Acordamos por volta das 4:45h para tomar café da manhã. As malas já estavam arrumadas, exceto uma, que teríamos que emprestar de minha irmã. As 5:30h já estávamos na casa de minha irmã, que nos levaria até a rodoviária, onde pegaríamos um ônibus até SP-Guarulhos.
O ônibus saiu no horário, 7h, e ao contrário do que aconteceu o ano passado, onde pegamos um baita trânsito na marginal em SP, dessa vez a viagem foi rápida. Também,… domingo de manhã né.
Ao chegar em Guarulhos, a fome já estava surgindo novamente, e fomos na Casa do Pão de Queijo. Pedimos 2 expressos, 2 pães de queijo e dois Paninis. Nessa hora senti que fomos assaltados, pois o tal Panini era pouco maior do que um biscoito água e sal, ao preço de R$ 4,80 cada. Eu sei que comer em aeroporto é bem mais caro, mas esperava um produto um pouquinho maior.
Dica: não compre o tal Panini da Casa do Pão de Queijo, mesmo fora do aeroporto. É muito pequeno!
Enrolamos um pouco no saguão e fomos para o check-in, que estava bem cheio. E isso em plena crise econômica, com o dólar batendo R$ 2,20. Imagina se estivesse a R$ 1,59 como em ago/set de 2008.
Na hora do embarque, por causa de alguns cremes na mochila da dona patroa, tive que voltar no saguão e ir até uma farmácia comprar os saquinhos “zip lock” para armazená-los. Engraçado que no ano passado, em nossa viagem para a Itália, ela estava com os mesmos tipos de cremes e mesmas quantidades, no mesmo aeroporto, e ninguém falou nada. Tudo bem.
Voltei para o embarque, passei na frente de todo mundo e fui lá embalar os cremes. Aí senti que fomos roubados de novo. Explico. O limite por frasco é de 100ml. Tinha um maldito sabonete para rosto da Natura que no frasco marca 115ml, porém não tinha nem 50% de produto.
A pessoa da fiscalização não deixou embarcar, disse que eu teria que sair e comprar um frasco menor para transferir o conteúdo, jogando o frasco atual no lixo, ou despachar a porcaria do sabonete. Mas a Dona Patroa queria mesmo é o frasco, pois ai só compra o refil quando acabar o produto.
E quem disse que ela deixou. Argumentamos que o frasco tinha bem menos de 100ml, mas não teve jeito. Solução adotada: lixo. Não ia dar tempo de voltar para despachar a mochila.
Ok, isso é passado. Chegando no portão 26, já embarcamos direto, e pela enésima vez tivemos que mostrar um documento de identificação. Caramba, se chegamos até na porta do avião é porque já nos identificamos por pelo menos umas 3 vezes. Mas tudo bem. Acho que estou ficando velho e reclamão… rsrsrs.
A aeronave da Varig/Gol não é tão grande quanto a que voamos ano passado, pela TAP. Apenas duas fileiras com 3 poltronas cada. E nem tem TV ou musiquinha pra gente curtir durante as quase 4h de vôo.
Curiosidade: antes da decolagem, o sistema de som avisa que por determinação das autoridades chilenas, a aeronave deve ser detetizada antes da decolagem, e um dos comissários passa com um tubinho expelindo um gás por sobre nossas cabeças, dizendo não ser prejudicial à saúde.
Caramba, quando fomos para a Europa num teve isso não.
A decolagem foi quase no horário, por volta de 11:15h. Tempo de vôo anunciado é de 3:45h. Chegaremos em Santiago aproximadamente 15h (horário de Brasília ou de Santiago ?? – ninguém informa). O fuso é de 1 hora a menos, e com nosso horário de verão, acho que chegaremos às 13h no horário local.
Meio-dia. Estou com fome. Cadê o rango? Humm, as comissárias já estão passando com os carrinhos. Vamos ver o que tem de bom. Estamos nas poltronas 27A e B, bem no fundão, e o cheiro da comida aumenta mais ainda a fome.
Tem um pessoal bem “sem-sossego” nesse vôo, a toda hora ficam levantando. Nem na hora do serviço de bordo os caras dão um tempo, atrapalhando as comissárias de passar com os carrinhos.
