns 15 minutos. Cabem 10 pessoas apertadinhas dentro do jipe, mas ele saiu só com seis pessoas. Ai demorou mais um bocado esperando os demais, pois iríamos de micro-ônibus, só que nem todos tinham equipamento, então tínhamos que esperar o povo descer a tirolesa para pegar os equipamentos.

Foi quando o guia Paulo disse pra todo mundo ir pro micro-ônibus, mesmo sem equipamento, que depois o pessoal levaria o equipamento no jipe conforme os demais fossem descendo. Beleza. Montamos no “micro-busão” e fomos para o salto.

Chegamos lá já estava mais escuro ainda. Dona patroa foi a terceira a saltar e eu fui logo em seguida. Conseguimos pegar uma paisagem bonita, com o por do sol na Chapada. No céu uma mistura de cinza e amarelo. Não vi os Gaviões Carcará que dão nome à aventura, mas valeu a pena.

Desceram mais duas pessoas depois de nós e depois disso já não dava pra enxergar mais nada. Estava um breu só. A galera que estava lá na plataforma de salto teve que voltar de micro-ônibus, e o salto ficou para o dia seguinte.

O pessoal da Travessia guardou o material, entrou no jipe de foi embora, e a gente ficou lá, por uns quinze minutos, esperando o micro-ônibus nos buscar, na maior escuridão. Na minha opinião eles poderiam ter esperado conosco, mesmo não sendo eles os nossos guias, nem os responsáveis pelo grupo, mas sei lá, e se alguém se joga da plataforma naquela escuridão, ou mesmo ocorre um acidente lá, no local administrado por eles.

Bom, acho que faltou profissionalismo.

Chegando o micro-ônibus, todos entrarem e voltamos para a cidade. Descemos na Pousada dos Guias para combinar com o Janio o horário que ele nos buscará amanhã de manhã. Pedimos o número de telefone dele para o caso de algum atraso a gente ligar cobrando nossa “carona”. Também nos informamos sobre como seria a logística até Brasília, pois tinha um pessoal cujo vôo era 15h e os demais por volta das 19h (nosso caso) e 21h.

Passamos no mercado para comprar alguma coisinha para amanhã. Chegamos na hora certa, eles já estavam fechando (19h30min). De lá, fomos comer novamente no Crepe Francês da Nilz’s, e depois caminhamos até a pousada. Fizemos o pagamento do saldo da hospedagem e fomos arrumar a bagagem e descansar.

 

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