Quando: Setembro de 2000
Essa viagem para Curitiba/PR e Ilha do Mel/PR fizemos através de excursão pela CVC. O passeio foi marcado por alguns inconvenientes e acidentes de percurso, alguns deles literalmente falando.
Saímos do Terminal Barra Funda, em SP, com destino à Curitiba/PR. O ônibus não era leito ou semi-leito, como informado.
Não foi fácil suportar as 6hrs de viagem. O “video-cassete” não funcionava, o sistema de microfone era ruim, enfim, o melhor era tentar dormir, visto que a viagem era noturna.
Ao chegar no hotel em Curitiba/PR, nossa solicitação de “cama de casal” não foi atendida. Tudo bem, as duas camas de solteiro eram enormes, nem foi preciso juntá-las.
Nossa “guia”, agitava pra caramba pra todo mundo acordar cedo, pra cumprimos os horários, mas ela sempre chegava atrasada.
Conhecemos lugares muito bonitos.
Parque Estadual de Vila Velha
No Parque Estadual de Vila Velha, cerca de 80km de Curitiba/PR, vimos formações rochosas de arenito, incríveis. Esculturas feitas pelas mãos da natureza.
Há também as Furnas, quatro crateras na rocha com 100 metros de profundidade, sendo metade preenchida por água.
As paredes são cobertas de vegetação e cheias de pássaros. Apenas uma das crateras é aberta à visitação do público. Um elevador fazia a descida até o fundo, mas desde a reestruturação do parque, em 2003, não faz mais o trajeto, por questões de segurança.
Como fomos para lá em 2000, a visitação ainda era permitida, mas nossa “guia” nos levou ao local após o horário do último elevador. Legal né?! Abaixo a foto da cratera vista de cima.
Morretes
O passeio de trem até Morretes é muito bom, a paisagem é sensacional. Com duração aproximada de 3 horas, a “ferrovia imperial”, considerada uma das obras primas da engenharia nacional, nos brinda com um conjunto de 14 túneis e 41 pontes e viadutos metálicos, num espetáculo indescritível.
Ilha do Mel
No dia de visitação à Ilha do Mel, o tempo não colaborou muito, mas foi divertido. A Ilha é muito bonita.
Curitiba
O bairro Santa Felicidade é o centro gastronômico da cidade.
No restaurante Madalosso, o rodízio de massas é incrível, porém muito rápido! Os garçons passam por você colocando e tirando porções de diversos pratos numa velocidade que quase num dá tempo de provar todos.
Conhecemos também os “cartões postais” da cidade, como o Jardim Botânico, Ópera de Arame, Parque Tanguá, Pça 19 de Dezembro, Passeio Público entre outros.
E foi no dia do City Tour, o último da excursão, o dia do fatídico acidente de percurso que comentei acima.
Enquanto estávamos no Passeio Público, uma das pessoas da excursão preferiu ficar no ônibus pois não estava passando bem. O motorista, na melhor das intenções, levou-a em uma farmácia.
Na volta, não se sabe exatamente quem estava errado, mas um ônibus do sistema Ligeirinho colidiu com o ônibus da excursão.
O motorista ficou ferido, o motorista “reserva” que estava dormindo no, pasmem, bagageiro do ônibus, sofreu apenas arranhões.
Ficamos horas esperando o ônibus aparecer pra dar sequência no passeio, foi quando ficamos sabendo do acidente.
Havia uma guia local, que arrumou um micro ônibus para continuarmos o passeio, enquanto a “guia” da CVC verificava os fatos do acidente e providenciava novo transporte para voltarmos para São Paulo.
O City Tour terminava com um almoço, onde aguardamos por mais um bom tempo até a chegada do ônibus reserva.
Lá pelas 15hs partimos para São Paulo, chegando na Barra Funda por volta das 21h. A van que nos levaria para Campinas não estava “achando” o terminal Barra Funda. Incrível.
Ficamos até quase meia-noite aguardando, e nada. Foi quando uma agente da CVC solicitou que um ônibus que levaria um pessoal até Jundiaí/SP esticasse um pouco o caminho e nos levasse à Campinas.
Menos mal né.
Depois de tanta “aventura”, encaminhamos reclamação para a CVC, para a agência que nos vendeu o pacote e até para alguns jornais de grande circulação.
Nossa reclamação rendeu 10% de desconto numa futura excursão.
Nos próximos “posts” contaremos para onde nós fomos.