Hora do rango !!!!
Agora está bom. Já almocei. Foi servido Ravióli de queijo e picadinho de alcatra com salada, um pãozinho básico e doce de abóbora. Pegamos um prato de cada (massa e carne) para provar ambos.
Agora estamos sobrevoando o que parece ser uma região agrícola, com vários recortes circulares no solo. O “aeromoço” não sabe dizer por onde estamos passando agora (incompetente).
14:35h e estamos sobrevoando a Cordilheira dos Andes.
Pousamos em Santiago às 15h (de Brasília) e 14h no horário local, pois aqui no Chile também tem horário de verão. Não é permitido desembarcar com nenhuma planta, vegetal, semente etc.
Após passarmos pela imigração, fomos para a retirada das bagagens, onde havia dois cães farejadores, provavelmente para detectar algum produto não permitido. Antes de sair para o saguão, passamos novamente por um raio-x (apenas as bagagens).
Rapidamente achamos o ponto de ônibus da Tur-Bus, que faz o trajeto até o centro. Embarcamos no ônibus e após uns 20 minutos, depois de passarmos por um lindo portal repleto de flores rosas e vermelhas, que não deu tempo de fotografar, descemos na estação Pajaritos, multimodal (trem, ônibus e metrô).
Pegamos o metrô sentido estação Escola Militar, e descemos na estação Salvador, há mais ou menos 10 minutos do hotel.
Dica: Nos horário de pico, o metrô custa mais caro.
Ao lado da estação Salvador, fica a praça da Aviação, com uma linda fonte.
Ao chegar no hotel (Chilli Hostel), que tem a fachada pintada com um vermelho bem forte, fomos recebidos por um brasileiro, que ao ver a bandeira do Brasil em minha mochila, já começou a conversar, falar que o Felipe Massa tava em primeiro na corrida etc.
Após as explicações sobre os horários do hotel, ganhamos um mapa da cidade com os pontos turísticos e subimos para guardar as malas. O quarto é bem simples, apenas a cama, um pequeno móvel com a TV sobre ele, uma cadeira. Idêntico à foto que vimos no site. No hall fica um computador para uso dos hóspedes, free.
Como ainda estava cedo, saímos para dar uma volta, e fomos em direção ao centro da cidade, caminhando em um canteiro bem amplo da Av. Providência. Chegamos na praça Baquedano, com uma estátua de um dos presidentes do Chile.
Logo em frente fica a praça Itália, e uma rotatória com um monumento em homenagem aos soldados e muitas flores.
Seguimos em frente passando por outros monumentos que nem são citados no guia que recebemos.
Chegamos no Cerro Santa Lucia, um dos pontos turísticos, onde fomos até o topo. No caminho, um sorvete para amenizar o calor. Após algumas fotos, descemos até o edifício do Arquivo Nacional e atravessando a avenida fomos conhecer uma feira de artesanatos.
Decidimos voltar ao hotel, passando pelo Parque Florestal, um imenso parque com alguns monumentos.
Ali próximo ficava a rua Pio Nono, onde o pessoal do hotel disse ser bom e barato para se comer. Todos os locais estavam cheios. Paramos num barzinho chamado Veneza, e pedimos um lanche de churrasco e batata fritas. A batata faltava vir boiando no óleo, pois eles não colocam uma toalha de papel no prato, e não devem deixar as batatas escorrendo um pouco também.
Ao chegarmos ao hotel, já por volta das 20:15h, ainda estava claro. Resolvi ir até um telefone publico ligar em casa para avisar que estava tudo bem. Após o banho, fomos até um supermercado (Ekono) que ficava a poucas quadras do hotel para comprar água, frutas e iogurte. Na volta, rapidamente dormimos.
Impressões iniciais: percebemos muitos casais namorando nos parques. A maioria deita na grama e fica lá, abraçados, se beijando…. Vimos também um tiozinho de camisa social com a gola virada para dentro (esquisito), e muitos adolescentes esquisitos também (roupas, costumes etc). Como era domingo, a cidade estava bem calma.
Não vimos muita sujeira jogada no chão, embora como em toda cidade grande, tem os locais menos agradáveis, com cheiro ruim etc.
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