Hej (olá em dinamarquês)
Terminamos o post anterior falando sobre a previsão do tempo para hoje, que seria chuvoso, e estávamos torcendo para estarem errados.
Erraram! Não choveu. O dia todo foi de sol. Que ótimo.
O café da manhã aqui no hostel não é incluso na diária, como já havíamos dito. Custa 55 Dkk no dia e 40 Dkk na véspera. Ainda bem que compramos ontem. Você entrega sua ficha no balcão, pega uma bandeja, entra na fila, e vai se servindo. Tem bebidas quentes e frias, cereais e iogurte, pães e frios.
Tinha um pessoal circulando pelo refeitório só de meias. Povo doido. Jovens! rs
Apesar do sol, estava um vento frio, principalmente na sombra.
Nossa primeira parada foi na Rundentaam, uma torre medieval de onde se tem uma visão legal da cidade.
São 25 Dkk para subir, por pessoa. Detalhe: quase não tem escadas, é uma rampa que circunda a torre até quase no topo, quando surgem alguns lances de escada.
Lá em cima havia algumas professoras com seus alunos lanchando e fazendo bagunça. Alguns eram bem arteiros. Tinha um “japinha” que conseguia passar todo o corpo pela grade de proteção, menos a cabeça. Na hora de descer, as crianças deitavam na rampa e iam rolando, para desespero das professoras.
Junto à torre fica a igreja Trinitatis. Simples.
De lá seguimos para o Kongens Have (jardins – entrada franca) e Rosenborg Slotshave (palácio e tesouro – 80 Dkk + 20 Dkk para fotos, por pessoa).
Os jardins são bonitos, com algumas esculturas espalhadas pelo gramado. Tem um ponto central com alguns arcos, com plantas agarradas a ele, que pareciam ser maçãs.
Sobre o palácio, mais do mesmo: quadros, tapetes, imagens dos monarcas, pinturas nos tetos, utensílios, roupas etc. No tesouro a coisa muda um pouco. Tem algumas armas como rifles e espadas, alguns artefatos religiosos e ornamentais, e as jóias. Uma mais linda do que a outra. Brincos, colares e as coroas, todos com pedras preciosas. Tanto que o local é praticamente um cofre.
Saindo do palácio seguimos até a Højbro Plads, um dos principais pontos de Copenhague, procurando algum lugar para almoçarmos. Olhamos rapidamente alguns restaurantes, mas nada nos chamou a atenção. Encontramos uma loja chamada 7 Eleven que tem de tudo. Compramos dois pedaços de pizza, um brioche, coca-cola, água e bananas. Fizemos nosso lanche ali, sentado ao lado do monumento de Absalon, que foi um arcebispo e estadista dinamarquês. Depois fomos olhar alguns souvenires.
A melhor coisa para se fazer em Copenhagen é “fotossíntese”. Ficar parado ao sol, se esquentando. Que frio que estava. Voltamos ao hostel para nos agasalharmos melhor antes de continuar o roteiro, passando pela estação de metrô Kongens Nytorv e pela praça de mesmo nome, que estava em reformas.
Próxima parada: a Rua Vyhavn, que é um antigo píer com alguns barcos ancorados. Alguns passeios de bote saem dali. Na calçada, inúmeros restaurantes e cafés.
Depois seguimos em direção à estátua da Pequena Sereia (Den Lille Havfrue), passando antes pelo jardim Amaliehaven, onde encontramos uma bonita fonte.
Pertinho desse jardim fica a Amalienborg Slotsplads. Uma praça octagonal rodeada de belas construções que formam a residência de inverno da família real, com guardas reais vigiando o local e uma estátua central, em homenagem ao Rei Frederico V (Frederik em dinamarquês). Enquanto fotografávamos, ocorreu a troca de guarda. É feita toda uma cerimônia. Muito legal.
Depois vimos a Igreja Luterana Frederikskirke, popularmente conhecida como Marmorkirken (Igreja de Mármore). Por dentro é bem simples, mas muito bonita.
Seguimos pela Rua Amaliegade até chegarmos ao Churchillpark, que faz parte da área do Kastellet, que já foi uma fortificação e hoje serve de estabelecimento militar. É quase uma ilha em forma de estrela. Muita gente correndo por ali, para manter a forma.
Um pouco mais à frente, finalmente, chegamos na estátua da sereia. Ela não é tão grande. Talvez do tamanho de uma pessoa de 1,60m. Tiramos algumas fotos e pegamos o caminho de volta ao hostel, passando pela Igreja Anglicana de Santo Albano (St. Alban Kirke) e pela fonte Gefion (Gefionspringvandet), ilustrando o que parece com uma carruagem conduzida pela deusa nórdica Gefjun. É o maior monumento de Copenhague e usado como fonte dos desejos.
Das 17h às 20h, o hostel disponibiliza alguns pratos para o jantar, por 45 Dkk cada. Dona patroa pediu uma massa com frango e eu uma lasanha com salada. São pratos de micro-ondas. Mas estavam bons. E o melhor, é barato. Nosso jantar na noite anterior custou 425 Dkk e ainda comemos carne crua. Hahaha.
Não tivemos coragem de sair durante a noite. Estava bem frio e nós estávamos bem cansados.
Amanhã a previsão é de tempo bom. Desta vez, espero que acertem!