Feriado de 9 de julho de 2019.
Nosso último dia em Curitiba não amanheceu tão frio como nos dias anteriores, mas estava com uma forte neblina, que escondia praticamente toda a cidade.
Nosso voo de volta para casa seria às 18:30h, então programamos alguns passeios para o período da manhã, com tempo para almoçarmos sem pressa antes de seguirmos ao aeroporto.
Logo após o café da manhã, fizemos o check-out no hotel e pedimos que guardassem nossa bagagem até o meio da tarde. Em seguida solicitamos um carro por aplicativo e fomos para o Bosque do Alemão.
O bosque foi criado para homenagear a cultura e as tradições que os imigrantes alemães levaram para Curitiba a partir do ano de 1833.
Cercado por mata nativa densa, há um caminho que liga as extremidades do bosque, tendo em uma ponta o Portal de Entrada e na outra o Oratório de Bach.
Pelo nome “Portal de Entrada” acreditamos que o passeio começava por ali. Entretanto, no caminho até a outra ponta tem algumas paradas com imagens da história infantil João e Maria, e ali no Portal estava o final da história. Então, supomos, que a trilha pelo Bosque começa lá no Oratório.
Pois bem, seguimos caminhando pela trilha no meio da mata, até chegarmos a Casa Encantada, uma construção que conta com uma biblioteca infantil, e estava tendo uma atração chamada a Hora do Conto, com bruxas e fadas, para as crianças.
Depois de algumas fotos continuamos a trilha até a Torre dos Filósofos, local de onde podemos ver a mata que compõe o Bosque do Alemão e um pouquinho da cidade de Curitiba.
Mais à frente estava o Oratório Bach, instalado em uma réplica de uma antiga igreja Presbiteriana. Pelo nome, fica claro que o Oratório é homenagem ao compositor alemão Johann Sebastian Bach.
Ali tem também uma lanchonete.
Voltamos ao portal pelo mesmo caminho por dentro do Bosque, pois nossa segunda atração ficava naquela direção.
Para visitar o Bosque do Alemão:
Rua Francisco Schaffer x Rua Nicolo Paganini x Rua Franz Schubert
Horário: diariamente, de 8h a 18h
Informações: 41 3568-1087
Meia hora de caminhada depois estávamos chegando ao Bosque do Papa.
O Bosque do Papa João Paulo II abriga reserva com mais de trezentas araucárias, sedia o Memorial da Imigração Polonesa e, claro, é uma homenagem ao Papa João Paulo II, que esteve na capital paranaense em 1980.
No Bosque encontram-se sete casas típicas polonesas em forma de aldeia, abertas à visitação, construídas no início da colonização polonesa na região de Curitiba por volta de 1878, e remontadas ali o Bosque reproduzindo o modo de viver dos imigrantes poloneses.
Em uma delas foi instalada a capela em homenagem à Virgem Negra de Czestchowa, padroeira da Polônia. Ali dentro as fotografias são proibidas.
Há também uma loja de artesanato polonês, palco, sanitários, playground, trilhas para caminhadas etc.
Um dos caminhos do Bosque leva até o Museu Oscar Niemayer, nossa próxima parada.
Para visitar o Bosque do Papa:
R. Wellington de Oliveira Vianna, s/n.
Horários: Bosque – Todos os dias, de 6h a 19h. Memorial – Terça a domingo, de 9h a 18h
Nossa terceira atração do dia foi o Museu Oscar Niemayer.
Também conhecido como Museu do Olho ou MON, dispõe de acervo permanente e também de mostras itinerantes.
Para nós, o que chamou mesmo a atenção e nos convidou a visitar o local é o prédio anexo ao Museu, em forma de olho (daí ser conhecido como Museu do Olho).
Optamos por não entrar para ver as exposições; ficamos apenas pelo vão livre (o segundo maior do Brasil), vendo algumas esculturas ali dispostas.
Para visitar o Museu Oscar Niemayer:
R. Mal. Hermes, 999
Horário: Terça a domingo, de 10h a 18h.
Ao lado do Museu Oscar Niemayer existem alguns prédios públicos, como o Tribunal de Contas e Assembleia Legislativa do Paraná. Ouvimos ao longe o som do que parecia ser alguma manifestação.
Como já passava do meio-dia, paramos para almoçar em um restaurante bem em frente ao “olho” do Museu, chamado Don Oscar (óbvio).
O preço era R$ 19,90 livre ou R$ 39,90 por quilo.
Estávamos certos sobre a manifestação. Um grupo de manifestantes parou para almoçar ali também.
Vimos no mapa que não muito longe dali estava o Museu do Holocausto de Curitiba, e decidimos seguir até lá. Passamos novamente pelo Bosque do Papa para encurtar o caminho.
Chegamos lá sem muita informação, algo que faltou também do lado de fora, pois não há nenhuma identificação. O local parece uma empresa.
Buscando na internet ali, na hora, vimos que a visita precisaria ter sido agendada.
Então chamamos um carro para nos levar de volta ao hotel, mais precisamente ao Shopping Curitiba. Como ainda tínhamos um tempinho, fomos para lá matar o tempo.
Perambulamos um pouco pelas lojas e, antes de seguir ao aeroporto, paramos para tomar um café na Casa Bauducco.
Fomos ao hotel pegar nossa bagagem e cerca de 25 minutos depois já estávamos no aeroporto. Chegamos com bastante antecedência. Pensamos que demoraria mais o trajeto.
Não tem muito o que fazer no aeroporto de Curitiba/São José dos Pinhais. Havia uma grande área com venda de livros em promoção e umas poucas lojas.
Ficamos no piso superior vendo os pousos e decolagens.
O embarque atrasou um pouco, mas a decolagem ocorreu no horário.
Já em Campinas, uma muvuca para pegarmos o transfer até o estacionamento. Existem apenas duas vagas demarcadas para as vans, e são mais do que dois estacionamentos. Então fica aquela bagunça quando a van encosta, todos querem ser os primeiros a entrar, pois há o risco real de não caber todo mundo. Uma fila por ordem de chegada resolveria, mas precisaria de pessoas educadas. Enfim.
E assim foi nosso feriado de 9 de julho de 2019; postagem concluída com quase dois anos de atraso.
Próximo destino: Santo Antônio do Pinhal/SP.
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