Desembarcando na Europa – Londres

Dia 13/10/2010 – Desembarque em Londres

Ainda voando, no café da manhã, omelete com peito de peru, frutas e bolinho de limão.

Desembarcamos em Lisboa às 11h20min aproximadamente. Como nossa parada em Lisboa agora era somente conexão para Londres, seguimos as placas informativas de “Balcão de Transferências”, aonde chegamos depois de uma boa caminhada. Em frente ao balcão, o controle de passaportes, o qual não passamos.

A moça nos orientou a voltar todo o caminho, seguindo as placas de Portões 41 a 47 (nosso portão de embarque para Londres era o 41). Em 2007 quando fomos para a Itália e fizemos conexão na cidade do Porto, passamos pelo controle de passaportes antes de ir ao portão correspondente. Tudo bem, algum motivo deve ter. Só acho que a sinalização deveria ser melhor, ou sermos informados na saída do avião que deveríamos nos dirigir direto ao portão de embarque.

Nosso vôo era somente às 14:45h. Um belo “chá de cadeira”. Conectei numa rede sem fio aberta no saguão, mas o acesso a internet era pago. Vamos esperar para acessar no hotel, que é de graça.

Dei uma telefonada para casa… Com o BrasilDireto da Embratel é facinho. Dá pra ligar a cobrar de qualquer telefone público. E não fica caro não.

Primeiros gastos em terras européias: tomamos um café expresso cada e compramos uma garrafa de água: € 3,60. Pequeno o cafezinho, viu…

O vôo para Londres atrasou cerca de 45 minutos. “Descolamos”, como dizem aqui em Portugal, somente às 15h30min. A refeição inclusa foi um lanche de salsicha e queijo, mais um bolinho de chocolate.

Pousamos em Londres às 17h50min, e “perdemos” uns 30 minutos na entrevista de imigração. Além do formulário que preenchemos ainda no avião, tivemos que responder o que viemos fazer em Londres, o que veríamos, quais museus (citar os nomes), quais parques etc, para onde iríamos após sair de Londres (no caso, França), e depois para onde iríamos saindo da França, etc. Pediu-nos os bilhetes de trem entre Londres e Paris, os bilhetes entre Paris e Madri e entre Madri e Lisboa, além da volta para o Brasil. Perguntou também nossa profissão, onde trabalhamos, tempo de empresa, se temos filhos.

Ou seja, venha com a documentação certinha, imprima reservas de hotel, bilhetes de transportes e fique tranqüilo.

Logo na saída do aeroporto de Heathrow, já tem a bilheteria do metrô (Undreground), do trem e terminal de ônibus. Seguindo a dica vista no blog www.londresparaprincipiantes.com, compramos o passe de metrô chamado Travelcard 7Days Peak. É um cartão de plástico. O custo ficou em £ 2,20 mais caro do que o informado no blog.

Nós já tínhamos um mapa da rede de metrô em mãos, mas mesmo assim resolvemos nos informar com um funcionário sobre qual caminho fazer. Ele nos deu outro mapinha e indicou as estações onde deveríamos fazer baldeação. Bastante atencioso e prestativo.

Pegamos o metrô no Terminal 3, linha Picadilli, sentido Leicester Square, onde fizemos baldeação para a linha Northern, seguindo até a Estação Clapham South (antes foi necessária uma nova baldeação na Estação Kensington, pois só em alguns horários a linha Northern segue até o fim sem baldear).

As estações são bem distantes uma das outras. Andamos muito de metrô. O bom (e até certo ponto complicado) é que o metrô de Londres é muito abrangente, com muitas linhas que se cruzam mais de uma vez. Chegamos na Estação Clapham South às 19h50min, e em questão de 10 minutos de caminhada estávamos ao hotel.

Importante: para sair do vagão, há um botão “open” que deve ser pressionado para abrir a porta, caso a mesma não abra automaticamente. E para sair da estação do metrô, é necessário passar o cartão na catraca para liberar a saída.

Não era um hotel cinco estrelas, pois sempre contratamos com base no menor preço e localização (acesso), além do banheiro privativo. Mas o pessoal foi bem atencioso, procuraram entender o que estamos dizendo. Era para ficarmos no terceiro andar, mas como o rapaz viu que estávamos com duas malas, e eles não possuem elevador, nos direcionou para um quaro no térreo.

A fechadura eletrônica da porta não estava funcionando, e a cada vez que precisarmos entrar, temos que pedir para alguém na recepção abrir com uma “chave-mestra”.

 

Tomamos um banho quente e já saímos para comprar uma garrafa de água no supermercado (na verdade, um mercadinho na rua ao lado) e comer alguma coisa. Há várias opções próximas do hotel. Optamos por um lanche no Chicken Cottage. É bom o lanche, com fritas e refrigerante.

Chegamos de volta ao hotel às 22h40min. Um frio danado na rua, e o povo de manga curta, algumas mulheres de saia, outros caminhando de bermudas. Eu hein.

Amanhã já temos agendada a visita no Madame Tussauds, o Museu de Cera de Londres, às 10h. Agora é hora de descansar da desgastante viagem que fizemos pra chegar até aqui.