Ecoturismo em Itararé e Sengés

Quando: Feriado da Consciência Negra – 2009.

Itararé é uma cidade do interior de São Paulo, distante cerca de 3km da divisa com o estado do Paraná (cidade de Sengés/PR), e a 342km de São Paulo. Repleta de atrativos naturais, é excelente para a prática de Eco Turismo.

São dois os caminhos para chegar em Itararé: seguindo pela Castelo Branco (SP-280) até Tatui, depois pela SP-127  para Itapetininga até Capão Bonito, e por fim pela SP-258 passando por Itapeva e chegando em Itararé. Ou pela Raposo Tavares (SP-270) até Itapetininga, depois a SP-127 até Capão Bonito, sendo o restante do caminho o mesmo já citado.

Fizemos contato na cidade com o Renato, da RASTUR (www.rasturitarare.com.br), que montou pra gente um roteiro super legal para os 3 dias, incluindo a hospedagem, transporte até os atrativos e refeições.

Dica: Vi na internet alguns comentários sobre a contratação de um guia local para fazer os passeios em Itararé. Não recomendo, pois para chegar nos atrativos, você vai ter que colocar seu carro pra rodar numas estradinhas de chão batido com cascalho, deixando seu carro cheio de barulho. Faça a opção por um agência, preferencialmente a RASTUR. (Não, não estou ganhando cachê…rsrsrs, é que gostei mesmo do serviço deles.)

Saímos de Indaiatuba no dia 19, por volta das 19:15h, e optamos pela rota da Raposo Tavares, com pedágios na SP-75 (Km 12,5), SP-270 (Km 111), SP-127 (Km 196) e SP-258 (Kms 250 e 326). Chegamos no hotel às 23h em ponto. Ficamos no Hotel Paraiso I. Muito bom o hotel.

Na sexta-feira às 9h o Juliano (piloto da van) e o Ricardo (guia) chegaram para iniciarmos o primeiro dia de passeio. Passamos numa outra pousada para pegar um pessoal que também faria o passeio. No total estávamos em 8 pessoas.

Foi legal que o grupo se integrou rapidinho. Algumas pessoas já haviam estado em Itararé outras vezes, mas nem por isso estavam menos empolgadas e animadas.

O lanche de trilha oferecido pela agência superou a expectativa. Nós tínhamos comprado uns suquinhos, salgadinhos etc para a trilha, mas nem consumimos, de tão farto que estava o lanche da RASTUR.

Nossa primeira parada, depois de um bom trecho dentro da van, foi no mirante da Cachoeira do Corisco (106 metros de altura). O Ricardo informou que a descida até a cachoeira foi vetada, mas agora não lembro do porquê. Depois pergunto pra ele e posto aqui.

Ah, todas as cachoeiras ficam em propriedade particular.

A vista do mirante é fantástica!

Depois de alguma fotos no mirante, voltamos para a van e fomos conhecer o Poço dos Encantos e a Árvore da Capela.

O poço dos encantos é uma nascente de água do Aqüífero Guarani, igual a Areia que Canta de Brotas, mas aqui o volume de água parece ser bem maior. Não existe estrutura para entrar na lagoa, mas estão estudando essa possibilidade.

A Árvore da Capela dá um jeitinho naquele pessoal “encalhado”, arruma casamento mesmo, e pra quem já é casado, renova os laços matrimoniais. Diz a lenda que…. não posso contar. Venham para Itararé e ouçam o Ricardo explicando.

De lá seguimos para a cachoeira do Lajeado Grande, onde tem uma piscina natural para banho. Mas não ficamos só nisso. Fomos passar por trás da cachoeira. Muito show!

Uma das meninas do grupo optou por ficar na piscina, e tirou algumas fotos.

Dica: como as pedras são escorregadias, o Ricardo orientou fazer o trajeto só de meias, para melhor aderência. Se você não tem um calçado próprio para pedras escorregadias, leve uma meia bem surrada, que possa jogar fora depois, sem dó.

Foi fantástico!

Depois seguimos para o alto da cachoeira do Lajeado Grande, onde também existem algumas piscinas naturais, e um mirante sensacional.

Depois de um tempo para banho, seguimos com a van para o Canion do Rio Jaguaricatu, paredões em arenito com aproximadamente 100 metros de altura. Outro cenário sensacional.

Por fim, fomos até a Cachoeira da Erva Doce.

Chegamos de volta ao hotel próximo das 19h, e as 20:30h saímos todos para jantar, junto com o pessoal da RASTUR. O dia foi intenso e muito bem aproveitado.