Férias na Chapada Diamantina (16/06/2018).
Em nosso último dia cheio na Chapada Diamantina, fomos até o Complexo Turístico Fazenda Santo Antônio para desfrutarmos da Cachoeira do Mosquito e do almoço na fazenda, e na parte da tarde, retornando para Lençóis, uma parada no Poço do Diabo.
Saímos da agência Chapada Adventure Daniel por volta das 8:50h. O Complexo Turístico Fazenda Santo Antônio está distante 38km de Lençóis, sendo boa parte da estrada asfaltada. Hoje conosco foram os guias Cleiton e Salvador.
Em pouco mais de uma hora estávamos no Complexo. A parada ali foi breve, apenas para regularizar a nossa entrada e eventualmente usar o banheiro.
Voltamos para a van e percorremos mais uns vinte minutos em estrada de terra batida até a parada em um mirante, de onde podemos ver toda a Cachoeira do Mosquito.
Após mais 5 minutos de van chegamos ao início da trilha que leva até a Cachoeira do Mosquito.
Inicialmente a trilha é plana, mas, como é de se supor após ter visto a cachoeira por cima, até ela é só descida. Felizmente, foram feitos vários degraus para auxiliar na chegada até a parte mais baixa, e depois na subida.
Com isso, em vinte minutos estávamos quase aos pés da cachoeira, que despenca do alto de 70 metros em meio a grandiosos paredões.
Encontramos um local seco para deixamos as roupas e tênis, e com o auxílio dos guias, caminhamos pelo leito do rio até chegarmos debaixo da Cachoeira do Mosquito. A água estava bem gelada e ventava muito.
Ficamos ali em torno de uma hora, para então encaramos toda a subida até o estacionamento, que durou pouco mais de meia hora.
De volta à fazenda, fomos direto almoçar. Self servisse à vontade, ao custo de R$ 30,00 por pessoa (jun/18). Em nosso caso, o almoço estava incluso no pacote.
Enquanto aguardávamos todos almoçarem com calma, ficamos fazendo algumas fotos e descansando no redário.
Partimos para o último atrativo da viagem às 13:50h, chegando ao Poço do Diabo às 14:30h.
O acesso é bem fácil, pois o local está na margem da BR-242, na Cabana do Louro (GPS 12°27’46.4″S 41°25’00.5″W ou -12.462875, -41.416818), que conta com lanchonete, lojinha de souvenires e banheiro.
A trilha até o Poço do Diabo é bem tranquila, mas em alguns pontos é fácil ficar em dúvida sobre qual caminho seguir. Via de regra, siga o rio Mugezinho. Mas cuidado, pois o curso do rio em vários trechos forma cânions profundos. Mantenha distância segura.
Quem quiser parar antes, pode relaxar no Poço dos Patos, que está há menos de 10 minutos do início da trilha. Mas deixarão de ver a cachoeira de 20 metros de altura que tem no Poço do Diabo.
A trilha inicia com uma escadaria, depois segue mais ou meno plana, e já pertinho do Poço do Diabo tem outra descida para ser feita.
Quando chegamos ao Poço o local já não recebia mais os raios solares. De acordo com o Cleiton, o guia, não faria diferença nenhuma, pois com Sol ou sem Sol a água do Poço do Diabo é super gelada. Uma das mais frias dos passeios da Chapada Diamantina.
Então, vista seu colete salva-vidas (obrigatório no pacote contratado), encha-se de coragem, e caia na água.
Nossa permanência no Poço do Diabo foi de cinquenta minutos. De volta à Cabana do Louro, aguardamos alguns minutos para as compras das lembrancinhas e depois seguimos direto para Lençóis.
Já em Lençóis, passamos na agência para combinar o horário do transfer para o aeroporto no dia seguinte. E para nossa surpresa, como agradecimento por termos feito os passeios com a Chapada Adventure Daniel, ganhamos dois kits com um café gourmet da Chapada e souvenires. Muito legal!
Para o jantar, escolhemos o restaurante Jerimum, ali na Rua da Baderna. Pedimos o prato Chique do Sertão (filé mignon em lascas com cebola caramelizada, sobre purê de macaxeira, baião de dois e saladinha). Os preços do restaurante estavam na faixa de R$ 50,00 (junho/18).
Depois, logo ao lado, paramos na Cafeteria São Benedito, local bem recomendado que ainda não tínhamos ido. Pedi um cappuccino e dona Patroa foi de torta de maçã. Realmente o local é imperdível.
As festividades juninas estavam apenas começando, então antes de voltarmos ao hostel fomos até a praça onde estava tendo dança de quadrilha. Depois a banda começou a tocar forró, enquanto os moradores vendiam seus quitutes doces e salgados, além de bebida.
Dia 17/06 – hora de partir
Depois do café da manhã, ficamos no Hostel assistindo a um jogo da Copa do Mundo até a hora do check out. Deixamos a bagagem na recepção e fomos almoçar no restaurante O Bode, pertinho da agência de turismo. Depois caminhamos um pouco até o horário do transfer.
O transfer de Lençóis até o aeroporto custa R$ 20,00 (junho/18). O nosso já estava incluso, e demora trinta minutos.
O aeroporto da Chapada Diamantina é bem simples. Até um pouco precário, eu diria.
No banheiro não havia nem sabão e nem papel para secar as mãos. O importante é que o voo para Salvador partiu e pousou no horário.
Já em Salvador, rodamos o aeroporto inteiro aguardando o horário de nosso voo para Campinas. Aproveitamos também para assistir mais um jogo da Copa, dessa vez um jogo do Brasil (contra a Suíça).
Aqui não há muito o que relatar. Fizemos um jantar básico numa franquia de PF e aguardamos nosso embarque.
A última “perna” do voo também foi dentro do planejado, e chegamos em casa no domingo quase meia-noite, realizados por termos conhecido um destino que há algum tempo estava em nossos planos.