Alto Paraíso de Goiás/GO – Feriados de Tiradentes e Páscoa de 2011.
21/04/11
Acordamos por volta das 5h da manhã para tomar um lanche e finalizar a arrumação da mala com os últimos itens faltantes. Novamente minha irmã foi convidada a nos levar até o Aeroporto de Viracopos, e quando faltavam quinze minutos para as 6h ela chegou em casa (de bicicleta!) para nos acompanhar.
Chegamos ao aeroporto 6h15min aproximadamente, nos despedimos de minha irmã e fomos para o check in. No guichê da GOL não havia fila, e rapidamente despachamos nossa mala e fomos para a área de embarque.
O vôo estava marcado para as 7h, mas decolou mesmo às 7h20min. Já no avião tomamos um excelente café da manhã (biscoito salgado, rosquinha de coco e suco de laranja, hehe). O pouso em Brasília ocorreu dez minutos antes do previsto, 8h38min. Seguimos para a retirada da bagagem e depois para a floricultura (ãhn?), ponto de encontro com o pessoal da agência.
Até onde eu sei, essa floricultura é o ponto de encontro pra tudo, pois lembro que em 2006 vim para Brasília a trabalho, e o taxista que me indicaram marcou de encontra-me em frente à floricultura. É fácil achá-la: ao desembarcar, siga em direção a calçada; ela fica à direita, quase no final do aeroporto.
Mas espera um pouco… eu disse “encontro com o pessoal da agência”? E o lance de viajar independente, como fica?
Explico: num passeio de aventura, com trilhas, cachoeiras etc., é quase que obrigatório contratar um guia local, seja autônomo ou por agência.
Quando fechamos os passeios com o Janio, da Pousada dos Guias, estava incluso o translado Brasília/Alto Paraíso/Brasília. Como aquela agência do site de descontos fechou tudo com o Janio também, nós passearemos junto com o grupo da agência.
Para ser mais exato, quem estava esperando o grupo no aeroporto eram os guias locais, junto com um rapaz da agência.
O horário de partida para Alto Paraíso era 10h30min, então como ainda estava cedo fomos tomar um café. Na verdade, só a dona patroa pegou um café e um pão de queijo. Eu só provei o pão de queijo e tomei um golinho do café.
Voltamos ao ponto de encontro e os guias já estavam lá, checando quem já havia chegado. Esperamos mais um pouco e logo vieram dois micro-ônibus para levar a galera até Alto Paraíso de Goiás, numa viagem de 240km aproximadamente, em algo que chamam de estrada, mas para mim era uma coisa qualquer com um pouco de asfalto e cheia de remendos e buracos.
No meio do caminho, paramos num mercadinho na beira da estrada, em São Gabriel, para comprar água, comer alguma coisa, ir ao banheiro.
Acho que ficamos lá uns 30 minutos e depois seguimos caminho. Perto de São João D’aliança, um posto da polícia rodoviária. O motorista sinalizou para todos colocarem os cintos de segurança, mas algumas poltronas não tinha não. Se tinha o cinto, eu não achei. O micro-ônibus da frente parou, falou algo com o guarda, e seguiu caminho, e nós também, chegando em Alto Paraíso por volta de 14h10min.
Descemos direto no restaurante Jatô para almoçarmos. Self-service por quilo. A comida era “mais ou menos”. Não sei se chegamos tarde, mas quase não havia opções de carne, e a reposição pareceu ser bem demorada. Na hora de pagar, só cartão de débito ou dinheiro.
Enquanto aguardávamos o restante do pessoal, lá na calçada, vimos um tucano em uma das árvores.
Após todos terminarem de almoçar, o ônibus deixou cada um em suas pousadas para um rápido check in e troca de roupa, pois ainda faríamos um passeio naquela tarde. Seria na Cachoeira das Loquinhas, mas os guias inverteram pelo Vale da Lua, para aproveitar melhor o tempo.
Nós éramos os únicos hospedados na Pousada do Sol, mais afastada do centro da cidade, então um dos guias, o Paulo, nos levou de carro, e depois foi nos buscar também.
Seguimos de micro-ônibus até o Vale da Lua percorrendo uma estrada de 30km, sendo 22km de asfalto e 8km de terra, que de acordo com o guia, no site do DNIT consta como tudo asfaltado.
Da “portaria” do local até a cachoeira são mais ou menos 600 metros de caminhada, em trilha bem fácil.
O local é fantástico, de uma beleza impar. As fendas nas rochas, provocadas pelas águas, são muito interessantes. Muito cuidado ao andar pelo vale, para não cair em uma das inúmeras “crateras”. Arriscamos entrar na água, mas estava muito gelada, e o sol já estava se escondendo, então preferimos ficar contemplando a paisagem.
Na volta, compramos uma água de côco (quente – não por opção nossa) e uma água natural (gelada). Logo depois seguimos para o micro-ônibus. Por volta das 19h30min já estávamos em frente à Pousada dos Guias, nosso ponto de partida e chegada de todos os passeios.
Fui me apresentar ao Janio, combinar sobre como faríamos o acerto do restante do pagamento etc. Ele combinou que todo dia de manhã alguém iria nos buscar na Pousada do Sol. Beleza. Acertamos nossa carona para as 08h30min no dia seguinte. Despedimo-nos do pessoal e fomos procurar um local para jantar, mas antes fomos ao banco sacar dinheiro.
Chegando no caixa eletrônico, achamos que os terminais estavam com defeito, pois estavam todos apagados. Sacanagem! Assim que saímos nós vimos um rapaz entrar, e ele se demorou lá dentro. Sinal que o caixa estava funcionando, ou que ele estava arrombando a máquina. Voltamos lá e ele nos disse que a tela liga quando se insere o cartão. Eita tecnologia! Só faltou colocar um aviso.
Demorou um pouquinho para ligar, mas deu certo. As duas agências bancárias da cidade, Itaú e Banco do Brasil, ficam na avenida principal (Av. Ary Ribeiro Valadão Filho).
De lá, fomos jantar no restaurante Tapindaré, comida por quilo. Comida muito boa. Não há tanta variedade, mas bem saborosa.
Depois de satisfeitos, seguimos caminhando até a Pousada do Sol, e em pouco mais de vinte minutos já estávamos no quarto. Arrumamos a baguncinha que estava na mala, tomamos um banho e deitamos.
Acho que essa cama vai me dar dor nas costas, pois o colchão é muito mole.
kkkkkkkkkkk
Eh por isso que eu gosto desse blog. As historias sao incriveis! E se eu me deparar com algum caixa eletronico apagado, ja saberei como proceder.
Ja as crateras do Vale da Lua me lembraram, muito, as do vale do Utah, retratadas no filme 127 horas. http://www.adorocinema.com/filmes/127-horas/
Fiquei imaginando: e se cair…?